RAQCHIfoi mais um sítio arqueológico que visitamos, localizado no caminho entre Cusco e Puno. O povoado é constituído por 80 famílias que se dedicam à agricultura, ao artesanato e ao turismo vivencial. Pertence ao Distrito de San Pedro de Cacha e está afastado de Cusco em 125 km.
IMAGEM DESTACADA –o que restou do descomunal templo ao deus Wiracocha em Raqchi.
A CAMINHO DE PUNO, A DESCOBERTA de ANDAHUAYLILLAS – UM DOS DISTRITOS DA FANTÁSTICA ROTA DO BARROCO ANDINO.
Deixamos Cusco para trás após tomarmos um bom café da manhã no hotel Sonesta Posadas del Inca Cusco, e rumamos em direção à Puno após uma parada estratégica para nos juntarmos a outro grupo em um só ônibus.
IMAGEM DESTACADA – Sacada na Parte Superior da Entrada da Igreja de San Pablo.
Dia 05 de novembro de 2015 deixamos o San Agustin UrubambaHotel e partimos em direção a Ollantaytambo, onde embarcamos em uma viagem de trem agradabilíssima margeando o Rio Urubamba – para mim, foi a melhor programação do roteiro. Trata-se de uma localidade pitoresca que à primeira vista me pareceu um autêntico arraial, porém, deixo claro, em seu sentido mais festivo – muitas cores e pessoas alegres. É LIN-DA!
IMAGEM DESTACADA –Imagem parcial de Machu Picchu.
Distrito pequeno, com pouco mais de 11.000 habitantes, chama atenção pelo colorido do artesanato e pela simpatia de seu povo – são sorridentes demais, o que lhes confere excelente astral.
Ollantaytambo conta com hotéis – mais de 40! – e restaurantes de qualidade, Cafés e comércio variado. Consulte dois conhecidos sites em suas especialidades (hotéis e restaurantes) e você terá grata surpresa.
A meu ver, muito mais interessante e prático pernoitar “em Ollanta” do que em Urubamba, onde a operadora de turismo Transmundi nos hospedou à beira de uma estrada em local sem o menor atrativo. Além do barulho provocado pelo tráfego de veículos quase embaixo da janela de nosso quarto, um cachorro latiu a madrugada inteira até amanhecer. Latidos à parte, obviamente, o local é horroroso (vide foto abaixo).
Além de opções bem melhores na própria Urubamba, a hospedagem em Ollantaytambo seria bem mais interessante, sem qualquer dúvida. Para início de conversa o hotel indicado no programa era o Aranwa Sacred Valey, que pelas fotos postadas na internet é puro deslumbramento. Francamente, o cenário de filme de bang-bang mexicano não me agradou.
OLLANTAYTAMBO/MACHU PICCHU
Ollantaytambo é dos um dos pontos de partida – o outro é Poroy, bem próximo de Cusco – para se chegar até a localidade denominada Águas Calientes: estação final dos trens que partem das citadas cidades e de onde saem os micro-ônibus que serpenteiam a montanha para levá-lo até ao cume onde está Machu Picchu.
A estrada é bem estreita. Para quem já trafegou pelo caminho que leva à cidade italiana de Capri conhece bem aquela aflição de passar em micro-ônibus bem rente ao precipício. Para os menos avisados, convém não sentar do lado esquerdo da condução na subida e, obviamente, nem do lado direito na descida da montanha. E para quem curtiu a lindíssima Rio do Rastro em Santa Catarina vai tirar essa pequena serra de letra.
COMO CHEGAR SAINDO DE CUSCO
Não há mistério: você poderá pegar um taxi em Cusco e seguir até Ollantaytambo; poderá viajar em ônibus comum ou ainda se engajar em um passeio de uma agência de turismo.
E se você é jovem – e “jovem é outro papo” -, poderá curtir uma trilha e escolher de 02 a 09 dias de caminhada. Sentiu a força?
Caso opte pelo taxi, combine preço antes de entrar no veículo e escolha um carro que pelo menos aparente firmeza. Há taxis circulando na cidade em péssimo estado de conservação. A precariedade é tanta, que não ofereceram a menor segurança nem para curtas corridas em Cusco. Fique atento! Caso sua escolha recaia em um passeio traçado por uma agência de turismo, informe se você deseja ou não pernoitar em Ollantaytambo e seguir para M. Picchu em outro dia. Negocie. A cidade é pequena, mas muito pitoresca e acho que vale muito à pena se deixar levar por esse encanto.
ONDE COMER?
Restaurantes, pizzarias e cafés não faltam e você poderá se surpreender com a qualidade dos ambientes que irá encontrar.
