FRANÇA . COSTA AZUL . GRASSE e CANNES – Perfums e Festival du Film – O Glamour Está No Ar.

 

GRASSE e CANNES

são duas cidades do sul da França que se projetaram pela Arte; ambas localizam-se no Departamento dos Alpes Marítimos. A primeira é famosa pela perfumaria, e a segunda fez sucesso por abrigar Festivais de Cinema.

IMAGEM DESTACADA – Esta vitrine mostrava marcas conhecidas de fragrâncias, e nas etiquetas constavam o nome do perfume, a marca, o nome do perfumista, o do desenhista da embalagem, o ano de lançamento, o país de origem e a composição da embalagem: vidro e plástico ou apenas vidro.

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FRANÇA . PROVENCE . AIX-EN-PROVENCE – Paris /Aix em TGV . Marseille/Aix Em Trem Comum. História, Lavandas e Girassóis . Passeio Imperdível!

 


FOTO DESTACADA – Plataforma da Estação de Trem de Aix-en-Provence


UM POUCO DE HISTÓRIA

Aix-en-Provence é uma cidade fundada em 122 A.C. que conta atualmente com mais de 140 mil habitantes.
Inicialmente, a localidade  recebeu o nome de Aquae Sextiae, em homenagem ao romano Gaius Sextius Calvine que até hoje tem seu nome lembrado devido a um spa da cidade – o Thermes Sextius.  Neste local funcionava uma terma romana da qual ainda se preservam algumas ruínas.

 

 


ROTEIRO DESTE DIA
Aix-En-Provence; Oppède-Le-Vieux; Coustellet; Gordes e Loumarin.

Aix en Provence (que se traduz como “Águas de Provence”) faz jus a seu nome devido à abundância de água existente na cidade.
Só no Cours Mirabeau são três fontes, onde a mais importante é a Fonte Mousse devido a uma característica especial: suas águas não congelam no inverno devido à temperatura de sua água que permanece sempre em torno de 27 graus.

De todas, a maior e mais conhecida é a La Rotonde, no Centro de Aix, e a dos Quatro Golfinhos. Esta fica escondidinha na Praça de mesmo nome, e é acessível pela rua 4 de Setembro. Na Place des Albertas há outra fonte, alcançável pela rua Espariat. Saiba mais clicando aqui.

 

Fonte dos Quatro Golfinhos.
Fonte dos Quatro Golfinhos.

 

Fonte Mousse no Cours Mirabeau. A temperatura constante de sua água é de 27 graus, não importa a estação do ano.
Fonte Mousse no Cours Mirabeau. A temperatura constante de sua água é de 27 graus, não importa a estação do ano.

La Rotonde - chafariz do centro de Aix, na Praça General De Gaulle.

 La Rotonde, no Centro de Aix, localizada na Place Général De Gaulle. É encimada por 3 estátuas. A que está voltada para o Cours Mirabeau representa a Justiça. A que representa a Agricultura está voltada para Marseille, e as Belas Artes está em direção a Avignon.


AIX-EN-PROVENCE

PAUL CÉZANNE

O filho mais famoso de Aix foi o pintor pós-impressionista Paul Cézanne, nascido em 19 de janeiro 1839.
A casa onde nasceu, a loja de chapéus de seu pai e o atelier onde trabalhou por apenas quatro anos (de 1902 a 1906) estão em perfeitas condições para visitação.
Inúmeras telas e aquarelas com o motivo da Montanha Sainte Victoire não deixam dúvidas de que era seu foco predileto. Em mais de 80 obras Cézanne evidenciou sua paixão por esta montanha. Dez de seus trabalhos estão expostos no Museu Granet, próximo à Fonte dos Quatro Golfinhos.

DELACROIX

foi sua inspiração para criar seu estilo de pintura. Matisse e Picasso o consideravam o precursor do Cubismo por ter valorizado as formas geométricas oferecidas pela natureza (cubo e esfera são exemplos). Suas composições ressaltam contornos arquitetônicos de objetos e paisagens. Cézanne sacrificou a perspectiva, em prol do que achava que devia ser valorizado. Sublime desobediência…

 

AIX-EN-PROVENCE – Saiba Mais A Respeito de Aix Clicando Aqui!

COMO CHEGAMOS EM 2013

Em 2013 saímos em TGV da Gare de Lyon, em Paris, e chegamos a Aix após 3 horas de viagem. Leonor nos aguardava na gare. Ela seria nossa guia e piloto de um carrão que nos conduziria pela Provence a partir do dia seguinte. Eu havia lhe enviado nossa foto e a danadinha veio ao nosso encontro assim que botamos o pé na plataforma.

 

COMO CHEGAMOS EM 2014

Em 2014 saímos de Marseille para Aix. Por ser bem mais perto que Paris, a viagem durou apenas 30 minutinhos.  Não importa se você faz esse percurso de trem ou ônibus, o tempo é praticamente o mesmo.
O trajeto é servido por trens comuns, mas que para nós foi puro luxo. São confortáveis, refrigerados e ainda dispõem de mesas bem úteis como essas que você vê na foto.
Saiba mais como chegar a Aix clicando aqui.

 

Interior do trem que nos levou de Marseille à Aix-en-Provence.
Interior do trem que nos levou de Marseille à Aix-en-Provence.

 

Vagão restaurante do TGV que nos levou de Paria à Aix-en-Provence em 2013.
Vagão restaurante do TGV que nos levou de Paria à Aix-en-Provence em 2013.

 

Interior do vagão do trem que nos levou de Marseille a Ai-en-Provence.
Interior do vagão do trem que nos levou de Marseille a Ai-en-Provence.

 

OPÇÕES PARA QUEM VIAJA DE NICE, PARIS e MARSEILLE PARA AIX.

Anaté Merger indica algumas opções para quem vem de Nice, Paris e Marseille e você ainda aproveita para visitar o site e conhecer as opções de passeio que a jornalista brasileira oferece pelo Sul da França.

 

AIX-EN-PROVENCE – ONDE COMPRAR

1 – LA CURE GOURMANDE

Embaixo do prédio onde alugamos apartamento, bem em frente à Prefeitura, há excelente comércio. Facilmente encontramos restaurantes, cafés, boutiques, feiras tradicionais e de flores, padarias, supermercados, caixas eletrônicos, lojas onde você compra comida pronta, sorveteria, boutique de biquines e maiôs, malas, enfim… tudo! Lugar onde uma pessoa comodista como eu moraria com a maior tranquilidade.

O que também não falta em Aix são lojas populares e o Monoprix é um exemplo. Trata-se de um tipo de Lojas Americanas beeem melhorado, espalhado por toda a França, e em todas as lojas você conta com um supermercado prá ninguém botar defeito.
Além do mais, lojas de grifes famosas tais como Mango, Lacoste, Mac etc, incluindo as nossas “legítimas” Havaianas, valorizadíssimas, não poderiam faltar em Aix.

 

Loja onde vendem Calissons, balas, bombons, chocolates e muitas outras delícias.
Loja onde vendem Calissons, balas, bombons, chocolates e muitas outras delícias. E o melhor (ou pior?): a porta que se vê à esquerda era a do prédio onde alugamos apartamento.

 

Interior da loja La Cue Gourmand.
Interior do parque de diversões para quem aprecia a delícia chamada calisson. Trata-se de um docinho de sabor delicado e com pouco açucar.

 

 

2 – LE PALAIS DES THÉS

Para se chegar ao Le Palais des Thés não precisa de endereço completo: basta seguir o perfume que exala da loja da rue Chabrier.
São chás de diversas procedências. Impossível sair de lá sem comprar um sachet.
As embalagens são especiais, hermeticamente fechadas. Para você ter uma idéia, ainda tenho sachets que comprei em 2013 em perfeitas condições.
Ressalto a mistura perfumada de laranja com gengibre. É simplesmente divina, digna de ser oferecida a um Zeus. Dentre todos os sabores que experimentei achei o melhor.

 

 

Le Palais des Thés de Aix-en-Provence.
 Loja que cerca o pedestre de aromas ao passar pela porta. Misturas fantásticas de chás provenientes de diversas partes do mundo encontrei aqui. Acredite, ainda tenho embalagens fechadas de misturas de chás maravilhosos.

 

 

Na loja há sempre um chá fumegando em um bule térmico para ser oferecido à clientela. Foi por conta de uma prova dessas que me encantei pelo chá de laranja com gengibre.
Na loja há sempre um chá fumegando em um bule térmico, para ser oferecido à clientela. Foi por conta de uma prova dessas que me encantei pelo chá de laranja com gengibre.

 

3 –  BOUTIQUE de MARCEL PETIT

À direita da Cure Gourmande há uma loja especializada em geléias, vinagres, azeites, bebidas… onde entrei várias vezes me esforçando ao máximo para não comprar nada. Porém, após muito paquerar um vidro de “xiléia” de limôn, um de larrranja e outro de morrrango, não houve jeito porque apesar de minha boa vontade a compra foi inevitável. Comprei geléias francesas com sotaque e tudo.

Loja Marcel Petit em Aix-en-Provence.
Outra loja onde é difícil entrar e sair sem comprar alguma coisa. Há de se ter muita personalidade para cometer esta loucura.

 

Interior da Boutique Marcel Petit, em Aix en Provence.
Trata-se de outro parquinho de diversões para quem gosta de comprar igual a mim. A impressão que tenho ao entrar em lojas como esta, é a de que todos os artigos estão me chamando.

 

Boutique Marcel Petit.
Outra loja onde consumistas têm que ter muito cuidado para não assaltarem a própria carteira.

