BRASIL . RIO DE JANEIRO. Em Botafogo Também Tem IRAJÁ.

 

Isso mesmo! Lá no Irajá que fica em Botafogo, alguns condimentos utilizados na cozinha do restaurante são colhidos de vasos na hora do preparo. Assim que você passa pelo portão, já se depara com alguns deles repletos de manjericão.

FOTO DESTACADA: Um Dos “Canteiros” do Irajá.

 

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1986 – HOLANDA . ALEMANHA . DINAMARCA . SUÉCIA . NORUEGA . FINLÂNDIA . RÚSSIA . POLÔNIA (Parte I).

01. FOI DADA A LARGADA!

A fim de escrever esta postagem recorri à sequencia de fotos do “álbum de retratos” para me situar. Afinal, lá se vão 37 anos desde que chegamos à Amsterdam em 15/8/1986.

A primeira viagem foi em companhia de amigos já citados em algumas postagens. Foram mestres pacientes que me mostraram o caminho das pedras em 1985; ou seja, como viajar por conta própria. Observei cada detalhe e acho que aprendi bem a lição.

IMAGEM DESTACADA: Hotel Russia, onde ficamos hospedados – uma espelunca que não existe mais – e a Catedral de São Basílio.

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FRANÇA . PARIS, ÎLE DE FRANCE . LA MAISON DU CHOU . Imperdível!

 

Conheci uma senhora que era apaixonada por essa praça aonde fica LA MAISON DU CHOU.
Segundo sua opinião, de toda Paris essa praça escondidinha era seu lugar predileto da cidade, e por conta desta afirmação fiquei curiosa. Que praça seria essa?

IMAGEM DESTACADA – Place de Furstemberg.

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PORTUGAL . LISBOA . CERVEJARIA TRINDADE.

CERVEJARIA TRINDADE

Em 1986, a Direção Geral de Turismo considerou a Cervejaria Trindade como Patrimônio Cultural da Cidade; e, em 1997, como Patrimônio de Relevante Valor Histórico-Cultural.
Uma visita ao que restou do antigo Convento da Santíssima Trindade, fundado em 1294, é imperdível, principalmente se você estiver a par de sua História.
O convento foi alvo de ataques que resultaram em muito sofrimento, e só a partir de 1840 é que começou a se livrar das tensões.


FOTO DESTACADA Painel que decora um dos salões da cervejaria.

 

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PORTUGAL . LISBOA – To Burger Or Not To Burger.

 

PRÁ INÍCIO DE CONVERSA

Procurávamos a loja A Vida Portuguesa, quando passamos pela porta da hamburgueria To Burger Or Not To Burger e entramos. Na verdade, estávamos ávidos para tomar um cafezinho; e como da calçada vi que havia uma máquina de café esperando por nós, entramos e aproveitamos para bisbilhotar o cardápio do To Burger Or Not To Burger.

FOTO DESTACADA: To Burger
Rua Capelo, 24 – Centro, Lisboa.

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PORTUGAL . LISBOA . A VIDA PORTUGUESA – Onde Comprar…, Comprar…, Com…

 

A Vida Portuguesa, que funciona na belíssima casa onde antigamente havia um armazém e uma fábrica de perfumes denominada David & David, é mais um dentre centenas de nomes originais que encontramos no comércio lusitano. 

IMAGEM DESTACADA: O interior da loja do Chiado.

 

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BRASIL . MINAS GERAIS – SÃO TOMÉ DAS LETRAS, Visto Pelas Lentes de Rodrigo de Souza Cardoso. E Que Lentes!

 

Muito ouvia falar em São Thomé das Letras, principalmente sob o aspecto místico. E como sou atraída pelo assunto, não deixaria passar a oportunidade em branco. 
Aproveitando que estávamos em Cambuquira, a apenas 61 km de distância dessa cidade serrana do sul de Minas,  fomos passear em São Tomé das Letras.

RESUMO desta postagem:

1- Introdução;
2- Origem do nome SÃO THOMÉ das LETRAS ;
3- O mistério da Ladeira do Amendoim;
4- Cachoeiras;
5- Quartzito, a riqueza de SÃO THOMÉ;
6- Mirantes;
7- Grutas e Cavernas.
8- Igreja Matriz da cidade;
9- Patrimônio Urbanístico;
10- Sugestão de restaurante;
11- Encerramento.

