A história de Capitólio começa em 1800 quando, na localidade conhecida como “Mata do Rio Piumhi“, dois portugueses – Machado de Faria e Gonçalves de Morais – foram atraídos pelo potencial daquelas matas até então intocadas e iniciaram a exploração da terra.
Perguntei ao nosso guia se para chegar até à Cachoeira Casca D’Anta andava-se muito e se o terreno era acidentado. Expliquei os motivos de minha preocupação, pelo seguinte: aos 73 anos de idade, e com todos os problemas impostos pelo tempo, não posso mais me dar ao desfrute de participar de uma trilha repleta de obstáculos nem que fosse asfaltada.
A pergunta foi de uma abestagem sem precedentes, porque já imaginava que o pior seria omitido, claro! Ou seja, sentí-me a própria Anta Cascuda e sem necessidade.
MORRO DO CHAPÉU, CAPITÓLIO – Neste 15/8/2019 o dia nos prometia belíssimas surpresas, mas não imaginávamos que vivenciaríamos momentos fantásticos e emocionantes ao cair da tarde e em comunhão com a natureza.
IMAGEM DESTACADA – Morro do Chapéu com as cores pintadas pela Natureza.
TUDO COMEÇOU quando o guia da excursão intitulada Cânions de Capitólio anunciou aos passageiros algumas opções de passeios organizados pelo próprio Hotel Engenho da Serra, onde ficaríamos hospedados.
IMAGEM DESTACADA – A imensa piscina formada pelas águas da cachoeira.
Chegamos à Amsterdam por trem e arrastamos mala até ao Canal Singel, onde ficamos hospedados no Singel Hotel. Mesmo nesse curto percurso em que apertamos o passo devido ao frio intenso, não ficamos indiferentes ao anúncio A’Dam Lookout no topo de um edifício que se destaca do outro lado do Rio IJ.
IMAGEM DESTACADA – A torre principal, onde estão os super balanços que ultrapassam o guarda-corpo do prédio.
COMO CHEGAR
Atrás da Centraal Station corre o Rio IJ. Este rio você atravessará “de grátis”, sempre que quiser, em balsas que ancoram em frente ao túnel construído especialmente para a circulação de bicicletas. Mas, atenção! Há balsas que se destinam a outros lugares, e a que levará você até ao A’DAM é a Buiksloterweg. E quanto ao túnel a que me referi, ele está à esquerda de quem chega à Centraal, a estação de trens.
As balsas demoram apenas 3 minutos para atravessar o rio e seu movimento de vai-e-vem é rápido. Caso o passageiro não esteja atrasado para fazer alguma coisa do outro lado do rio, não há necessidade alguma de correr para pegá-la porque outra já estará atracando.
O EDIFÍCIO
fica em diagonal ao Eye Film Museum e está colado ao This Is Holand – um prédio redondo, baixinho, escondido pelo A’Dam. São 21 andares em 100 m de altura assim distribuídos: 1 – No 19º há um restaurante redondo, panorâmico, aberto para almoço e jantar chamado MOON. Preços altos, em torno de €100.00 por pessoa. Horário: De 2ª à Domingo funciona de 12.00 h às 14.00 h e de 18.00 h às 21.00 h.
2 – No 20º pavimento há outro restaurante, só que mais descontraído: o M’ADAM, trocadilho muito bem bolado com o nome da torre cujo significado é Amsterdam’ DAnça e Música.
COMO CHEGAR À COBERTURA
Há duas alternativas: A ) Caso você queira vivenciar a experiência de subir no elevador que o leva ao 20º pavimento em 22 segundos e passar “por um Túnel do Tempo”, a recomendação é esta. O poço do elevador é dotado de iluminação especial muito interessante, cuja finalidade é provocar no passageiro a sensação de estar entrando em outra dimensão.
B ) Jantar neste restaurante do 20º andar, o Panorama Restaurant M’adam, só a partir das 18.00 horas. Requer reserva, que poderá ser efetuada em site próprio. Esta reserva inclui o acesso à cobertura, no 21º andar (Sky Deck do A’dam Lookout), de onde se desfruta belíssima vista de toda a cidade de Amsterdam.
Neste caso o visitante não precisará adquirir o bilhete para pegar o elevador “Túnel do Tempo” e nem terá a possibilidade de entrar em uma fila para ser fotografado em foto mico – reconheço que as montagens são interessantes.
Resumindo: a reserva do restaurante, que também abre para almoço, lhe dá o direito de subir gratuitamente pelo elevador. Agora, caso seu objetivo seja a foto mico e/ou somente apreciar a vista do terraço, deverá pagar para subir.
A entrada será a principal do A’DAM, localizada na Overhoeksplein, ou seja: a Praça Overhoek, a mesma onde estão localizados o prédio do Museu do Cinema, e o This Is Holand.
Os balanços do terraço do edifício estavam sendo montados no dia em que lá estivemos. Convenhamos, há de se ter muita coragem para se balançar naquele que é considerado o balanço mais alto do mundo – o Swing Over The Edge. Tradução: balançar sobre a aresta do prédio, literalmente.
INGRESSOS
Com horário agendado: €5 adultos e crianças. Os bilhetes deverão ser combinados com o ticket de entrada para o A’dam Lookout. Aquisição no próprio site do A’DAM, no balcão do caixa, ou no próprio terraço.
Estivemos em Amsterdam por conta de Keukenhof, em abril/2019. Eita Primavera friorenta, sô!… Chegamos a pegar – 2º! Nos dias em que o Sol deu o ar de sua graça, o holandês botou suas manguinhas de fora, literalmente, mesmo com a temperatura baixa.