GELEIA e CONFITURE – VISÍVEIS DIFERENÇAS

Aproveito a deixa para lhe perguntar, se você sabe a diferença entre geleia e confiture. Sabe, ou não?
A primeira é  muito mais nobre por motivos que você saberá mais adiante.

A CONFITURE

é processada com pedaços da própria fruta, e às vezes cascas e bagaços entram no tacho a exemplo da chimia (ou schmier) que tantas vezes vi minha mãe, tias e avó fazerem. 

Como a quantidade de doce no final da cozedura era grande, uma parte era destinada ao uso imediato, e a outra era acondicionada em vidros especiais que passavam por um processo trabalhoso para a conservação de seu conteúdo fora da geladeira. Prefito a confiture à geléia.

A GELÉIA

A “xileia”, como ainda pronunciam alguns parentes de Santa Catarina – somos descendentes de alemães -, é mais requintada. É elaborada apenas com sumo das frutas e açúcar. Quanto mais rica em pectina for a fruta, mais encorpada fica a geléia, que acaba adquirindo uma consistência vítrea ao esfriar.

Laranjas (principalmente a que conhecemos como chin-chin), limões, morangos, framboesas – que eu mesma colhia na cerca da fazenda de meu avô – e pêssegos, cansei de vê-los fumegando em enormes tachos sobre o fogão à lenha em casa de meus avós. Fogão que não apagava nunca, diga-se de passagem.
Tenho todas essas imagens vividas nas “terras” de meu avô, em Brusque (mais precisamente da Guabiruba do Norte Alto),  muito vivas em minha memória.

 

AZEITES – A PRODUÇÃO MAIS FAMOSA DA PROVENCE

Quem pensa que as lavandas são a mercadoria que mais vende na Provence está redondamente enganado. Você ainda não sabe, mas saberá agora: o  que mais se destaca no Sul da França é o azeite!
E como não poderia deixar de ser, nossa guia e amiga Leonor nos indicou uma loja pequenina bem pertinho de onde alugamos apartamento para comprarmos nosso azeite. A loja chama-se A CAVE DU FÉLIBRIGE, na 8 Rue des Cordeliers, Aix-en-Provence, França – Telefone:+33 4 42 96 90 62.


O BAITA PRESENTE DE LEONOR

Em 2013 Leonor havia nos presenteado com duas garrafas de um azeite bem ácido, do jeito que amo de paixão. Era magnífico. Porém, em 2014 só encontramos uma garrafa deste azeite, que acabou ficando com meu amigo.
Este azeite é de fabricação artesanal limitada e recebeu premiação por sua qualidade.
Seu aroma e sabor são surpreendentes. O perfume é semelhante ao da folha de oliveira verdinha  quando a gente a amassa na mão. Até então nunca havia experimentado um azeite assim tão puro, tão natural. Fiquei fã, tenho procurado um azeite que se pareça com este aqui no Brasil, mas… é difícil.

 

AIX-EN-PROVENCE – ONDE SE HOSPEDAR 

OS APARTAMENTOS QUE ALUGAMOS em AIX

A PORTARIA

O prédio da rue Vauvenargue onde alugamos apartamento conta com elevador moderno, acessível após o morador passar por dois portões e digitar dois códigos diferentes: o primeiro abre a pesadíssima porta de madeira do edifício e o outro a porta de vidro da longa portaria. Mas ainda não acabou: você só consegue acessar o elevador após utilizar um pequeno instrumento identificador do apartamento. Trazia esses códigos escritos em vários lugares. Caso nos faltasse a memória – o que não é difícil – e não pudéssemos entrar no prédio, seria uma naba (dicionário manezês).

 

O APARTAMENTO DE 2014 (I)

 

Foto de um apartamento que alugam por temporada em Aix-en-Provence.
O apartamento sensacional que alugamos em Aix-en-Provence em 2014.

 

Apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
O apartamento é aconchegaante, agradável, e a localização não poderia ser melhor: em frente à Prefeitura.

 

A cozinha do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
Cozinha municiada com forno de microondas, fogão e forno elétricos, e demais eletrodomésticos de uso habitual.

 

Cozinha do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
Bons armários fazem parte do mobiliário da cozinha.

 

Banheiro do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
Banheiro espaçoso e iluminado naturalmente.

 

Esta máquina de lavar e o secador de parede ficam no banheiro, porque no apartamento não há área de serviço.
Esta máquina de lavar e o secador de parede ficam no banheiro, porque no apartamento não há área de serviço. 

 

Foto do corredor do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
Corredor do apartamento.

 

Quarto espaçoso e bem iluminado naturalmente.
O quarto também é espaçoso e bem iluminado.

 

No quarto havia até espaço para uma escrivaninha.

 

Os armários de alvenaria têm boa profundidade, e suas portas são muito decorativas.
Os armários de alvenaria têm boa profundidade, e suas portas são por demais decorativas.


Alugamos o imóvel por intermédio de Anaté Merger – clique aqui para saber mais – e tivemos gratíssima surpresa quando adentramos o apartamento. Ele era arejado, claro, espaçoso, bem montado, confortável e ainda com todos os apetrechos de cozinha à disposição. Melhor, impossível porqe Tudo funcionando a contento.

 

Outro ângulo da sala de estar e jantar do apartamento alugado por temporada na cidade de Aix-en-Provence.
Outro ângulo da sala de estar e jantar do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.


O APARTAMENTO DE 2013

O apartamento que havíamos alugado no mesmo prédio em 2013 não era tão amplo e houve um pormenor que nos dificultou bastante: uma escada com degraus para um apenas um pé, do tipo daquela existente na casa de Santos Dumont, em Petrópolis. Esta escada perigosa leva ao mezanino onde fica a cama.

 

 

No mezanino, fica apenas a cama.


Subir não era muito problemático; o negócio era descer de madrugada para irmos ao banheiro. Tínhamos que sair tateando a mesa de cabeceira para acender a luz e acabávamos acordando o outro. Diria que trata-se de um apartamento para jovens.

 

No mais, a sala que se vê na foto, a mesa de jantar, a cozinha e o banheiro nos serviram perfeitamente. 


O APARTAMENTO DE 2014 (II)
Mas esse era tudo de bom. Foi uma maravilha, esse Paraíso em Aix mesmo sem ser um “Pedaço de Saigon” (Carlão, Feital e Cláudio Cartier). Ah! Esqueci de dizer que as janelas eram antirruído!

 

Encontramos o imóvel limpo e assim o mantivemos até entregá-lo. Este apartamento foi show!

 

 

Prateleiras acima do vaso sanitário.
Acima do vaso sanitário colocaram umas prateleiras que nos foram muito úteis.

 

Uma prova do quanto a iluminação natural era abrangente.
Uma prova do quanto a iluminação natural era abrangente.

 

Imagem de uma sala de jantar.
Nesta mesa tive o privilégio de experimentar magníficos pratos franceses, bem como queijos, patês, tortas, chocolates, frutas naturais e secas

 

Vistga parcial da Praça da Prefeitura (Hôtel de Ville) de Aix-en-Provence.
A maravilhosa vista que tínhamos da janela: a Praça da Prefeitura, (Place d’Hôtel de Ville) movimentada pelos Cafés e bares, além de uma feira de flores que acontece às 3ª, 5ª e sábados pela manhã.

 

 

Esses pássaros pretos de nome complicado (esqueci de anotar) que lembram o anu, diariamente anunciavam o fim da tarde com muita algazarra, quase dentro do apartamento. Segundo nossa guia Leonor, comem qualquer coisa.


MAIS e MAIS COMPRAS!…

 

Produtos comuns aqui no Brasil viram preciosidades nas prateleiras do supermercado.

 

As feiras são diárias na Praça Richelme. Dispensável dizer que todos os produtos são vendidos frescos, sem defeitos, e isso se deve ao respeito pelo consumidor.

 

Praça Richelme em horário de feira.
Esta praça funciona diariamente. Além do que esamos acostumados a comprar em uma feira, nesta encontramos mel, vinhos, embutidos e patês.

 

O francês não curte só um bom prato. Não! O francês curte o alimento! Os compradores não ‘apertam’ frutas, legumes e o que mais lhes interessar, porque não existe esse péssimo hábito na França. Não há justificativa para esse tipo de comportamento, porque tudo que é oferecido na França em matéria de alimento está em perfeitas condições de consumo. Além do mais, normalmente, o próprio vendedor é quem lhe serve.

Uma prova desse controle de qualidade, é que servem água de torneira até em restaurantes, caso você não especifique que deseja tomar água mineral. 

 

 

 

Lavandas não poderiam faltar na feira de flores que é montada às terças, quintas e sábados na Praça da Prefetura.

 

Vitrine de roupas de ballet.
Abaixo: Rua Marechal Foch. Por ela passávamos constantemente para chegarmos ao Cours Mirabeau e irmos ao encontro de Leonor. Nesta mesma rua, uma casa de artigos para bailarinos chamava tanta atenção quanto o sapato de gosto extravagante na vitrine de uma sapataria quase ao lado.

 

Uma sandália alta, enfeitada com lacres de latas.
Lacres de lata enfeitam (?) uma sandália. Há gosto prá tudo…

 

Loja de roupas de praia chamada Pão de Açúcar.
Quando vi em Aix esta loja de roupas de praia chamada Pão de Açúcar, fiquei feliz da vida. Foi como “se estivesse em casa”! Há! E como a praia mais próxima pode ser alcançada em 30 minutos de estrada, os artigos praianos também são fáceis de serem encontrados e primam pela originalidade.