IMAGEM DESTACADA: Cachoeira do Flávio, fotografada por Rodrigo de Souza Cardoso.

 

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BRASIL . MARANHÃO . ALCÂNTARA . Reino de Luxo e Glórias No Brasil Do Passado.

 

AVISO AOS NAVEGANTES
Caso você tenha a oportunidade de viajar para São Luiz, programe-se para atravessar a Baía de São Marcos e conhecer o que ainda resta de parte do Brasil que nasceu no Século XVII e que insiste em se manter de pé apesar do abandono. Este reino de luxo e glórias que ficou preso no Passado chama-se Alcântara.

IMAGEM DESTACADA: parte da Praça da Matriz.

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FRANÇA . PARIS, Île de France – LE COCHON À L’OREILLE (Bistrô) e L’ESCARGOT MONTORGUEIL . Deliciosos Caracóis…

 

LE COCHON À L’OREILLE e L’ESCARGOT MONTORGUEIL são os alvos desta postagem, mas antes falemos um pouco a respeito de Paris.


PARIS

é indefinível. Paris é para você se deixar levar pelo o que seus olhos pedem; é sair desfrutando de tudo que se vê e não se prender a roteiros. Nada de radicalismos! Até concordo que você relacione o que pretenda visitar a cada dia, mas… não lhe custará nada saber onde aquela ruazinha simpática e atraente fora de seu roteiro o levará. Tipo a da foto que postei abaixo.

IMAGEM DESTACADA – Le Cochon à L’Oreille.

 

 

 

LES HALLES

Esses encontros com o inesperado poderão gratificá-lo intensamente e lhe digo o porquê. Foi num esquema desses que partimos para rever o Les Halles e visitar endereços especiais para quem aprecia uma boa mesa. Esse era nosso propósito. Entretanto, mudamos de plano e deixamos que os imprevistos nos conduzissem.

O Les Halles era canteiro de obras e nessa confusão acabamos por confundir as saídas e nos perdemos. Não houve indicação que desse jeito. Mas, cá prá nós, perder-se em Paris não é preocupante; muito pelo contrário. Particularmente, acho um privilégio poder bater pernas pela cidade considerada a mais bonita do mundo, enquanto você não encontra seu rumo. Perder-se lhe servirá de motivo para constatar que, cada vez mais e com toda certeza, Paris é uma festa. Mas, como em toda regra há exceções, não lhe custará tomar precauções; certamente, Paris não está livre de golpistas e de batedores de carteira. A propósito, dê uma olhada no alerta do final da postagem.

Voltemos à vaca fria: saímos do canteirão de obras e partimos para os endereços infra citados atrás de simples e conhecidas ferramentas – talheres. Ao longo de meus 71 anos de vida ouvi duas pessoas se referirem à talheres como ferramentas: meu pai, e um senhor que conhecemos em uma viagem e com quem algumas vezes dividimos mesa. Ele era tão bem humorado quanto meu saudoso pai.

Para quem ama cozinhar e fazer bonito para convidados, a La Bovida, a E. Dehillerin, a A. Simon e a Mora são verdadeiros paraísos. Vendem o que você imagina em matéria de utensílios para cozinha, e muito mais o que não imagina.

 

 

LE COCHON

Mas o que esses endereços têm a ver com o bistrô do título? Tudo! Nessa busca, antes de chegarmos à Mora, tivemos a felicidade de passar em frente ao Le Cochon à L’Oreille e paramos. O bistrô é colado na Mora.

Em princípio, o que seria apenas uma olhadela no bistrô, transformou-se em um café acompanhado por torta. Tínhamos que ver aquela maravilha mais de perto, e o cafezinho nos serviu de motivo; era muita beleza para pouco espaço, o que tornou o ambiente mais atraente. Fiz com que o café rendesse apenas para observar a decoração das paredes, que é de cair o queixo. Claro, não sairia dali sem captar aquela obra de arte e pedi licença para fotografá-la. Concedida a licença, cliquei-as.

A obstrução da escada foi periódica devido a uma obra no andar superior.
Fotos do bistrô anteriores a essas (de 2013), e outras bem mais recentes vistas na internet (2016/17), mostram um mezanino espaçoso, embora a decoração nada tenha a ver com o cenário original da casa. Passamos pela porta recentemente, em abril de 2019, mas não entramos e me arrependi.

 

Les Halles diante da Igreja de São Eustáquio.