No térreo, quase em frente ao prédio em questão, a disputa para ser fotografado junto de uma letra era grande, e por isso desisti de fotografá-la como imaginei. Ficará para a próxima.
💬 Metade de mim é viagem e a outra também. (Alê Joia, Four Trip)
Sabemos que o principal meio de transporte do holandês é a bicicleta e optei por começar por aí. Estatística de 2015 apontava Amsterdam com população aproximada de 821.752 habitantes. Outra estatística, desta vez efetuada pelo Dr. Vagner Landi, informa que há 880 mil bicicletas circulando contra 4 vezes menos o número de automóveis.
IMAGEM DESTACADA – Centraal Station, clicada na parte central do edifício.
Recentemente, em abril 2019, estivemos na Holanda e ouvimos comentários de que haveria uma protesto contra o número excessivo de automóveis nas ruas. Holandês já nasce pedalando, pode ter certeza. Ao colégio, ao médico, às compras, restaurantes, encontro com amigos, enfim, não importa para aonde vão, o veículo é a bicicleta. A família pedala unida. Cansei de ver idosos pedalando e imaginei a musculatura que os holandeses não devem ter nas pernas. Levam à risca o dito popular “Pernas, prá que te quero?”
Na Holanda não há ladeiras, mas há ventos fortes que obrigam os ciclistas a trocarem de marcha com a rapidez de quem pisca. São habilidosíssimos nesse quesito. O bicicletário ao lado da Centraal Station impressiona e leva à uma pergunta inevitável: – Como o ciclista encontra sua bicicleta naquela muvuca? Encontra!… O melhor de tudo é que sabe direitinho onde a deixou.
Nesta foto, clicada de longe, não dá para ter idéia da extensão do jogo de encaixe. Mas, na foto aqui de baixo, você já poderá ter uma idéia.
Acontece que após a Segunda Guerra Mundial os automóveis superaram as bicicletas em número, mas essa situação foi revertida graças à força do povo. Quem conta esse fato em pormenores é o brasileiro Daniel Duclos – saiba mais clicando no link.
TODO CUIDADO É POUCO para não ser atropelado por um ciclista ao chegar à Amsterdam. É verdade que eles dominam o trânsito, são respeitados por pedestres e veículos, dominam o guidão como se fossem de circo, mas o turista que acabou de chegar está mais por fora que bunda de índio e, tenho certeza, não ouvirá o tilintar das campainhas das bicicletas, que para começar, é fraco demais. Acontece que a destreza dos holandeses é tão grande quando estão montados em suas voadoras, que você só perceberá que está empatando a passagem quando ouvir o forte assobio de uma ventania passando por você: são eles, ziguezagueando ao seu redor, ou passando com a rapidez de quem furta a seu lado e matando você de susto. Daí, querido istepô, de susto em susto, em três dias mais ou menos você acostumará o ouvido e não precisará mais dar aquelas freadas de arrumação, ou subir “discostas” na calçada com a rapidez de quem rompe a barreira do som. Vai por mim! Lembre-se de que há quem esteja atrasado para chegar a seu destino e aí a velocidade imprimida nos pedais é maior.
NEM TODO CICLISTA É ORGANIZADO, e acaba largando sua bicicleta em qualquer lugar. Dê uma olhada:
Podem ter sido derrubadas pelo vento? Sim, podem. Mas, ninguém se preocupa em ajeitá-las. Ora, se não se preocupam nem com a bicicleta deles!, vão se preocupar com a dos outros?
Nesse tipo de bicicleta as crianças são transportadas com proteção contra chuva e vento. Há muitas idênticas circulando na Holanda. São quatro poltroninhas no carrinho.
Agora, fantástico mesmo foi termos encontrado essa jovem senhora, em Haarlen, transportando um jardim de infância nesse berço da bicicleta. Não havíamos visto a criança maior na garupa; quando o vimos mais surpresos ficamos com a coragem e a força desta jovem bonita e simpática que, ao me ver filmando a cena, sorriu para a câmera como se dissesse: – É isso aí!…
MAS AMSTERDAM NÃO VIVE APENAS SOB RODAS DE BICICLETAS!
Amsterdam é farta em transportes públicos: você poderá se servir de tram, trem, metrô, ônibus, bicicleta, moto, e, mais recentemente, os tais patinetes que também largam em qualquer lugar. Os trens dispensam comentários. Há trilhos para tudo que é cidade da Holanda e ainda os que atravessam as fronteiras para a Bélgica e a França. A companhia ferroviária nacional da Holanda é conhecida como Nederlandse Spoorweegen (NS). A Holanda conta com mais de 2,8 mil quilômetros de ferrovias! Os bilhetes de trem podem ser comprados com antecedência pela internet ou nos guichês das estações. Todos os trens são confortáveis, mesmo os mais simples – os trens “urbanos”. Brasileiro que entra pela primeira vez em um trem desses não acredita que se trata do trem popular.
Agora, surpreendente mesmo, é a falta de educação dos jovens holandeses quanto ao hábito que você vê acima. Não estão nem aí! Vimos dezenas de jovens com os pés em cima de bancos.
Não importa se o assento é de madeira, cimento ou estofado, mal se aboletam colocam logo o pé em cima do banco. Você não imagina a vontade ferrenha de dar um tapa com toda força nos pés desses inconvenientes. O pior é que encontramos essa cambada no mundo todo. No Brasil, então… nem se fala.