 

Chapelaria.
Outra loja que me encantou e que me prendeu alguns minutinhos em frente à vitrine foi esta chapelaria.

 

COMPRAS NO COURS MIRABEAU À NOITE

 

 

Barraca perfumada pelos produtos de lavandim que oferece, tais como colônias, sachês, sabonetes.

 

 

 

A feira noturna do Cours Mirabeau
A feira noturna do Cours Mirabeau é uma tetéia. Oferecem artigos de perfumaria, artesanatos, roupas, objetos decorativos.,

 

 A parte antiga da cidade é maravilhosa e a entrada deste prédio retrata muito bem este tipo de arte que facilmente encontramos neste lado de Aix.
Esta portaria eu namorava sempre que passava pela porta. Esta parte antiga da cidade é maravilhosa.

 

Rua Marechal Foch.
Rua Marechal Foch. Por ela passávamos constantemente para chegarmos ao Cours Mirabeau e irmos ao encontro de Leonor. 

 

ONDE COMER?

Aix en Provence é riquíssima em comércio. Ninguém precisa andar léguas para encontrar o que deseja. Supermercados, cafés, padarias e açougues estão em toda parte …

 

Padaria e Confeitaria de Aix.
Desta padaria levávamos maravilhas para comer no apartamento. Graças a ela voltei mais pesada ao Rio.

 

Essas gostosuras eram as que colocavam na vitrine como chamariz. E lá dentro? Pode imaginar o que havia em cima dos balcões? Hein?

 

Essa padaria era outra que nos enlouquecia – Pães Rústicos e salgados finos. Pode imaginar como nos sentíamos ao encontrar estas lojas no caminho de casa?

 

Cours Mirabeau em Aix-en-Provence.
No Cours Mirabeau há várias opções para se apreciar um bom prato.

 

Neste bistrôt estivemos apenas uma vez. Ficava meio escondido de onde nos hospedamos. Lá desfrutamos de um delicioso prato de massas que segue abaixo.

 

E eu que adoro ovo, amei este prato.

 

CAFÉ BELLE ÉPOQUE

 

Um Café tematico localizado no Cours Mirabeau.
Um Café tematico localizado no Cours Mirabeau. Era lá que, diariamente, aguardávamos nossa guia e amiga Leonor para passear.

 

Ao entrar no Café Belle Époque, lembrava-me da “ponta de um torturante band-aid no calcanhar” de alguma dançarina, bem como da tristeza da senhora …

 

Café Belle Époque em Aix-en-Provence.
… solitária que Degas pintou em seu quadro “O Absinto” (conhecido também pelo nome “No Café”). Por último, recordava de um possível Café frequentado por Toulouse Lautrec.

 

Tudo pronto no açougue para facilitar a vida da dona de casa.

 

O QUE VER EM AIX

Só em caminhar pelas ruas de Aix, não importa se na parte antiga ou moderna, o visitante ficará encantado com o que verá por todos os lados.
Feiras diárias onde encontrará o que imaginar – roupas, calçados, legumes, verduras, frutas, embutidos, perfumes, artesanatos…

 

Nesta janela e na de baixo, o colorido das flores encanta os menos avisados. Como não se deixar apaixonar pelas flores?

 


Para quem aprecia arquitetura, ficará encantado nesses passeios. Dependendo da época da visita, as janelas estarão coloridas pelas flores das jardineiras, bem como toda a cidade.
Há Cafés por toda parte, igrejas, bons restaurantes, museus, chafarizes, fontes, mercados do tipo das Lojas Americanas, monumentos… E ainda há as cidades próximas para deixá-lo mais hipnotizado ainda.

 

La Place des Albertas.
La Place des Albertas, em determinada hora, a luz do sol parece sair das beiradas do chafariz e iluminar em vièz ambos os prédios.

 

La Place des Albertas, em Aix.
À noite La Place des Albertas muda de figura e torna-se misteriosa.

 

A caminho do Museu Granet (clique aqui para saber mais) acabamos encontrando a Fonte dos Quatro Golfinhos, obra barroca esculpida em 1667. Linda.

 

Fonte dos Quatro Golfinhos.
Fonte dos Quatro Golfinhos. 

 

As lojas que vendem artesanato são muitas. Passei por esta e as bolsas me chamaram com um baita “Psiu!”. Por isso fotografei-as.

 


ARREMATEAix-en-Provence é uma cidade universitária de águas termais considerada, por votação, a melhor cidade francesa para se viver. Com certa frequência é citada como a Cidade das Mil Fontes. Sua origem é romana; foi fundada em 122 A.C.


 

FRANÇA . UZÈS . Jardim Medieval . Passeio Dispensável.

IMAGEM DESTACADA : Entrada do Jardim Medieval.

Endereço: Impasse Port Royal – 30700 Uzès.
Tel.: 04.66.22.38.21 / 09.52.68.38.22
Email: jardinmedievaluzes@gmail.com

UM POUCO DE SUA HISTÓRIA
No século XI havia dois castelos em Uzès: o castelo Bermond e o castelo de Raymond, nomes dos “senhores” da cidade. O castelo Bermond se converteria em ducado mais tarde.

Em 1242 e 1280, os bispos – e mais tarde o Rey Carlos VIII, em 1493 -, adquiriram cada um, uma parte da propriedade de Raymond. Os três senhores de Uzès ficaram então assim definidos: o descendente dos Bermond, o Bispo e o Rei.  Desse modo, as três torres de Uzès acabaram por simbolizar os três poderes rivais até a revolução. Continuar lendo “FRANÇA . UZÈS . Jardim Medieval . Passeio Dispensável.”

FRANÇA . PROVENCE . UZÈS – Cultura, Compras e Boa Mesa.

IMAGEM DESTACADA Lavandas Papillon (borboleta). Oferta de uma loja de decoração. Lindas!


UZÈS

é uma comuna que contava com aproximadamente 9.000 habitantes em 2010. Trata-se de outra cidade pequena com aparência de cidade grande, e acredito que este perfil de Uzès deva-se às ruas e avenidas arborizadas, e ao destaque de suas construções imponentes.

 

Continuar lendo “FRANÇA . PROVENCE . UZÈS – Cultura, Compras e Boa Mesa.”

FRANÇA . PROVENCE . L’ISLE-SUR-LA-SORGUE – O Maior Mercado de Pulgas da França!

 

IMAGEM DESTACADA Rio Sorgue.

L’ISLE-SUR-LA-SORGUE

L’Isle-sur-la-Sorgue, distrito de Avignon, é uma comuna no Sudeste da França no Departamento de Vaucluse, que cresceu às margens do Rio Sorgue, cuja nascente fica em Fontaine du Vaucluse.
Dista em 707 km de Paris, 84 km de Marselha e 33 km de Avinhão.

COMO CHEGAR

L’Isle-Sur-La-Sorgue é servida por uma estação de TGV (Trem de Grande Velocidade) em Avignon, que fica a 25 minutos do Centro, por outra de trem comum (8 km a pé). Serve-se de dois aeroportos, a saber: um em Avignon, 15 km distante, e outro em Marseille, a 1.15 horas de viagem. Clique aqui para saber mais a respeito do Aeroporto Avignon-Provence.

 

Continuar lendo “FRANÇA . PROVENCE . L’ISLE-SUR-LA-SORGUE – O Maior Mercado de Pulgas da França!”

FRANÇA . PROVENCE . CARPENTRAS – Muitos Queijos e Vinhos Para Você Saborear Sem Culpa.

FOTO EM DESTAQUE Campos de Girassóis entre Aix-en-Provence e Cavaillon. O assunto de hoje é Carpentras, mas vamos começar por…

…AIX-EN-PROVENCE

Saímos cedo de Aix-En-Provence porque tínhamos uma estrada um pouco longa pela frente, mas mesmo assim não deixamos de passar na feira após o café da manhã – feira quase embaixo de nossas janelas.

 

 

Aix-en-Provence - feira.
Esta feira maravilhosa era montada diariamente na vizinha Praça Richelme.

 

Feira da Praça Richelme, em Aix-en-Provence.
Feira da Praça Richelme, em Aix-en-Provence.


Alugar imóvel no exterior tem suas vantagens; por outro lado, limpezas em geral, café da manhã e vez ou outra um jantarzinho ficavam por nossa conta.

Vai daí que nesse dia acordamos muito cedo por conta das compras – e da  arrumação do apartamento que já estava bem descabelado – e saímos em direção a…

CARPENTRAS

Em Carpentras, Isle-Sur-La-Sorgue, Uzès e Apt vimos as maiores feiras dentre todas as comunas por onde andamos.
Anaté escolheu a dedo as cidades por onde poderíamos serpentear entre as centenas de barracas.
Esse tipo de comércio é atração turística na Provence por muitos motivos, e a prova disso é o número expressivo de turistas se esbarrando nas ruas estreitas.
E para quem gosta do babado, unirá o útil ao agradável sem erro algum. “E vou-te dizê-te uma côza” (dicionário manezês): bobagem pensar que você sairá desses imensos mercados a céu aberto de mãos abanando.
Prá isso a pessoa tem que ser firme! Ter muita personalidade, e eu não tenho nenhuma quando o assunto é comprar. Para forçar a barra me pergunto algumas vezes: – Você vai, realmente, aproveitar isso? Tem funcionaaado, mas…, quem há de resistir a um patezinho preparado com as mais genuínas receitas provençais, ou a um pedaço de queijo daqueles bem fedorentos, mas deliciosos?
Nenhuma feira escapou de nossas investidas. Em todas encontramos alvos saborosos que saciaram nossa gula e curiosidade em experimentar os produtos da terra.
Algumas vezes fechei os olhos em frente à barracas de embutidos e farejei o ar como um cachorro vira-latas faminto. Não resisto, e confesso que sou fraca quando o assunto é comer.