 

O ANTIGO LES HALLES

Os ladrilhos pintados da foto acima me fizeram imaginar como seria o Les Halles de antigamente, quando no coração da cidade pulsavam dois mercados de alimentos frescos – é uma história longa que começa em 1137 com Luiz VI.
Verdade seja dita, o imenso shopping center que encontramos e que abriga a estação de trem RER Châtelet Les Halles  (linhas A, B e D) e 5 linhas de metrô 1, 4, 7, 11, 14 na Châtelet, necessitava de uma repaginada, mas não imaginei que fossem descaracterizá-lo por completo porque ele era lindo! 

Esse ponto de venda, que a pintura nos ladrilhos do Le Cochon mostra sob dois ângulos, permaneceu por muitos anos no centro de Paris. Aconteceu que na década de 1960 estes mercados mudaram-se para Rungis (um hipermercado de dimensões estupendas na periferia da cidade) e para La Villette. Neste último, um antigo abatedouro, criaram o maior parque de Paris.

 

 

De acordo com um rápido bate-papo com o jovem que nos atendeu, soubemos que esse amarelado dos ladrilhos é resultante da fumaça dos cigarros dos clientes; ou seja, paredes curtidas desde 1890!

LE COCHON À L’OREILLE

trabalha com pratos feitos (fórmulas) e com menu à la carte a preços convidativos. O foie gras preparado pela casa é um sucesso, bem como os escargots. Atendimento cortês.

L’ESCARGOT da Rue MONTORGUEIL

E por falar nessa gostosura, há um restaurante famoso especializado na iguaria: trata-se do L’Escargot, na rue Montorgueil, 38, próximo ao Le Cochon.
Esta pequena rua, em si, é uma atração: há cafés, padarias, restaurantes, lojas de grifes, horti-fruti, chocolaterias, farmácias, supermercado, cabeleireiro, florista, hotel, açougue, peixaria, loja de produtos naturais e muito mais comércio que você poderá curtir tranquilamente.
Um amigo ligadíssimo em gastronomia (e que nunca saiu do Brasil!) foi quem nos indicou o famoso restaurante.
Aconteceu que nesse bate-pernas não nos demos conta do passar do tempo, e por isso acabamos por bater com o nariz na porta. Tínhamos intensão de almoçar no L’Escargot, mas… não foi possível.

Fica a dica para quem gosta dos saborosos caracóis, servidos até em generosas porções de 36 escargots para compartilhar. Ah! O restaurante também serve ostras!

 

 

 


AVISO AOS NAVEGANTES

Para finalizar a postagem, aqui vai o alerta de uma senhora brasileira residente em Paris há muitos anos: trata-se da atenção que todos devem ter na Estação de Metrô/RER Châtelet Les Halles. 
A Sra Maria Lina é autora do site mais completo a respeito de Paris e arredores que conheço, e é justamente ela quem dá o importante recado. Não deixem de consultá-lo! Basta clicar no link iluminado. Leia também: Rue Montorgueil – L’Escargot.

 

 

PORTUGAL . LISBOA . LOJA PORTUGUEZA DA BAIXA – Festa Para Consumidores.

 

1 – A LOJA PORTUGUEZA DA BAIXA
1.1 – Onde Encontrá-la em Lisboa?

Consumidores iguais a mim sentir-se-ão mais felizes que urubu no lixo ao adentrarem a LOJA PORGUEZA DA BAIXA. Pode ter certeza.
A loja é pequena, mas consegue armazenar uma infinidade de mercadorias, todas arrumadinhas nas prateleiras. Lá você poderá adquirir produtos naturais que anunciam benefícios para peles, dentes e gengivas – é o caso do dentifrício Couto -, unhas, barba-cabelo-e-bigode… enfim, são muitos rótulos que figuram ao lado de sabonetes de diversas fragrâncias, colônias pós banho, louça…

IMAGEM DESTACADAEste Paraíso fica bem no Centro de Lisboa, na esquina das ruas do Comércio e Fanqueiros.

 

 

No banner à esquerda a casa anuncia com bastante singularidadealguns de seus produtos. No subtítulo, chamou-me atenção a palavra "orgulho"; e não é para menos.
No banner à esquerda a casa anuncia com bastante singularidadealguns de seus produtos. No subtítulo, chamou-me atenção a palavra “orgulho”; e não é para menos.