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O mapa no início da postagem indica a Centraal Station de Amsterdam porque é lá, na frente da estação, o ponto final de várias linhas de tram (o bonde holandês), de trem, metrô. As balsas, que funcionam gratuitamente, ancoram no cais; ou melhor dizendo, no calçadão do Rio IJ, que se localiza atrás da estação.
Há outros pontos de embarque em balsas, mas esta é a mais utilizada pelos turistas: a Buiksloterweg, que só não transporta automóveis. A travessia dura apenas 3 minutinhos e o vai-e-vem não demora.
A CENTRAAL STATION, como não poderia ser diferente, encontra-se sobre uma das centenas de ilhas construídas pelos holandeses. Basta dar uma olhada no mapa de Amsterdam para que se tenha idéia de toda a Holanda. É muita água!!! Não é à toa que os melhores práticos do mundo são holandeses. Aprenderam a dominá-la e não tem prá ninguém. A estação foi construída pelo mesmo arquiteto que construiu o Rijksmuseum – Pierre Cuypers -, em estilo neo renascentista holandês.
Esta passagem indica o lugar que o turista encontrará do outro lado: o Rio IJ, onde ancoram as balsas que atravessam o rio em 3 minutinhos.
No hall dessa passagem, pelo lado da Stationsplein (a parte da frente da estação), há uma maquete que indica onde estão situadas todas as lojas da Centraal Station, bem como as plataformas, as passagens de pedestre, escadas rolantes, estacionamento de ônibus, entradas das estações de Metrô, o restaurante 1e Klass… A maquete é sensacional! Fotografe-a, e não se perderá nos corredores da Centraal. A estação é muito bem dotada de comércio; são muitos corredores, e com a foto da maquete ficará mais fácil saber onde você está. Não visitamos a estação como deveríamos, mas não faltará oportunidade.
Ao lado da maquete encontra-se este painel, dividido horizontalmente em duas partes. Na parte de cima há indicações apenas dos lugares onde comprar comestíveis, tais como cafeterias, lojas especializadas em lanches (sucos e sanduíches), etc. A parte inferior indica a localização dos diversos tipos de lojas, tais como: aluguel de bicicletas, boutiques, supermercados, lojas de flores, de presentes…
A estação dispõe de bilheteria, o que garante sua viagem caso tenha se esquecido de comprá-la pela internet.
Um dentre os mais conhecidos supermercados holandeses também se instalou na estação. Pode não parecer, mas facilita a vida de quem ainda tem que enfrentar o dragão, isto é: o fogão, ao chegar a casa.
ATENÇÃO: todos! os banheiros são pagos, até mesmo os dos restaurantes, e o usuário poderá pagar com moedas ou cartão de crédito ou Travel Money. Cartão de Débito, evidentemente, apenas para quem seja cliente de algum Banco Holandês. Os banheiros são bem iluminados, limpíssimos, arrumados, bem municiados com sabonetes e papéis. Alguns ainda disponibilizam produto especial para o usuário higienizar o assento do vaso sanitário, se assim o desejar.
A estação é muito grande! Como na mesma plataforma, normalmente, param dois trens com destinos diferentes, nos corredores há indicações da hora da partida dos trens, bem como em qual plataforma está parado, e ainda: se o acesso se dá pelo lado direito ou esquerdo do corredor principal da Centraal. Dependendo do lugar a que se destina, a diferença entre os horários de partida é mínima. Isso significa que se você perdeu um trem, logo depois já poderá pegar outro.
ACIMA: Observe que os ônibus ficam no mesmo nível que as plataformas dos trens. De acordo com o que foi dito, os acessos – ônibus e trens – são por intermédio de escadas rolantes (ou não), e elevadores para portadores de deficiência física.
BALSAS Repito: dos fundos da estação e bem em frente a um túnel construído na lateral esquerda da Centraal, direção Rio IJ, partem as balsas.
O CUYPERSPASSAGE ou Tunel de Bicicleta, de 110 m de comprimento, é o nome dessa passagem a que me referi. Na parede da direita, direção IJ, há um mural belíssimo criado pela artista Irma Boom, composto por 77.000 azulejos pintados à mão. Antes da inauguração desse túnel, os ciclistas trafegavam ao redor da estação para chegarem até as balsas ou, em sentido inverso, à frente da estação: Stationsplein.
Os ÔNIBUS são acessíveis por escadas rolantes (ou não) na parte Norte (junto ao Rio IJ). De lá partem para diversos lugares, incluindo ônibus para Zaanse Schans.
Já escrevi na postagem de Zaanse, mas não me custa lembrá-los a respeito do painel ilustrativo acima. Cada ônibus parte de um ponto designado por uma letra e o objetivo do painel é mostrar em que ponto/letra estacionará o ônibus onde você embarcará.
O 391 foi o que nos levou até a Vila de Moinhos Zaanse, e estava parando na letra L. O painel anuncia também os horários de chegada dos ônibus. Não há atrasos nem nas chegadas e nem nas partidas.
BONDES (Trams) e METRÔ têm pontos em frente à Centraal. São 9 linhas de tram: 12, 17, 13, 11, 2, 14, 4, 24, 26. Mapas da cidade informam todos os circuitos dessas linhas, bem como as direções percorridas pelo Metrô, que dispõe de 5 linhas. Uma particularidade muito interessante chama atenção: o paralelismo que acontece em algunstrechos com as cinco linhas, permitiu que muitos acessos entre elas fossem construídos, incluindo passagens para uma linha de trem. O mapa abaixo ilustra bem isso. Observe as linhas 51, 54 e 53 – são interligadas em 6 estações a partir da Centraal Station, sendo que, na 5ª estação, há acesso para a linha férrea que poderá levá-lo até ao aeroporto.