O QUE COMPRAR NAS FEIRAS PROVENÇAIS?

A feira de Carpentras não é tão grande quanto a de Uzès – penso que esta seja a maior de todas. As feiras, sem exagero, são maravilhosas. Ora é o perfume das flores que está no ar, ora é o dos condimentos, e não posso me esquecer daquele cheirinho dos queijos e salames. Isso, sem contar as barracas que vendem azeitonas, champignons, alhos e outras delícias já devidamente temperadas. E dá-lhe aromas. Ai, Jesus! Gula é pecado.
Roupas, calçados, bijuterias, camisetas pintadas, especiarias, peixes, legumes, frutas, verduras, champignons, doces, sabonetes, sachês, roupa de mesa, cama, banho, objetos para decoração, artesanatos variados e até redes do nordeste!!! vimos na feira de Carpentras. Enfim, dá prá fazer um belo estrago na carteira.

CARPENTRAS

Carpentras é uma comuna francesa na região administrativa da Provença-Alpes-Costa Azul, no departamento de Vaucluse. Tem perfil de cidade grande apesar de a estatística apontar 30.000 habitantes. Nem chega a isso, é um pouquinho menos.
Dista de Aix-en-Provence em 96,3 km, e de Fontaine-du-Vaucluse em 22,3 km. Visitamos as duas cidades no mesmo dia. Leonor, brava motorista, dava conta de todos os recados independentemente das distâncias.

 

UM POUCO DE HISTÓRIA

Carpentras foi capital do Comtat Venaissin de 1320 a 1791.
Trata-se de uma região que faz parte do Departamento de Vaucluse entre o RhôneDurance, Monte Ventoux e Dentelle de Montmirail, compreendendo as cidades de Carpentras, L’Isle-sur-la-Sorgue e Cavaillon.
Esse condado ficou sob a administração papal durante cinco séculos.
Profundamente marcada pelas diferentes ordens que se estabeleceram na cidade, Carpentras conserva um patrimônio religioso importante.
Exemplo é a Catedral de Saint-Siffrein, linda, edificada entre 1405 e 1531 em estilo gótico meridional.

SINAGOGA do SÉCULO XIV

 

Também testemunha essa época a sinagoga mais antiga da França - século XIV - situada na Place Maurice Charretier, (84200 Carpentras, França +33 4 90 63 39 97).A cidade é ainda lembrada pela história de uma fonte da qual falarei mais adiante. A bem da verdade, a construção desse prédio data de 1741/43 e conserva algumas partes da sinagoga que existiu naquele mesmo lugar. Esta sim, datada do século XIV. Segundo pesquisas, o atual edifício foi restaurado em 1930, 1953 e 1959.
Uma testemunha dessa época é a sinagoga mais antiga da França – século XIV – situada na Place Maurice Charretier, 84200 Carpentras, França +33 4 90 63 39 97. A cidade é ainda lembrada pela história de uma fonte da qual falarei mais adiante. 

A sinagoga, sempre em atividade, evoca a história dos judeus perseguidos no Reino de França que encontraram refúgio no condado sob a proteção da Santa-Sé.
Esta particularidade histórica encontra-se no movimento do judaísmo provençal e seu dialeto judeu-provençal falado pela comunidade judaica.

Obs: Não fosse a insistência de Leonor, nossa guia, não teríamos visitado a sinagoga.
Apesar de termos tocado a campainha várias vezes e termos chegamos no horário de visitação, aguardamos muito tempo até que uma senhora abrisse a porta.
A certeza de Leonor de que havia movimento na sinagoga foi fundamental para não perdermos essa preciosidade de Carpentras. Sinceramente, aguardamos aproximadamente 30m até que abrissem a porta. Valeu a insistência. O que não valeu foi a falta de atenção da senhora responsável pelo atendimento. Não entendi o motivo da demora absurda.

A construção desse prédio data de 1741/43 e conserva algumas partes da sinagoga que existiu naquele mesmo lugar
A construção desse prédio data de 1741/43 e conserva algumas partes da sinagoga que existiu naquele mesmo lugar. Esta sim, datada do século XIV. Segundo pesquisas, o atual edifício foi restaurado em 1930, 1953 e 1959.

 

Mulheres ocupam o mezanino durante o período de orações. Tal costume prende-se ao radicalismo do judaísmo ortodoxo em que homens não oram no mesmo local em que as mulheres.
Mulheres ocupam o mezanino durante o período de orações. Tal costume prende-se ao radicalismo do judaísmo ortodoxo em que homens não oram no mesmo local em que as mulheres.

 

Valeu termos esperado tanto até que abrissem a porta para nós. O interior da sinagoga é sublime.
Valeu termos esperado tanto até que abrissem a porta para nós. O interior da sinagoga é sublime.

 

Nas sinagogas há um lugar especial onde guardam a Torá em um armário ornamentado chamado Arca Sagrada. Em hebraico, chama-se Aron HaCodesh.
Nas sinagogas há um lugar especial onde guardam a Torá em um armário ornamentado chamado Arca Sagrada. Em hebraico, chama-se Aron HaCodesh.

 

Acesso ao lugar destinado às mulheres para fazerem suas orações na sinagoga.
Acesso ao lugar destinado às mulheres para fazerem suas orações na sinagoga.

A TORÁ 

Trata-se de um livro sagrado dos judeus onde 613 mandamentos orientam como devem agir em determinadas situações. É considerada o Antigo Testamento da Bíblia Cristã.

A FONTE DO ANJO

Quase em frente à sinagoga está a Fonte do Anjo, ” A MAIS LINDA DE TODAS”.
Em 17 de março de 1730, o Conselho Deliberativo da Prefeitura de Carpentras decidiu pela instalação de uma fonte no espaço que ainda hoje ocupa quase em frente à sinagoga e à Prefeitura, considerado o coração econômico e ativo da cidade.

 

Prefeitura de Carpentras.

 

OS RENOMADOS ESCULTORES QUE PROJETARAM A FONTE

Para sua concepção foram convidados dois escultores renomados: Jean-Paul Guigue, que concebeu uma pia hexagonal, um pedestal helipsoidal e não menos que oito máscaras das quais jorrasse muita água.
O outro escultor chamava-se Jacques Bernus, natural de Carpentras, sobrinho do célebre escultor barroco de Mazin, contratado para elaborar o anjo, em chumbo. Esta estatueta foi colocada no alto do chafariz. Esta figura alada representa o gênio da cidade.

 

A escultura perde-se entre as barracas em dias de feira.
A escultura perde-se entre as barracas em dias de feira.

 

Detalhes do anjo que dá nome à fonte.
Detalhes do anjo que dá nome à fonte.

Sua mão esquerda se apóia em um escudo no qual constam as armas municipais. Em sua mão direita ele desenrola um filactério* com a insignia de Carpentras: ” Unitas fortitudo, dissentio fragilitas”. Algo parecido com “A união faz a força, a discordância fragiliza” (não garanto a tradução).

*fi·lac·té·ri·o |lâct| (latim phylacterium, -ii)

substantivo masculino

1. Amuleto; talismã.

2. [Religião]  Caixa, geralmente de couro, que contém pergaminho com textos bíblicos judaicos, transportada no ritual judaico junto à testa e ao braço esquerdo. (Mais usado no plural.)

“filactérios”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/filact%C3%A9rios [consultado em 14-07-2015].

 

Fonte do Anjo construída em 2004 em lugar da anterior, destruída à picareta em 1904.
O anjo ressurge belo e formoso dentre as barracas dos feirantes todas as sextas-feiras pela manhã quando o horário da feira termina.

A FONTE TORNA-SE RAPIDAMENTE O SÍMBOLO DA CIDADE

A fonte foi cantada pelos poetas e tornou-se símbolo da cidade, chegando a figurar em cartões postais.
Aconteceu que em 1904, apesar dos protestos dos habitantes de Carpentras, ela foi destruída por decisão do Conselho Municipal. Alegaram que a fonte era um desperdício de água e por isso deveria ser demolida.
A ordem era substituí-la por uma fonte de ferro em que a água só sairia quando manipulada por uma manivela (a bomba manual que conhecemos).
Sem nenhuma piedade nem consideração por seu valor arquitetural, a fonte foi derrubada a golpes de picareta!
Somente o anjo escapou por milagre e hoje faz parte das coleções da Biblioteca Municipal Inguimbertine – 234 Boulevard Albin Durand 84200 Carpentras – +33 4 90 63 04 92

Cem anos após, em 2004, a Municipalidade optou por reconstruir a fonte tal qual o modelo anterior, consciente da importância desse patrimônio para a cidade.

COMTAT – FROMAGERIE

 

Até a parede da Queijaria tem cor de queijo...
A parede da queijaria chama bastante atenção pelo “amarelo-queijo”. Já começa por aí. E niki você se aproxima, sente um aroma delicioso no ar. Daí você entra. Entrou, vai se sentir como Alice no País das Maravilhas.

Saímos da sinagoga e fomos para a fromagerie chamada COMTAT, onde Leonor havia agendado uma degustação de queijos e vinho.
Solicitamos a orientação de Leonor na compra de queijos, salame, ovos e paté, já imaginando o lanche da noite. Como sobremesa, nos serviríamos das frutas frescas que “colhemos” na feira pela manhã e, voilá, faríamos uma refeição digna de um rei.