RUÍNAS e ARTESANATOS
Viajando por sua conta você visitará as ruínas em seu tempo!, sem ninguém para lembrá-lo de que tem hora pra voltar e a quantos minutos tem direito para explorar o sítio arqueológico.
EMBARQUE PARA ÁGUAS CALIENTES
Como estávamos com o tempo cronometrado, nossa ida do estacionamento (ônibus de turismo) à estação do trem foi muito rápida. Esse ponto de Ollantaytambo também é para ser apreciado com calma e passamos com a rapidez de um raio. Não valeu.
Na plataforma o trem da PERURAIL já aguardava pelos passageiros e nosso embarque não demorou 15 minutos.
O Valle Sagrado é para ser degustado como a mais fina iguaria e não desse jeito atropelado como fizemos. Depois que você aprende a fazer seus próprios roteiros fica difícil adaptar-se a um esquema elaborado por qualquer empresa de turismo.
O vagão surpreendeu-me por suas instalações: janelas panorâmicas, poltronas muito confortáveis, mesa para cada 4 passageiros, banheiros limpos, serviço de bordo, ar condicionado e música ambiente agradável.
CHEGANDO À ÁGUAS CALIENTES
Após a viagem de aproximadamente 1.30 h margeando o Rio Urubamba, chegamos à estação de Águas Calientes. Uma rápida fila para o embarque nos micro-ônibus e logo estávamos devidamente aboletados rumo ao cume da tão aguardada cidade pré-colombiana de Machu Picchu.
TRILHA É A MELHOR OPÇÃO. PRÁ QUEM PODE!
Acima já foram citadas algumas alternativas; agora, segue uma opção para os jovens de corpo e/ou de espírito.
Para ser franca nem desconfio onde começam essas trilhas e qual o esquema, mas isso não é problema. A jovem Roberta Figueira explica detalhadamente neste link. Além do mais o jovem dos tempos atuais é plugado e sabe onde descola todas essas paradas.
Outro site que os andarilhos contumazes já devem conhecer, mas que para mim é novidade, é o TRILHAINCAMACHUPICCHU.ORG. Para ter uma idéia, a empresa organiza trilhas de 02 a 09 dias – não custa relembrar – incluindo refeições!
E o outro site linkado abaixo é para facilitar a compra de bilhetes para os sítios arqueológicos. Sem esse passe você não consegue entrar nem naquela roubada chamada Qenqo. Copiou, meu tio? Então dê uma olhada aqui.
PARA FINALIZAR, ALGUNS LEMBRETES
Ah! Quase ia me esquecendo: lembre-se do guarda-chuva ou de uma capa de plástico (quebra um galhão e é bem mais prática), do filtro solar, do repelente e de um bom calçado (tênis, por exemplo) que lhe dê conforto e segurança. Um boné ou chapéu também é indispensável, e uma garrafa de água.
Caso você não passe o repelente no rosto (não é aconselhável), leve um leque para se livrar do calor nos dias ensolarados e espantar a mosquitada que poderá acabar com você em minutos. Os mosquitos de Machu Picchu são muuuiiiiito mais rápidos do que foram os espanhóis…
DE MACHU PICCHU a POROY
A surpresa ficou por conta de um desfile de modas excelente no vagão em que estávamos – com os próprios funcionários da PERURAIL em dublê de manequins – e do desembarque em Poroy. Esta cidade fica distante de Cusco em aproximadamente 20 minutos (de carro). De lá também partem trens para Águas Calientes e a viagem dura cerca 4 horas – outra excelente opção para Machu Picchu.
São muitos os caminhos que levam à Roma e a Machu Picchu. Sou mais Roma. Lá não tem tanto mosquito e a cidade é a nível do mar.
OLLANTAYTAMBO – pérola escondida entre montanhas e pitoresca cidade encantada pela suave música de riachos, trata-se de um importante tesouro da arquitetura inca; uma relíquia que parece ter brotado paulatinamente, ao relento, e que se desnuda aos forasteiros mais curiosos.
Distrito da província de Urubamba, situa-se a aproximadamente 68 km de Cusco. Seu nome é quéchua, formado por duas palavras: “Ollanta” – nome de um general do exército de Pachakuteq – e “Tambo“, que significa albergue coletivo ou então lugar de descanso.
IMAGEM DESTACADA – Vista Parcial das Ruínas de Ollantaytambo.’
Uma oportunidade para você comparar não somente o quarto 07 com o 02 mostrado nesta postagem, bem como a novidade que a POUSADA MAR DE DENTRO providenciou para segurança das crianças: a colocação de uma grade em ambos os lados do deck da piscina, em que o fechamento ficou ao alcance apenas de quem já passou da idade que requer cuidados maiores.
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