Há vários tipos de bilhetes de transportes (clique aqui e saiba mais com o brasileiro Daniel Duclos) em Amsterdam, mas quando não usávamos a “Viação Canelinha” só andávamos de tram. Comprávamos sempre ao embarcar, com Travel Money ou Cartão de Crédito. Cartão de Débito, só se você tiver conta em algum Banco Holandês. Moeda corrente NÃO É ACEITA para aquisição de bilhetes de transporte.
TRAMS: PORTAS e BOTÕES. Há portaS destinadas para entradaS e para saídaS. Em frente à porta de entrada, que normalmente fica no vagão do meio do tram, há um balcão de venda de passagens. Facilita muito, caso você não tenha adquirido nenhum tipo de cartão de transporte por antecipação. Era nesses balcões que comprávamos nossas passagens sempre que utilizávamos o bonde. Não compramos nenhum tipo de cartão de transporte especial por não acharmos vantajoso. Digamos que tenhamos adquirido um cartão com validade para 24 horas. Legal! Neste espaço de tempo poderíamos embarcar em tantos ônibus e/ou bondes enquanto o cartão estivesse na validade. Acontece que sempre íamos de tram para algum lugar e quase sempre voltávamos a pé. Ou seja: caso optássemos pelo cartão de 24 horas, estaríamos perdendo $$$. Todos os cartões, obviamente, começam a contagem do tempo assim que você o valida pela primeira vez. São mais em conta, é verdade, mas mesmo assim poderá não ser vantajoso se você não o aproveitar como convém.
AQUISIÇÃO de PASSAGENS NO PRÓPRIO TRAM Dependerá do tamanho do veículo a inclusão desse balcão. Bondes pequenos não contam com esse serviço; nesse caso, o próprio condutor venderá a passagem. Esse bilhete poderá ter diversos tipos de validade e por isso você deverá informar na hora da aquisição qual o tipo de bilhete desejado. Comprávamos sempre cartões de uma hora. Há bilhetes de 24 h, 48 h, uma semana, enfim, vários vencimentos conforme já foi dito acima.
BOTÃO VERMELHO PEQUENO, BOTÃO VERDE, BOTÃO GRANDE VERMELHO As passagens devem ser compostadas nesse botão grande, redondo e vermelho que aparece na foto. Basta encostá-las no botão que ele emitirá um som parecido com campainha de bicicleta! Caramba! Um “plinzinho” daqueles até dentro do bonde!… Pode isso, Arnaldo? Pode. Serve para validar a entrada do passageiro. Todos têm que cumprir esse ritual nos ônibus e trams. Não temos experiência de viagem em Metrô, mas imagino que haja algum processo semelhante para registrar entrada e saída dos passageiros.
SALTAR Segundos antes de chegarmos ao ponto onde iríamos descer, levantava-nos e pressionávamos o tal botão vermelho. O vermelhopequeno, que é do mesmo tamanho do botão verde que você vê na foto. Quando o bonde parar, pressione o botão verde para que a porta se abra. Catraca aberta, novamente encoste o cartão (a passagem) no botão grande vermelho para registrar sua saída. Parece complicado, mas não é.
O RESPEITO AO CONSUMIDOR na maioria dos países europeus é digno de nota. Amsterdam é digna de aplausos. Observe os monitores. Há alguns deles nos bondes (trams) e nos ônibus. Anunciam não apenas todas as paradas até o destino final, bem como o horário em que o veículo irá parar em cada uma delas.
No exemplo abaixo: estávamos parados da Praça Dam às 15.16 h, e no monitor já havia a previsão de parada na Centraal Station ( a estação seguinte à Dam) às 15.21 h. Dificilmente erram!
No ponto final, em frente à Centraal Station, o monitor informa quais os ônibus, linhas de tram, Metrô e balsas estão no entorno.
E como só não são perfeitos porque são modestos, destinos e horários das próximas saídas de trem também são informados nesses monitores. É demais!…
Imagem obtida no Google Maps.
VIAÇÃO CANELINHA é como costumo chamar minhas pernas quando ando a pé. Usávamos o bonde (tram) para distâncias um pouquiiinnnho maiores, ou então as canelas. Metrô é condução rápida, mas não lhe oferece oportunidade de saber por onde está passando. Tudo dependerá de escolhas.
Informações preciosas a respeito dos meios de transporte você poderá obter clicando aqui: trata-se da máquina comandada pelo brasileiro Sr. Daniel Duclos – um site fantástico para ninguém botar defeito.
O assunto Keukenhof já deu o que falar, filmar e fotografar, mas a gente sempre acaba lendo alguma novidade em algum lugar – e esta é a questão desta postagem.
IMAGEM DESTACADA: Tulipa BRASIL, uma das raridades da estufa.
Tenha certeza de que um dos passeios mais belos, atraentes e inesquecíveis na Holanda fica nas proximidades de Amsterdam e chama-se ZAANSE SCHANS, onde o interessado poderá chegar de trem ou de ônibus.
Não fizemos o trajeto de trem – e explico logo abaixo o motivo -, porque o ônibus nos deixou na porta deste Paraíso. E para você saber como saltar na entrada do parque, basta seguir o roteiro que indico abaixo.