 

Entrou na queijaria, a primeira impressão é a que fica – a boca cheia de saliva e o olho arregalado. Daí prá frente, môquiridu, dá-lhe cartão de crédito…
COMTAT - FROMAGERIE
E onde há queijos, bons vinhos não podem faltar.
Isto sim, podemos chamar de queijaria! Além da variedade de queijos, as apresentações eram ricas em detalhes; e conforme você pode ver nas fotos, alguns queijos parecem docinhos de festa.
Isto sim, podemos chamar de queijaria! Além da variedade de queijos, as apresentações eram ricas em detalhes; e conforme você pode ver nas fotos, alguns queijos parecem docinhos de festa.
Quanto maior o mapa hidrográfico em cada queijo, mais saboroso é.
Quanto maior o mapa hidrográfico em cada queijo, mais saboroso ele é.

 

Nossa degustação de vinhos aconteceu na rua, em frente à queijaria, à sombra de árvores e ouvindo canto de pássaros.
Nossa degustação de vinhos aconteceu na rua, em frente à queijaria, à sombra de árvores e ouvindo canto de pássaros.

 

Queijos, massas, embutidos, vinhos,  azeites, ovos, patês, azeitonas... Um produto vai chamando os outros, sentiu?
Queijos, massas, molhos, embutidos, vinhos,  azeites, ovos, patês, azeitonas… Um produto chama os outros.

 

A fromagerie é de propriedade de uma família. No dia de nossa visita, na comissão de frente trabalhavam mãe e filho porque o movimento era grande. 
A fromagerie é de propriedade de uma família. No dia de nossa visita, na comissão de frente trabalhavam mãe e filho porque o movimento era grande. 

 

 

Queijos que ora parecem docinhos de festas, ora bolachas para o lanche. E ainda os que se assemelham a uma caixa artesanal, delicadamente ornamentados com flores de salames, presuntos e alecrim.

 

Embutidos, molhos prontos para as massas…


NOSSO ALMOÇO

O endereço da tentação.  Nosso almoço supimpa foi neste lugar sensacional, ícone de Carpentras.
O endereço da tentação.  Nosso almoço supimpa foi neste lugar sensacional, ícone de Carpentras.

 

Foi no restaurante mais antigo de Carpentras.

 

 

Vez ou outra saímos para jantar, mas, normalmente, eu preparava um bonito lanche (no apartamento que alugamos na Praça da Prefeitura) com produtos fresquíssimos que tínhamos em casa. Omeletes, saladas, massas ou então um café ou chá devidamente acompanhado por queijos, frios, patés, geléias e ainda aquele pãozinho francês estalando de fresco era o que tínhamos em nossos lanches. Nossa mesa era colorida e variada como mesa de festa.

 

PARA FINALIZAR, UMA CURIOSIDADE

Quando falamos em Provence nos reportamos imediatamente às lavandas e pensamos logo na cor lilás.
Os vinhedos ficam em segundo lugar, e os girassóis acabam nem sendo lembrados!
– Ué!… nasce girassol lá, é?
– Nasce. E como nasce!…


E quando dizemos que o maior produto provençal é o azeite, aí mesmo é que a surpresa aumenta. – Azeite? – É. Azeite. Também “nasce” azeite na Provence. E amêndoas, e nozes, e cerejas, e trigo. E morangos, conhecidos como “fraise”. Na França nasce tudo isso e também nasce francês.

 

OS MORANGOS DA PROVENCE…

O morango, originário da América do Sul, foi importado na Europa por um navegador de nome Frézier.
Graças à criação do canal de Carpentras, as primeiras plantações de morango foram em 1882. Nos anos 1960 as primeiras estufas apareceram e a produção alcançou 12.000 toneladas.

Mas, a concorrência de países vizinhos levou Carpentras a uma diminuição na produção. Hoje em dia Carpentras produz 4.000 toneladas anuais com 300 produtores, e coloca-se em primeira posição na região da Provence.

 

COMO COMPRAR MORANGOS

de Carpentras, um dos primeiros da produção francesa a aparecer no ano, é procurado por suas qualidades gustativas:são doces, derretem na boca e são perfumados.
Criada em 1999, a Confraria do Morango de Carpentras tem como objetivo tornar conhecido o morango do Comtat Venaissin. 

Um conselho: escolha morangos bem vermelhos, sem manchas, brilhantes e firmes. Privilegie o aroma, porque é mais importante que seu tamanho.

 



ANATÉ MERGER

Nossos roteiros de 2013 e 2014 foram elaborados por Anaté Merger, jornalista brasileira residente em Aix-en-Provence há mais de dez anos, e comandante de uma agência de viagens que você poderá alcançar clicando no link com seu nome.

Anaté, além de dedicar-se à carreira de escritora – vários livros editados após firmar residência em Aix-en-Provence -, aliou seus conhecimentos jornalísticos à atividade que vem desempenhando com afinco na Provence: turismo especializado no Sul da França. Mas, Anaté não parou por aí, pois expandiu sua atividade e atravessou fronteiras. Saiba mais clicando aqui.

Conheci o trabalho da jornalista brasileira por intermédio do blog de outra brasileira radicada em Paris, o http://www.conexaoparis.com.br. Desde de 2011 venho perseguindo as novidades postadas diariamente por essas duas guerreiras de sucesso.

 

FRANÇA. PROVENCE. Passeio de Marseille a Cassis em Ônibus – Que Desafio!

Este passeio de Marseille a Cassis em ônibus foi u’a maratona inesquecível tanto na ida quanto na volta. As dificuldades se transformaram em desafio, mas acabou valendo à pena.

IMAGEM DESTACADAParcial do Port de Cassis.

COMO CONSEGUIMOS CHEGAR!

Saímos do Grand Tonic Hotel localizado em frente ao Vieux Port e fomos caminhando em direção à Place Castellane, de onde, segundo minhas pesquisas, saíam os ônibus para Cassis.

 

Na praça, procuramos atentamente por qualquer indicação de ônibus que fosse para Cassis, mas… em vão. Foi aí que senti um forte arrepio no corpo, porque me reportei à Nice e me lembrei daquela peregrinação à procura do ônibus número 100, i-nes-que-cí-vel!!!
Eu e meu fiel escudeiro perdemos uma manhã inteira!!! atrás do tal ônibus para Menton. Caso queira saber mais a respeito de paradas de ônibus em Nice, clique aqui.
Em Marseille, foi a busca foi pelo ponto do M8. Ó vida dura de viajante! Ó ceus!

O PONTO DO M8 – Via Gineste.

Perguntamos e andamos até dizer chega! e ninguém sabia nos informar onde pegar o ônibus para Cassis. Que fizemos? Desistimos do passeio e pegamos o caminho de volta. Cansados, resolvemos tomar um café e descansar um pouco. Ao sairmos do Café fizemos nossa última tentativa. E como não poderia ser diferente, foi um senhor estrangeiro – tal qual em Nice! – quem nos apontou onde ficava o ponto e ainda nos informou o número do famigerado: M8, cujo ponto era em frente à uma agência imobiliária chamada FONCIA, na Avenida do Prado, 541.

 

TUDO MUDOU DE NOVO!

COMO CHEGAR A CASSIS, LA CIOTA e AUBAGNE DE ÔNIBUS, PARTINDO DE MARSEILLE?

Os pontos dos ônibus que partem de Marseille para estas cidades mudaram.
O ônibus M8 agora é o L 78, via Gineste, porém não há parada para apreciação do litoral e do calanque d’En Vau, o mais famoso.
Para os desejosos de apreciar unicamente a paisagem, a estrada é a D 559, a mesma que segue para Cassis. O ônibus parte do bairro Vaufrèges, no 9º arrondissement de Marselha.

 

E AGORA? ONDE PEGAR O ÔNIBUS PARA CASSIS?

O interessado deverá se deslocar até ao início da Av. de Toulon, nº 16, onde encontrará um poste com a indicação do ônibus.
Para os demais destinos o passageiro deverá procurar outros endereços próximos. O site que apresento é bem explicativo, e basta clicar aqui para saber tudo a respeito do assunto.

 

 

Na lateral do ponto havia um papel colado indicando itinerário e horário do ônibus. Neste ponto não havia indicações de que ali fosse a parada do M8, a não ser por um papel colado no vidro da cobertura que nem em letras de tamanho legível estava. Resumindo: só mesmo quem já estava acostumado a pegar o ônibus ali naquele ponto é que sabia disso e não nos restava alternativa a não sair perguntando. Felizmente, ao perguntar a uma senhora onde ficava o ponto do tal ônibus, um senhor ouviu e nos informou. Detalhe: ele não era francês e sabia onde era a parada, e a francesa não. Vai entender!

PERNAS, PRÁ QUE TE QUERO?

Foi outra corrida daquelas. Estávamos aproximadamente a 50 metros do ponto quando vimos o M8 encostar. Felizmente, o motorista nos viu correndo em direção ao ônibus pelo espelho retrovisor e movimentou a mão no sentido de que tivéssemos calma. Assim procedemos, e ao nos aproximarmos do veículo, ele abriu a porta. Antes de embarcar certifiquei-me se estávamos na condução certa para Cassis, e um “Oui, Madame” me fez sentar e relaxar. Mas isso não foi nada! O pior foi na volta! É muita história prá contar envolvendo ônibus e trem – Mon Dieu!