 

Tive curiosidade em saber com quantos rótulos a casa trabalha, mas não perguntei por questão de ética. Como naquela ocasião não cogitava em lançar um blog, não poderia usar essa bengala como desculpas.
Tive curiosidade em saber com quantos rótulos a casa trabalha, mas não perguntei por questão de ética. Como naquela ocasião não cogitava lançar um blog, não poderia usar essa bengala como desculpas.

 

Observem que as mercadorias estão literalmente expostas nas prateleiras.
Observem que as mercadorias estão literalmente expostas nas prateleiras, à mercê dos compradores.

 

Atenção especial ao sabonete fabricado com leite de burra de uma raça asinina em extinção, característica da região portuguesa de Terra de Miranda. Sabonete que nunca vi em lugar algum, mesmo em Portugal, e que a degas aqui acabou não comprando e se arrependeu – não pelas promessas anunciadas no cartaz, mas por ser compradora quase compulsiva de sabonetes. Bem feito, perdi a oportunidade de comprar um sabonete diferente de todos que conheci.

E por falar em asinino, observem o Cristo originalíssimo que a burralda aqui também deixou escapar. Lindo! E a expressão da figura? Era cômica!
E por falar em asinino, observem o Cristo saradão, originalíssimo, que a burralda aqui também deixou escapar. Lindo! E a expressão da figura? Não é possível vê-la pela foto, mas era cômica!

 

1 . 2 – OS BENEFÍCIOS do CREME DENTAL COUTO

Nesta prateleira a estrela maior é a Pasta Dentífrica Couto, lançada em 1932 com a finalidade de proteger gengivas e dentes afetados pela sífilis. O creme dental, antes denominado “pasta medicinal”, foi obrigado a mudar a denominação do rótulo para atender às normas da Comunidade Européia.
Pois bem: trouxemos algumas caixas da famosa pasta de dentes para o Brasil, para consumo próprio, e como “mimo” a ser oferecido aos amigos mais chegados.
O sucesso foi tamanho, que no ano seguinte ao retornarmos para Lisboa as encomendas ficaram por conta do creme dental – produto de exportação para os continentes americano e europeu -, e do sabonete Lavicura, também muito bem conceituado como antisséptico, que figura no blog na postagem denominada A Vida Portugueza.

E as sardinhas e azeites? Muitas marcas à disposição do freguês: maldade pura só para confundir.
E as sardinhas e azeites? Muitas marcas à disposição do freguês: maldade pura só para confundir.

 

Latas de azeite como costumávamos comprar no Rio de Janeiro de antigamente.
Latas de azeite como costumávamos comprar no Rio de Janeiro de antigamente. Ao vê-las… bateu a saudade.

 

 

Próximas às sardinhas empilhavam-se as latas de atum.
Próximas às sardinhas empilhavam-se as latas de atum. Tudo a ver.

 

alvo raras exceções, como as latas de azeite e os artigos de papelaria, por exemplo, todas as mercadorias são embaladas com desenhos antiguinhos que lembram muito as épocas art-nouveau e art-décoratif. Lindas!
Salvo raras exceções, como as latas de azeite e os artigos de papelaria, por exemplo, todas as mercadorias são embaladas com desenhos antiguinhos que lembram muito as épocas art-nouveau e art-décoratif. Cada uma era mais linda que a outra.

 

1 . 3 – A NOVA LOJA A PORTUGUEZA DA BAIXA.

Tudo isso e mais, muito mais, está lá na PortugueZa da Baixa ao lado de balas, biscoitos, artigos de papelaria, roupas de mesa – toalhas, panos de louça, pegadores de panela, etc.,etc… – peças para decoração e ainda vinhos, águas e cervejas.
Fiz a postagem foi apenas para que você tenha uma vaga idéia do que irá encontrar na loja.
Em 2014, a proprietária de uma das esquinas mais charmosas de Lisboa, uma senhora muito simpática, anunciou a inauguração de uma filial nesta mesma Rua do Comércio, e bem próxima a esta casa.
– Basta atravessar a rua – disse-nos.

1 . 4 – NOTA

Infelizmente, no dia de hoje, 20/12/2024, ao pesquisar por atualizações desta postagem, deparei-me com a notícia do FECHAMENTO DAS LOJAS, fato que entristeceu-me bastante. “Estamos encerrados temporariamente!
Esperamos que toda a situação que estamos a passar, se resolva rápido! Até já “