IMAGEM DESTACADA – Clique na beira do Rio Zaan.
COMO CHEGAR DE TREM
No mapa acima você pode ter uma idéia do trajeto feito por trem, marcado em linha vermelha. O roteiro feito por ônibus o Map marcou em cinza. Ressalto que ambos saem da Centraal Station, a estação ferroviária de Amsterdam.
O TREM
segue na direção Uitgeest. Observe as indicações que é para não seguir até ao final da linha! Convém consulte no site da NS os horários de partida e o preço da passagem. O site é bastante informativo e avisa caso haja algum imprevisto. A viagem é curta (são menos de 20 minutos) e o preço do bilhete é menor que o ticket do ônibus (cerca de 5 €). Entretanto, você terá o inconveniente de ter que saltar em Koog-Zaandijk (vide mapa) e andar a pé um bom pedaço. Não é nada parecido como atravessar o Saara, mas terá que caminhar um pouco.
OBS: há um trem que vai direto para Uitgeest! Não embarque neste expresso! Embarque no “parador”!
COMO CHEGAR de ÔNIBUS
Aí, é moleza!…Caminhe até a parte de trás da Centraal Station. Neste local você estará na margem do Rio IJ, que cito apenas como uma referência. Suba as escadas rolantes. “Niki” você sair da escada, já estará em uma “rodoviária” onde param ônibus para diversos lugares, incluindo o que vai para Zaanse.
Um dos indícios de que você chegou ao lugar certo é o teto transparente que aparece em vários cartões postais, e onde se lê AMSTERDAM em letras garrafais pintadas em vermelho. Ou seria laranja?
E como país organizado (ou quase) é outra coisa, observe a foto acima! Vários painéis desse tipo você encontrará em lugares estratégicos nesta rodoviária. E como os locais de embarque são muitos, estes painéis indicam a letra do ponto onde estacionará o ônibus em que você embarcará. Melhor dizendo: neste painel maior que na foto está no centro (Vertrek Bussen), a coluna da direita informa o tempo que falta para os ônibus chegarem. Em nosso caso, fomos para o ponto letra L porque nosso destino era Zaanse Schans, linha 391, e que chegaria em 2 minutos.
O EMBARQUE
decepcionou-nos pela desorganização. Não há filas para embarque e por este motivo ninguém respeita ordem de chegada! Na hora em que o ônibus encosta não chega a ter tumulto, ninguém corre, mas o pessoal embola na porta e o embarque é feito de qualquer maneira. E não pense que vão ceder lugar aos mais velhos porque será difícil. Esse é o tal “quase organizado” a que me referi.
EM CASSIS, no SUL DA FRANÇA,
aconteceu de eu e meu fiel escudeiro sermos os primeiros a chegar ao ponto do ônibus para Marseille. Esperamos pelo dito cujo por aproximadamente duas horas, e na hora do embarque quase ficamos do lado de fora! Não dá para entender o porquê de tanta falta de respeito, de tanta desorganização.
MAS, VOLTEMOS PARA AMSTERDAM. Se por acaso você não tiver nenhum dos tipos de cartão de transporte (são dezenas de cartões que circulam na Holanda e é um rolo danado), não se aflija: você, com seu cartão de crédito ou com seu travel money, tranquilamente, pagará sua passagem diretamente com o motorista, sem problema algum. A tarifa é ponto-a-ponto.
Bom! Você achou o ponto para Zaanse e tá lá esperando o ônibus que chegará em 2 minutos, lembra? Acontece que, caso você tenha saído da escada rolante e passado direto sem observar o painel Vertrek bussen, não se preocupe porque em cada ponto também há indicações das próximas saídas para os lugares de destino. Portanto, caso você marcou bobeira porque se enrolou e não conseguiu embarcar porque passaram na sua frente e o ônibus encheu, o painel indica o horário de partida do próximo busão. Portanto, istepô, não tem erro porque os ônibus partem de 15 em 15 minutos. Informações no site www.bus391.nl.
PARTIU ZAANSE!
Neste itinerário você verá uma cidade totalmente diferente da conhecida Amsterdam dos prédios tortinhos, porque uma nova cidade está sendo erguida na parte norte. Surge uma Amsterdam totalmente moderna com espaço e liberdade até para se estender um varal na varanda para secar roupas.
OBS: É neste mesmo ponto em que você desceu que embarcará no ônibus 391 para voltar para a Centraal de Amsterdam. A tarifa é ponto-a-ponto!
Entramos no museu apenas para tomar um café, e decidimos que após nossa visita ao parque o visitaríamos.
Porém, para nossa surpresa, a loja de artesanatos cedera lugar a um pequeno auditório com direito a todo o aparato necessário para a apresentação de algo importante. Havia cavalete, quadro negro, cadeiras confortáveis, material para anotação e muitos etecéteras. Resumo: perdemos a visita ao museu, não vimos a lojinha, e o Café já estava fechado porque só funcionava até as 17.00 h.
O QUE VER EM ZAANSE SCHANS
1 – COMPRAS
Logo após a pontezinha acima, à direita, há uma loja interessante chamada Vrede. Não nos demoramos na loja devido ao atendimento rude de parte de uma senhora que me pareceu ser a dona do pedaço. E como não era a única loja na vila, batemos em retirada até mesmo porque os preços não combinavam com nosso orçamento.
2 – WEVERSHUIS – Museu Histórico.