 

SAINDO DE AIX-EN-PROVENCE para CASSIS 

1 – TREM
Não há trem direto de Aix para Cassis; pelo menos até eu escrever este post.
Ou você se dispõe a pegar um trem da estação Centre-Ville de Paria até Marseille Saint-Charles, e de lá pega outro trem para Cassis (ou um ônibus), ou você pega um ônibus na rodoviária de Aix que vá até Marseille e de lá pegue outro ônibus ou trem para Cassis. Entendeu?
Da estação de trem de Cassis até ao Centro são 3.5 km, que você poderá alcançar a pé, de taxi ou de ônibus.
As distâncias entre as três cidades são pequenas ( Aix-Marseille: 26 km. Aix-Cassis: 35 km; Marseille-Cassis: 15 km), o que facilita sua escolha, incluindo um taxi em suas opções.

2- DE CARRO

Agora, caso você decida chegar a Cassis em automóvel e com motorista falando português (o que acho mais vantajoso), consulte o blog www.naprovence.com. Anaté Merger lhe oferecerá opções confortáveis para você chegar a seu destino sem ter que se desgastar procurando pontos de ônibus e ainda tendo que ficar em pé por mais de uma hora enfrentando filas enquanto seu lobo não vem.
O trajeto por onde o  ônibus L 78 passa é atraente: trata-se  do “Passe Gineste” – uma estrada que corta alguns calanques e de onde se avista o Mediterrâneo
em alguns pontos.

 

Passe Gineste. Caminho alternativo para Cassis.
Passe Gineste. Caminho alternativo para Cassis.

 

Calanques de um lado e Mediterrâneo do outro - paisagens constantes no Passe Gineste.
Calanques de um lado e Mediterrâneo do outro – paisagens constantes no Passe Gineste.

 

Ônibus da Linha M8. Parada: Av. du 11 Novembre 1918, em CASSIS.
Ônibus da antiga linha M8. Parada: Av. du 11 Novembre 1918, em CASSIS. Atenção Aqui! – Não encontrei informações a respeito do ponto do L 78 em Cassis, atual denominação da linha M8. 

 

Do ponto final da antiga linha de ônibus ao Port de Cassis era uma boa caminhada. Foi ótimo, porque fomos apreciando um pouco da comuna até chegarmos à marina.
Do ponto final da antiga linha de ônibus ao Port de Cassis era uma boa caminhada. Foi ótimo, porque fomos apreciando um pouco da comuna até chegarmos à marina.

 

Cidade limpa, bonita, florida, dotada de bons restaurantes e comércio apreciável.
Cidade limpa, bonita, florida, beneficiada com bons restaurantes e comércio variado.

 

ONDE COMPRAR?

 

Ao passarmos pela rue Pierre Eydin, 10, nos deparamos com esta loja encantadora chamada L'Art Du Temp. É especializada em peças para decoração, galeria e trabalha com móveis antigos.
Ao passarmos pela rue Pierre Eydin, 10, nos deparamos com esta loja encantadora chamada L’Art Du Temp. É especializada em peças para decoração, é uma galeria, e trabalha com móveis antigos.

 

Minha alegria foi imensa ao ver a bandeira do Brasil pendurada em uma janela de Cassis. Seria um morador brasileiro ou um fã do futebol brazuca?
Minha alegria foi imensa ao ver a bandeira do Brasil pendurada em uma janela de Cassis. Seria um morador brasileiro ou um fã do futebol brazuca?

 

Avenue Victor Hugo.
Avenue Victor Hugo margeando a Place de la Republique.

 

Guardadas as devidas proporções, Cassis lembrou-me Búzios em sua descontração chic: boutiques, cafés, restaurantes, lojas de souvenir, a presença do mar…

Na Place Gilbert Savon, entre a marina e a praia, há um quiosque oferecendo várias opções de passeios pelos Calanques além de mapas da cidade. Ao longo da marina, algumas empresas anunciam caminhadas e também passeios pelos Calanques com direito a mergulho; outras, são especializadas em pesca. Divertimento não falta na cidade, além da visita ao castelo, ao zoológico e ao comércio.

 

Quiosque na Praça Gilbert Savon.
Quiosque na Praça Gilbert Savon. Um passeio de barco recomendável e bonito é aos calanques – baías compridas e estreitas.

 

ONDE COMER?

À esquerda do quiosque há uma brasserie/creperie/bar à vin chamada Le Delphin, muito boa, onde saboreamos as deliciosas saladas que você vê abaixo.

 

Salada de abacate com palmito, tomate, alface e milho verde.
Salada de abacate com palmito, tomate, alface e milho verde.

 

Alface, champignon, tomate, nozes, e aquele pãozinho tentador para acompanhar.
Alface, champignon, tomate, nozes, e aquele pãozinho tentador para acompanhar.
Restaurante Les Frangines.
Restaurante Les Frangines. Não estivemos lá; porém, é bem recomendado. Rue Adolphe Thiers n° 6.

 

Restaurante em Cassis.
Cadeiras no meio da rua – e não poderia ser diferente -, conversa animada… E se tivesse um sambinha?…

 

Em viagem procuro ser cautelosa com minha alimentação. Não abuso de pratos gordurosos ou de novidades tentadoras listadas nos cardápios.
Faz alguns anos, em véspera de viajar de Casablanca para Madri, fui contemplada pela bactéria salmonella no restaurante do hotel e me vi em palpos de aranha para viajar. Tenho certeza absoluta de que o problemão estava em um presunto cru de uma salada.
Foi a primeira e única vez que acionei os serviços médicos do seguro saúde, sem o qual não viajo. E como gato escaldado, opto por pratos mais leves em determinadas ocasiões. Ninguém está imune a acidentes e indisposições, mas é bom não abusar.

 

MARINA DE CASSIS

 

 

A marina é, sem dúvida, a parte mais atraente da cidade. De lá vislumbra-se o Castelo de Cassis, ocupado por um hotel.

 

Filial Cassis - Rue Victor Autherman, 1.
Filial Cassis – Rue Victor Autherman, 1.

 

CASSIS/MARSEILLE – O RETORNO

Saímos de Cassis em torno de 15.00 h e fomos para o ponto do tal M8, atual L 78
Nem me passou pela cabeça olhar aquela foto dos horários dos ônibus que cliquei apressadamente no ponto de Marseille.
Poderia ter tentado encontrar naquela tabela os horários de volta dessa linha, mas para nossa falta de sorte e mais aprendizado, não tive essa lucidez.

Como não chegasse ninguém ao ponto após longo tempo de espera, pensei que não houvesse entendido a informação do motorista, quando lhe perguntei se para retornar a Marseille era ali que deveria embarcar. Fazia muito tempo que estávamos parados e não acontecia nada: necas de ônibus ou de alguém.

 

DIFICULDADES PARA EMBARCAR

Quando o dito cujo apontou na curva da rua enfrentamos a primeira dificuldade: levantar do meio-fio. Foi um parto. 

A segunda foi driblar o povo que já aguardava pelo ônibus àquela altura do campeonato. Era gente prá todo lado em total desorganização. Não fazem fila!!! Embolaram-se na porta do veículo e iam entrando sem a menor preocupação com quem havia chegado primeiro – imagine isso! -, e muito menos atenção tiveram com os idosos ou com os adultos com crianças de colo.
A falta de polidez foi total! Numa hora dessas é que não entendo esse antagonismo francês que ora pende para a cortesia, ora para a indelicadeza. Ó tênue fio irritante!

 

RESUMO: 

Aguardamos uma hora e quarenta até que o bendito ex-M8 chegasse, e na hora de embarcar a vez ficou com o mais rápido. Por muito pouco não viajávamos em pé!
Na próxima, vê se fica esperto, istepô.

 

 

FRANÇA . PROVENCE. MARSEILLE – Basílica de Notre Dame de la Garde.

IMAGEM DESTACADAAltar Principal da Basílica de Notre Dame de la Garde.

Quem conhece a história da Basílica de Notre Dame de la Garde com riqueza de detalhes é Anaté Merger. Clique aqui para conhecer a explanação interessantíssima da jornalista brasileira e autora do blog www.naprovence.com, portal para quem deseja conhecer a Provence em detalhes.

Mais prá frente, nas postagens a partir de Aix-en-Provence, comentarei a respeito do trabalho de Anaté Merger e Leonor – nossa guia pelas estradas do sul da França.

 

Basílica de Notre Dame de la Garde, fotografada do Vieux Port.
No alto da colina, em local privilegiado de Marseille, fica a Basílica de Notre Dame de La Garde.

 

Continuar lendo “FRANÇA . PROVENCE. MARSEILLE – Basílica de Notre Dame de la Garde.”

FRANÇA . PROVENCE . NICE – Um dia Inteiro na cidade, “sem lenço e sem documento”

 

IMAGEM DESTACADA Parcial de Nice vista do Monte Castelo.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Ao visitar o Morro do Castelo surpreendi-me com um sítio de nome Terra Amata, sendo trabalhado por uma equipe de arqueólogos.
Esta colina, conforme análise de material encontrado (restos humanos, ossos de animais e setas), foi habitada por humanos há mais de 400.000 anos.

COMO ASSIM?
Neste terreno encontraram indícios de uso de fogo por hominídeos, ou seja, família de primatas semelhantes ao Homem.
O domínio do fogo foi fundamental para a evolução da espécie humana porque, com engenho e arte, criaram objetos cerâmicos e metálicos (ferramentas), que serviram para a evolução do Homem através do Tempo.
Deixo um link a seguir, caso o assunto de nossa ancestralidade desperte atenção de alguém.