Trata-se de uma fábrica de tecelagem doméstica e artigos para presentes. Não a visitamos e nos arrependemos. Saiba mais clicando aqui. Abre diariamente, de 10.00 h às 17.00 h
3 – RESTAURANTES
Neste espaço há dois deles. No primeiro plano, onde se vê mesas e cadeiras ao relento, foi onde almoçamos uma sopa e um sanduíche. Não fizemos fé, mas estavam divinos! Chama-se De Twee Koppige Phoenix.
O recheio do sanduíche não era farto, mas foi suficiente para saborizar o pão super apetitoso. Meu pai costumava dizer que o melhor tempero do mundo é a fome. Será que foi este o caso?
Na parte de trás do De Twee Koppige Phoenix, bem colado, fica outro restaurante: o De Kraai, onde chegamos a entrar, olhar…, mas havia um forte odor de gordura no ar e por isso ficamos no vizinho e não nos arrependemos.
Na hora do almoço, em torno de 12.00 h, o restaurante da sopinha estava lotado. Optamos por continuar nossa visita à vila para depois voltamos, e por isso acabamos almoçando tarde. Em compensação, quase não havia mais ninguém no restaurante. Valeu!
Gordas ovelhas convivem, pacificamente, com patos reais que convivem com cisnes. Todos convivem com humanos que nem sempre sabem conviver com a natureza – integração quase total.
4 – ANTIQUÁRIO
Para os jurássicos iguais a mim que preservam tudo que é antigo, aproveitam tudo, e adoram um restauro, será uma visita ao Paraíso.
Dentre as peças de porcelana fabricadas pela Royal Delft (foto) e artesanatos, destacam-se peças antigas tais como louças, bengalas, este cavalinho de madeira (foto abaixo), e lindas bonecas.
5 – BAKERY MUSEUM “The Gecroonde Duyvekater” – Museu da Padaria.
Horário: De 3ª a domingo, de 10.00 h às 17.00 h.
6 – INDIE’S WELVAREN SPICE WAREHOUSE – Specerijmolen De Huisman.
Trata-se do moinho especializado na moagem de pimenta do reino, açafrão, cravo, canela, gengibre e outros condimentos. Ao nos aproximarmos do lugar onde fica este moinho, o perfume da canela que estava sendo moída tomava conta do ar. Ao entrarmos me senti como se estivesse viajando no tempo. O moinho também oferece barras de chocolates finamente embalados. Além disso, comercializam formas originais para os interessados em fabricar chocolates caseiros.
7 – PUERTO WINDMILL CRUISES – Passeio Pelo Rio Zaan.
Adquirimos os bilhetes na hora, mas você pode adquiri-los, antecipadamente, clicando aqui. Os preços não assustam: 6 € adultos e 3 € crianças. O passeio dura 45 minutos, e você poderá acompanhar os pontos visitados em um aplicativo que o comandante indica para você baixar no celular e sintonizar seu idioma.
Como não consegui fazer essa manobra radicalíssima no meu celurássico (celular jurássico), o amável senhor captou minha mensagem e emprestou-nos o dele. Cada um de nós ouviu as explicações do roteiro com uma parte do fone de ouvido. Nada de excepcional. Estou sempre me prometendo não fazer mais passeios de barcos desse tipo, mas, como não tenho personalidade forte, eu mesma me saboto e acabo embarcando nessas canoas. Tenha idéia do passeio, clicando aqui.
Nossa sorte foi termos ocupado o primeiro banco. Não fosse assim, o senhorzinho não teria visto minha dificuldade para sintonizar o aplicativo, e ficaríamos, do barco, a ver navios.
O aplicativo instrui o passageiro a respeito da origem do lugar, dos moinhos e o que fabricam. Abordou o porquê de o moinho da foto abaixo ser desprovido de pás. Trata-se de um detalhe interessante que a tansa aqui não anotou por confiar na memória e depois esqueceu.
8 – De KAT.
Este é o moinho que produz óleo de pinho e pigmentos. De produtos para venda vimos apenas o óleo. Funcionamento do moinho: clique aqui e saiba mais.
TODO CUIDADO É POUCO… Aqui você vivencia justamente o contrário do que diz aquele dito popular ” Prá baixo todo santo ajuda”. Escalar os degraus até que foi fácil. Agora, descer, é que foi o problema. Desci “discostas”, mermão! Até me aventurei a descer de frente, mas é impossível porque o calcanhar não permite que se encaixe o pé na lâmina da persiana. Ao sentir que não havia como apoiar todo o pé no degrau, optei por descer “discostas” e olhando prá baixo.
Cheguei a bater com a testa em um dos degraus, as pernas tremeram, mas valeu demais. Foi pior que subir escada de navio cargueiro vazio.
AVISO AOS NAVEGANTES
É justamente por esta escada que você acessa a parte mais interessante do moinho, ou seja, o lugar onde ficam as engrenagens e a varanda. Lá de cima vislumbra-se uma vizinhança que rende belas fotos, exclamações, e que o leva a agradecer a Deus por aquele momento lindo. As pás dos moinhos trabalham em silêncio, fato que me chamou bastante atenção. Não ouvi nenhum ruído. Nem o do vento assobiando nas lonas das pás. Nos vídeos, sim, ficaram bem audíveis por conta da sensibilidade do microfone da máquina filmadora.
Os animais, conforme citei acima, já se habituaram com a presença dos seres ditos humanos e se aproximam sem receio. Este cisne foi um deles. Parei ao vê-lo que se aproximava, e por pouco ele não pisou no meu pé.