Sítio arqueológico sendo trabalhado no alto do Morro do Castelo.
Sítio arqueológico sendo trabalhado no alto do Morro do Castelo. Surpreendentemente, este morro era uma ilha devido ao nível do mar ser bem mais alto.

 

Continuar lendo “FRANÇA . PROVENCE . NICE – Um dia Inteiro na cidade, “sem lenço e sem documento””

FRANÇA. PROVENCE . BIOT – Arte em Vidros. Produtos Provençais.

 

BIOT – é uma cidade dos Alpes Marítimos, localizada entre Nice e Cannes, que não “está à beira-mar plantada”. Pelo contrário, fica no alto, afastada das vias litorâneas.

FOTO DESTACADA – A planta baixa da cidade ricamente trabalhada em mosaicos e ladrilhos. Fixaram-na à esquerda de quem acessa a rue Saint Sebastien, a principal da comuna. Ao lado, nos pequenos retângulos, incluíram os endereços das lojinhas da cidade. A idéia excelente foi trabalhosa e quem aprendeu a fazer mosaicos sabe disso. E eu sei.

COMO CHEGAR

SAINDO DE NICE no ÔNIBUS 200

Este ponto de ônibus indica de onde saem ônibus para diversas cidades próximas a Nice. Neste caso, o ônibus de número 200 sai desta praça localizada quase em frente ao Hotel Méridien. /VERDUN é o nome da avenida onde fica a Praça Albert 1er.

 

O ônibus 200 que parte de Nice da Praça Albert 1er/Verdun em direção a Canne, para em um ponto quase em frente à estação de trem BIOT. Observe, de acordo com os traçados, que você terá que andar um pouquinho para trás na Route de Nice (a avenida onde fica esta estação de trem), para acessar a Route de Biot onde embarcará em outro ônibus – o de número 10 –  Valbonne Village “par” Biot. Os trajetos estão marcados em ambos os mapas.

 

RATIFICANDO A ROTA

O trajeto do ônibus é até Canne, mas você terá que saltar em frente à Gare de Biot.
As bolinhas azuis no mapa abaixo significam caminhada. Você saltará na Estação Biot, na Route Nice, mesmo que vá de ônibus. Saltou, volte na direção da rotatória que se vê no mapa abaixo e entre na Route de Biot. Siga em frente até encontrar um ponto de ônibus localizado em frente a um parque chamado Antibes Land. Neste ponto para o ônibus nº 10 – Valbonne Village “par” Biot que o levará até Biot.

 

                       Caso queira ver o mapa um pouco maior, clique duas vezes na imagem.

 

linhas-de-ônibus-nice-antibes-como-chegar
Este mapa o passageiro encontrará no ponto do ônibus da Praça Alberto 1er. A 32ª parada é a Gare de Biot, e até lá o ônibus leva 25 minutos – indicação da coluna direita.

 

Para quem desconhece que os ônibus são equipados com avisos luminosos que anunciam as próximas paradas, usarão o celular para fotografá-lo embora seja desnecessário.
Para quem desconhece que os ônibus são equipados com avisos luminosos que anunciam as próximas paradas, usarão o celular para fotografá-lo embora seja desnecessário.

 

Praça Alberto 1er.
Ponto dos ônibus da Praça Alberto 1er/Verdun.

 

Horários da linha 10 para Biot.
Esta tabela refere-se ao ônibus 10 – Valbonne Village “par” Biot que você terá que pegar no ponto da Route de Biot até ao centro da comuna.


CASO VOCÊ VÁ DE TREM

Caso opte pela via férrea, salte na Gare de Biot e faça a mesma coisa: volte até encontrar a rotatória e entre na Route Biot até encontrar o ponto do ônibus. A caminhada será de aproximadamente 200 metros.
Outra dica: a parada fica em frente a uma montanha russa de um parque de diversões chamado Antibesland. Atente para o seguinte: o ponto é discreto; não há cobertura e muito menos bancos.

A ESPERA FOI DIFÍCIL

Esperamos pelo ônibus nº 10 mais ou menos meia hora. Reclamei com meus botões até dizer chega e já estava pensando em ir andando até Biot – achando que era “logo ali”, imagine! – quando o ônibus apareceu. Sorte minha, porque eu teria feito a maior besteira se tivesse seguido meu instinto porque Biot fica distante e no alto de uma montanha. Algumas informações a respeito deste lugar clique aqui.

Ponto do ônibus nº 10, em frente ao parque Antibesland.
Ponto do ônibus nº 10, em frente ao parque Antibesland.

 

Parque Antibesland. Foto clicada do ponto de ônibus nº 10, que vai para Biot.
Parque Antibesland. Foto clicada do ponto de ônibus nº 10, que vai para Biot.

 

Fachada do ônibus que sai de Nice para Biot. Este õnibus pára em frente à Pça Alberto I.
Fachada do ônibus que sai de Nice para Biot. Este ônibus pára em frente à Pça Alberto I.


ONDE COMER EM BIOT

 

Nesta creperie, bem na entrada da rua principal de Biot, tomamos um bonito café e, posteriormente, almoçamos um crepe delicioso.
Nesta creperie, bem na entrada da rua principal de Biot, tomamos um bonito café, e posteriormente almoçamos um crepe de lamber os beiços.

 

Rue Saint Sébastien, vista do restaurante Creperie du Vieux Village.
Rue Saint Sébastien, onde tudo acontece, vista do restaurante Creperie du Vieux Village.

 

A mesa que ocupamos estava no canto mais acolhedor da creperie. Sorte nossa.
A mesa que ocupamos estava no canto mais acolhedor da creperie. Sorte nossa.

 

Nosso segundo café da manhã, curtido em Biot. Simples, mas saboroso.
Nosso segundo café da manhã, curtido em Biot. Simples, mas saboroso.

 

Um dos salões da creperie. A porta espelhada do armário, à esquerda, é a porta do toilette. Criatividade na decoração.
Um dos salões da creperie. A porta espelhada do armário, à esquerda, é a porta do toilette. Criatividade na decoração.

 

Não, eu não estava bisbilhotando o guarda-roupas. Eu estava indo ao toilette.
Não, eu não estava bisbilhotando um guarda-roupas. Eu estava abrindo a porta do banheiro.

 

Um dos salões da creperie. A porta espelhada do armário, à esquerda, é a porta do toilette. Criatividade na decoração.
A porta espelhada do armário é a porta do toilette. Criatividade na decoração. Como a peça teve que ficar suspensa, nada mais prático do que adaptar rodinhas em sua parte de baixo.

 

Outro pormenor criativo no banheiro foi a colocação da pia dentro de um nicho.
Outro pormenor criativo no banheiro foi a colocação da pia em um nicho.

 

O lugar da creperie não podia ser melhor. Estava bem no início da rua, à direita.
O lugar da creperie não podia ser melhor. Estava bem no início da Rue Saint Sébastian, à direita.

 

Menus só de crepes salgados.
Menus só de crepes salgados.

 

Crepe salgado de presunto e salada. Excelentes.
Crepe salgado de presunto e salada. Excelentes.

 

O lugar da creperie não podia ser melhor. Estava bem no início da rua, à direita.
Esta página do menu informa que os crepes são de farinha de trigo e solicita o cliente a escolher a sobremesa junto com o prato principal, porque nada é preparado com antecedência. Informa que o tempo de preparo varia de acordo com a escolha do cliente – varia entre 5 e 15 minutos. As saladas também deverão ser escolhidas junto com o prato principal, porque nada é cortado antecipadamente. Esses procedimentos garantem a qualidade do alimento. Há outras observações tais como a solicitação de opiniões em determinado site, e terminam dizendo que fazem tudo com muito amor.

 

De sobremesa, crepe recheado de passas ao rum, canela e açúcar. Uma calda completa a gostosura.
De sobremesa, crepe recheado de passas ao rum, canela e açúcar. Uma calda completa a gostosura.

Dois tipos incrementados de preparo de café estavam no cardápio. Pedimos um de cada para que pudéssemos provar ambos, mas não me recordo do qual gostei mais. Estes cafés incrementados encerraram nosso almoço em Biot. Mais informações, incluindo contato e menu, clique aqui.


O QUE COMPRAR EM BIOT?  DIFÍCIL DECISÃO.

De um lado e de outro da rua principal há ofertas de artigos provençais tais como toalhas de lavabo, saboneteiras, óleos essenciais, sabonetes de variadas cores e aromas…
O comércio atrai até para quem já passou por outras localidades do Sul da França e encheu a mala com panos de prato, bouquets e perfumes de lavanda e o delicioso doce “Calisson”- um doce de sabor suave feito na base de amêndoas, mel, laranja e melão dentre outros segredos. Daí você pode perguntar:
– Mas essa mistura combina?

– Combina!… E cooomo combina!
Mas, voltemos aos artesanatos.

POLO DE FINOS ARTESANATOS

A cidade se destaca pelas dezenas de oficinas de artesãos que trabalham artisticamente o metal, a madeira, o vidro (principalmente), e criação de jóias.
Tivemos sorte em encontrar um atelier aberto em que dois senhores trabalhavam em suas pastas de vidro. Moldar o vidro é um trabalho que me fascina, porque é preciso muita paciência, técnica, criatividade, cuidado e, acima de tudo, precisão para soprá-lo e moldá-lo ao mesmo tempo. Ah! E pulmões sadios, claro.