Neste espaço atraente dois profissionais mostravam como fabricar tamancos de maneira artesanal. A atração é imperdível por conta do processo utilizado. Neste mesmo espaço há exposição e venda de tamancos maravilhosos.
TAMANCOS REGIONAIS
Em algumas vitrines há informações muito interessantes a respeito desse tipo de calçado ainda tão admirado e decorativo. No fundo dessa vitrine há um mapa que mostra tipos de tamancos de acordo com a região da Holanda.
Tradicionalmente, cada região tinha seu próprio estilo de sapato de madeira. Forma e trabalho executados nos calçados eram pormenores que denunciavam a que região pertencia quem o calçava. Havia tamancos para diversas ocasiões e, dentre elas, os dominicais destacavam-se mais por sua beleza que por sua utilidade. Esta diversidade de estilos de tamancos existe até hoje.
Como a plateia é pequena e os interessados em assistir à fabricação dos tamancos são muitos, os artesãos se revezam para mostrar como moldam a madeira utilizando-se de máquinas. Clique aqui e saiba como. As peças são trabalhadas uma a uma, mas, rapidamente, um pedaço de madeira transforma-se em um calçado. A entrada é “de grátis”.
Alguns modelos impressionam pela similitude com modelos de sapatos atuais e este tamanco preto é um exemplo. Se eu desconhecesse a matéria prima deste modelo, pensaria tratar-se de um sapato social fabricado em couro. Gasto pelo tempo, evidentemente, mas de couro.
O modelo dessa “sandália” preta vê-se em muitas vitrines de calçados masculinos, e o mais interessante é que as fábricas de calçados lançam esse modelos como sendo “novidade”.
E para nossa surpresa, um tamanco originário de Teutônia, município do Rio Grande do Sul, decorava a vitrine! Bah, guri, que emoção!
Esta cidade é considerada um dos polos moveleiros do Estado. Para que tenham idéia, são 50 empresas no total. Adoramos vê-lo na vitrine. Ao lado esquerdo do brasileirinho colocaram um tipo de calçado que já vi à venda no Brasil, porém, fabricado com uma diferença: no calçado brasileiro acrescentaram uma tira de couro na altura do peito do pé. E o chinelo da direita, dispensa qualquer comentário.
O local onde os profissionais mostram como os tamancos são fabricados. Um a um são moldados, primeiramente, nas máquinas da direita. É onde o calçado ganha volume e modelo – o tamanco propriamente dito. E na máquina da esquerda, moldam as cavidades onde entram os pés.
10 – HOLANDA – MUITO ALÉM DOS MOINHOS – Clique aquie saiba porquê.
Nosso objetivo era visitar Keukenhof, o jardim que é considerado o mais bonito do mundo. Visitamo-lo em esquema especial, cujo passo -a-passo está em outra postagem que você pode visualizar clicando aqui. Mesmo que não soubesse da existência do famoso parque, a visita a Zaanse Schans teria valido a viagem.
Foi a amiga Angela que também nos despertou curiosidade para conhecer Keukenhof. Da mesma maneira que a viajante se encantou pelo parque por intermédio de imagens, também fomos despertados por fotos e por seus comentários.
IMAGEM DESTACADA –Final Feliz de um trabalho planejado e executado com amor. Muito amor.
Em 14/4/2019 fomos para Giethoorn em excursão adquirida pela Viator. Muitas empresas de turismo operam esse passeio, mas nenhuma com guia falando português. A Viator foi a primeira que encontrei após exaustivas buscas na internet, e por isso adquirimos nossos bilhetes. Lá embaixo explico melhor a meia esparrela em que caímos.
IMAGEM DESTACADA – Giethoorn.
O PONTO DE PARTIDA foi em frente ao Hotel NH Collection Amsterdam Barbizon Palace, às 10.30 horas, no lado oposto à Centraal Station – fácil de ser encontrado. O veículo era um micro-ônibus. Atravessamos o Rio IJ por um túnel subaquático em direção a um monumento extraordinário que gostaria que meu fiel escudeiro conhecesse, mas não sabia como chegar até lá: O Afslutdijk, uma grata e inesperada surpresa.
LEMBRANÇAS Aconteceu, que há muitos anos apareceu um livro lá em casa que explicava em pormenores a construção da Holanda, e a partir daí fiquei fã dos holandeses. Imaginar que um país foi construído inteiramente pela mão do Homem despertou-me curiosidade. Mal sabia que após longos anos, em 1986, eu passaria pelo Afsluitdijk e, como não poderia ser diferente, lembrei-me do tal livro que tanto havia me impressionado. O dique tem 32 km de extensão e foi construído de modo artesanal, considerando a época em que foi erguido.
PARÊNTESIS Ocorreu que com o passar dos anos meus alvos mudaram. Mala também viaja, e agora estou viajando como uma delas e me sentindo ótima! Exemplo? Museus. Chega! Retornei a dois dos principais de Amsterdam só para acompanhar meu companheiro de viagem. Seria injusto não estar a seu lado em uma hora enfadonha dessas, mas…era sua estréia na Holanda e tive que considerar. Museus não me atraem mais. Mas, vai daí que, como não tenho personalidade, acabei descolando um, chiquérrimo, para quem gosta de bolsas e carteiras e aprecia o babado. Conto mais tarde.
I – AFSLUITDIJK – O DIQUE! Hoje temos uma enciclopédia fantástica, à disposição na internet, onde você poderá obter informações surpreendentes a respeito da construção da respeitável obra que é considerada a maior da engenharia civil, e projetando os Países Baixos no cenário mundial da Engenharia Marítima. Ufa! Digo com toda segurança que você ficará impressionada (o) com a técnica utilizada na construção do dique. Ressaltos para a data da construção da obra, as dificuldades que tiveram que vencer e qual o objetivo da construção desse imenso paredão. Clique aqui e admire a técnica utilizada nesse trabalho construído totalmente sem auxílio de apoios sofisticados tais quais conhecemos atualmente! Essa obra fantástica, inaugurada em 25/9/1933, liga o norte da Holanda do Norte à Frísia.
II – AFSLUITDIJK – O DIQUE fecha e separa o Lago Issel (IJsselmeer) – de água doce, à direita de quem vai em direção à Frísia -, do Waddeneilanden (Mar de Wadden ou Mar Frísio), localizado à esquerda de quem vai para Giethoorn (não quis repetir “Frísia”). O lado em que está o Lago Issel é mais baixo que o lado em que está o Mar de Wadden. Este mar fica entre as Ilhas Frísias e o Mar do Norte por um lado; pelo outro, pelas costas neerlandesa, alemã e dinamarquesa. Como esse mar é formado por planícies marítimas, sua profundidade é mínima, sendo possível atravessá-lo a pé (continente/ilhas-continente) durante as marés baixas.
No lado mais alto do dique, onde está o Mar Frísio ou Mar de Wadden, repito, há uma estátua em homenagem ao Dr. Ir. Cornelio Lely – engenheiro civil que liderou os técnicos que estudaram a possibilidade de construção desse dique no golfo Zuiderzee.
O VLIETERMONUMENT está localizado justamente no trecho do dique em que a obra foi considerada terminada – seu fechamento, em 1932. Representa os trabalhadores que cortavam e empilhavam as pedras de basalto com as quais erguiam as paredes para construir o famoso dique (onde buscavam essas pedras é outra história). Na parte superior da obra, lê-se o seguinte: “Um Povo Que Constrói Seu Futuro”. Faz todo sentido…
GIETHOORN Daqui seguimos direto para um restaurante muito bom chamado Holland’s Venetie – Veneza Holandesa, como é conhecido o vilarejo Giethoorn.
Espaçoso, vários ambientes à disposição do cliente, limpo, e comida excelente. O atendimento foi demorado, acabamos sendo os últimos a serem servidos, mas… isso acontece. Não por termos demorado na escolha, pelo contrário. Os garçons é que não tiveram pressa em nos atender e recolher nosso pedido.
Agora sim, chegamos ao charmoso vilarejo, afastado em 120 km de Amsterdam. Do Holland’s Venetie ao ponto de embarque de onde saem as barcaças para os passeios pelos canais do vilarejo – Botenverhuur Koppers (aluguel de barcos Koppers) – foram apenas 3 minutinhos no micro-ônibus. Esse longo cais – na verdade, um calçadão -, chama-se Dominee T. O. Hylke Maweg. Lá encontram-se vários restaurantes, lojas especializadas em queijos, creperia, sorveteria…
ATENÇÃO, QUE É PARA NÃO MARCAR BOBEIRA! O anúncio da Viator, informando que o passeio seria com guia falando português, não incluía nenhum guia falando nosso idioma no passeio de barco! Como nenhum dos dois istepores fala inglês, ficamos a ver navios (e barcos) nos canais. Pensamos que ouviríamos todas as narrações do passeio em português, mas pensamos errado. Estão avisados!
O HERTOG JAN DE RIETSTULP
Ambientes abundantes em madeira trazem beleza e aconchego quando bem colocados. É o caso. Esse restaurante foi decorado como se fosse a jala de jantar de uma casa e não o salão de um restaurante. Em mesa bem grande, várias pessoas jogavam cartas, enquanto outras (incluindo nós dois) curtiam seus pratos.
Não só o ambiente nos pareceu familiar. O tratamento dispensado pelos funcionários da casa também era bem descontraído sem ser indiferente. Não me lembro de ter me sentido tão à vontade em um restaurante. Gostamos imensamente de tudo.
Nessas pequenas ilhas encontra-se diversos tipos de comércio: hotéis, restaurantes, lojas de souvenirs e muitos etecéteras. Há vários campings e dois museus, se não me engano. Um deles trata-se de uma fazenda histórica – o Museum Giethoorn ‘t Olde Maat Uus. E mais: uma empresa de organização de eventos, a Recreatiebedrijf Geythorn; uma agência de aluguel de cabanas – Vakantiehuisje Giethoorn ; uma casa para aluguel em uma ilha do LagoBovenwijde, com capacidade para 56 pessoas e ainda barcos à disposição (The Kraggehuis). Há muito o que ver, incluindo uma igreja em uma dessas ilhotas. Carros não circulam, obviamente. Entretanto, há trilhas por onde andar a pé ou de bicicleta, e 180 pontes para você poder chegar onde bem entender. Quem sabe tudo, mas tudo mesmo a respeito de Giethoorn é a brasileira Roberta Landeweerd que administra o Holandesando. 1- Lá você saberá como alugar barcos e o porquê de não ser uma boa deixar para alugá-lo “in loco”. 2- As modalidades de esporte aquático de que você poderá desfrutar também estão explicadinhos e fotografados! 3- Como chegar de trem e ônibus saindo de onde você estiver, e… 4- Sugestão para você combinar o passeio de Giethoorn com Enkhuizen.
Ah! Quase ia me esquecendo: mesmo sem entender patavinas do que disse o timoneiro, o passeio vale à pena. É por isso que recomendo:
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