 

Rue Saint Sébastien. No final desta rua encontra-se o plano da cidade - um trabalho em mosaico original e útil que incluí na foto em destaque.
Rue Saint Sébastien. No final desta rua encontra-se o plano da cidade – um trabalho em mosaico original e útil que incluí na foto em destaque.

 

Copos de vidro canelado e borbulhado. Você sabe do que se trata? Clique aqui e saiba mais.
Copos de vidro canelado e borbulhado. Você sabe do que se trata? Clique aqui e saiba mais.

 

A Du Val de Pomme é uma das mais respeitadas verreries francesas.
A Du Val de Pomme é uma das mais respeitadas verreries francesas.

 

En Été en Provence, loja de artigos finos.
En Été en Provence era uma loja de artigos finos. Não existe mais.

 

Sugestões originais para presentes.
Sugestões originais para presentes. Muitas coisas o turista vê, pode comprar, mas fica complicado carregar. Este pé longo de abajur atraiu minha atenção, mas de nada adiantou namorá-lo porque seria um estorvo para trazê-lo para o Brasil. Daí…, troquei-o por sabonetes.

 

Perfumes, colônias, sabonetes, velas, bolsas, móveis, cerâmicas, quadros, enfim, o comprador se perde dentre tantas peças maravilhosas.
Perfumes, colônias, sabonetes, velas, bolsas, móveis, cerâmicas, quadros, enfim, o comprador se perdia dentre tantas peças maravilhosas.

 

Abajures diferenciados, louças de porcelana, toalhas bordadas como antigamente fazem parte dos objetos que a loja oferece.
Abajures com cúpulas originais, louças de porcelana e toalhas bordadas como antigamente faziam parte dos objetos que vimos na loja. Era tanta coisa, que não sabíamos por onde começar.

 

Un Été en Provence - loja de artigos finos para decoração.
Un Été en Provence – loja de artigos finos para decoração. Esta loja não existe mais; porém, o nome foi conservado e agora indica a entrada de um condomínio de apartamentos.

LA MAISON DE LUCILE

Para quem gosta destes tipos de lojas La Maison de Lucile é um festival de novidades. Juro que eu passaria o tempo que fosse necessário para bisbilhotar prateleira por prateleira desta loja sensacional. Lá tem “de um tudo”, como diziam no passado. 

 

 

A loja La Maison de Lucille é uma festa! Foi entre centenas de artigos que meu amigo encontrou um acendedor de fogão fantástico. Acabamos trazendo dois. No meio de tanta oferta cheguei a pensar que encontraria um exemplar do Almanaque do Pensamento de 1913.
A loja La Maison de Lucille é uma festa! Foi entre centenas de artigos que meu amigo encontrou um acendedor de fogão fantástico e acabamos trazendo dois. O meu ainda funciona perfeitamente e estamos em 2024! 

 

La Maison de Lucille é para ser vista sem pressa.
La Maison de Lucille é para ser vista sem pressa. Soubesse da existência desta loja, teria começado minha visita à Biot por lá. Aliás, nos limitamos em caminhar apenas pela Rue Saint-Sébastien.

 

Esta galeria modernizou-se e está linda de viver. Não atende mais no subsolo, mas ao nível da Rue Saint Sébastien.
Esta galeria modernizou-se e está linda de viver. Não atende mais no subsolo, mas ao nível da Rue Saint Sébastien. Clique aqui e saiba mais.

 

 

 

BIOT, CIDADE ONDE SE RESPIRA ARTE

Conforme disse acima, por onde quer que se vá encontraremos arte, inclusive na própria rua. Não me refiro apenas à monumentos públicos, mas também à arquitetura e aos objetos expostos nas calçadas a fim de atrair o consumidor. Telas pintadas a óleo, vidros e a própria planta baixa da cidade elaborada em ladrilhos e mosaico (foto destacada) são exemplos.
Outro caso é a escultura do artista holandes Kees Verkade, que fez sucesso em Mônaco e na França. 

 

Escultor holandês nascido em 1941 na cidade de Haarlen e faleceu em 29 de dezembro de 2020.
Escultor holandês nascido em 1941 na cidade de Haarlen e faleceu em 29 de dezembro de 2020.

 

foi uma das esculturas que mais me impressionou na vida. Esta maravilha, que parece ter vida, está exposta em uma pequena praça no final da rue Saint Sebastien, próxima ao Museu de História e de Cerâmica de Biot.
L’Envol foi uma das esculturas que mais me impressionou na vida. Esta maravilha, que parece ter vida, está exposta em uma pequena praça no final da rue Saint Sebastien, próxima ao Museu de História e de Cerâmica de Biot.

 

O que dizer diante de tanta arte? Nada. Basta sentir.
O que dizer diante de tanta arte? Nada. Procure sentí-la.

 

L’ENVOL

Abstraiu-me de tal forma que perdi noção de tempo e lugar. Fiquei parada diante da escultura, hipnotizada pelo casal de bailarinos. Divaguei a ponto de ficar momentaneamente surda, focada apenas naquela imagem que parecia ter vida e a qualquer momento fosse se movimentar. Como não saísse do êxtase, meu amigo me chamou e trouxe-me novamente para a realidade.
Acordei sob protestos. Não tivesse ele me chamado, teria ficado mais tempo admirando cada detalhe da escultura e continuado a me deixar levar por aquele magnetismo.
Arte me toca a alma e vez ou outra me surpreendo ao me sentir integrada a uma tela ou escultura. É como se fizesse parte daquele contexto. Sinto-me leve quando me emociono com a arte. Em Biot, também dancei naquela escultura de Verkade.

 

 

 

Logo que vi a escultura lembrei-me de Christina Motta – uma brasileira, autora de obras igualmente magníficas. Quem já passou pela cidade de Búzios, onde a artista reside, sabe do que estou falando.

Suas esculturas também são leves, em tamanho natural, e tal qual Kees Verkade retratam cenas do cotidiano, o que torna seus trabalhos mais reais.
Na Praça dos Ossos há um conjunto de escultura de duas crianças e um cachorro. Em uma foto, ninguém diz que o cachorro não é real. Clique aqui e confira.

 

Place des Arcades, Biot, na parte antiga da cidade.
Place des Arcades, Biot, na parte antiga da cidade.

 

Após o arco que se vê ao fundo, está a parte mais antiga da cidade.
Após o arco que se vê ao fundo, está a parte mais antiga da cidade.

 

 

 

Rua da parte antiga de Biot.
Rua da parte antiga de Biot.

 

 

Rua florida de Biot.
Rua florida de Biot.

 

 

 

 Difícil escolhe qual rua de Biot fotografar. Na dúvida, cliquei todas de que gostei.
 Difícil escolhe qual rua de Biot fotografar. Na dúvida, cliquei todas de que gostei.

 

Outra rua de Biot. As ruas das cidades provençais me fizeram gastar dezenas de baterias de máquina fotográfica. Para quem gosta do babado, uma bateria não dá conta do recado.
Outra rua florida de Biot. As ruas das cidades provençais me fizeram gastar algumas baterias de máquina fotográfica. Para quem gosta do assunto, uma bateria não dá conta do recado. 

 

Igreja de Santa Maria Madalena - Século XV -, na parte antiga da cidade.
Igreja de Santa Maria Madalena – Século XV -, localizada na parte antiga da cidade.

Interior da Igreja de Biot – clique aqui (vídeo de 2.49 m, bem ruizinho por sinal). Saiba mais a respeito da Igreja de Santa Maria Madalena clicando aqui.

Interior da Igreja de Biot - século XV -, classificada como Monumento Histórico em 1984.
Interior da Igreja de Biot. Data do século XV. Classificaram-na como Monumento Histórico em 1984. 

 

À esquerda de quem sai da igreja, a solução inteligente e prática para se devolver livros.
À esquerda de quem sai da igreja, a solução inteligente e prática para se devolver livros.

 

Vista parcial da parte antiga da cidade. Ao fundo, Place des Arcades.
Vista parcial da parte antiga da cidade. Ao fundo, Place des Arcades.

 

Monumento aos mortos na Guerra de 1939/45.
Monumento aos mortos na Guerra de 1939/45.

Aquela oficina que visitei no subsolo Trata-se da oficina de M. Didier Sabra, mestre renomado na arte de moldar o vidro. Para vê-lo criar suas obras basta clicar aqui. Tive a sorte de vê-lo trabalhar e fiz este rápido vídeo: clique aqui.

 

Uma das dezenas de lojas de vendas de objetos decorativos em vidro.
Artesanato em vidro enfeitam o jardim da entrada da Verrerie d’Art. Seu nome não consta mais entre os fabricantes de vidro de Biot, mas ainda guardo recordação desta visita. Clique aqui e veja como sopram, moldam e cortam vidros.

 

Para retornar à estação de trem, basta descer um pouco a ladeira e pegar novamente o 10.
Para retornar à estação de trem, basta descer um pouco a ladeira e pegar novamente o 10.

NICE

De volta ao hotel em Nice dei uma chegada até a janela para fiscalizar o andamento dos preparativos para o Festival de Jazz na Praça Alberto I e cliquei mais estas fotos da janela de meu quarto.

 

Place Massena e Promenade du Paillon.
Place Massena e Promenade du Paillon.

 

Vieille Nice e Morro do Castelo.
Vieille Nice e Morro do Castelo.

 

Jardim Alberto I e parcial da Cidade Antiga.
Jardim Alberto I e parcial da Cidade Antiga.

 

O mundo é um livro e quem não viaja lê apenas a primeira página.
(Santo Agostinho)