A postagem é longa… Procurei lançar “um compacto” de nossa ida de Amsterdam à cidade belga, mas acabei gravando um “LP” e um “CD”. Por esse motivo dividi a postagem para o Facebook em lado “A” e “B” desse Long Play. Aqui, publico um CD, que só tem um lado.
IMAGEM DESTACADA – Minewaterbrug, de onde cliquei o Lago do Amor.
LUSH – ORIGEM
A marca inglesa de cosméticos ganhou fama no mundo. Convenhamos, não é todo dia que nos esbarramos com produtos de beleza orgânicos e não testados em animais.
A empresa foi fundada por um tricologista ( não se trata de torcedor do fluminense e nem expert em tricot. Na-na-ni-na-não! Trata-se de profissional estudioso do couro cabeludo e cabelos. Hááá!) e uma terapeuta de beleza. Beleza?
IMAGEM EM DESTAQUE – Uma das prateleiras mais coloridas da loja.
O nome da loja é grande, o nome da rua é grande, a loja tem um mostruário enorme de meias e a variedade de estamparias é imensa. Tudo é exagerado na Nic-Nic.
A rua está incluída entre as nove (The 9 Straatjes) indicadas para compras, bem próximas ao Centro, ou seja: à Estação de Trem (Centraal Station).
Para que você se localize melhor, direi que são as ruas que ligam os canais Singel, Herengracht, Keizersgracht e Prinsengracht.
IMAGEM EM DESTAQUE – Um cantinho charmoso da loja.
Chegamos à Amsterdam por trem e arrastamos mala até ao Canal Singel, onde ficamos hospedados no Singel Hotel. Mesmo nesse curto percurso em que apertamos o passo devido ao frio intenso, não ficamos indiferentes ao anúncio A’Dam Lookout no topo de um edifício que se destaca do outro lado do Rio IJ.
IMAGEM DESTACADA – A torre principal, onde estão os super balanços que ultrapassam o guarda-corpo do prédio.
COMO CHEGAR
Atrás da Centraal Station corre o Rio IJ. Este rio você atravessará “de grátis”, sempre que quiser, em balsas que ancoram em frente ao túnel construído especialmente para a circulação de bicicletas. Mas, atenção! Há balsas que se destinam a outros lugares, e a que levará você até ao A’DAM é a Buiksloterweg. E quanto ao túnel a que me referi, ele está à esquerda de quem chega à Centraal, a estação de trens.
As balsas demoram apenas 3 minutos para atravessar o rio e seu movimento de vai-e-vem é rápido. Caso o passageiro não esteja atrasado para fazer alguma coisa do outro lado do rio, não há necessidade alguma de correr para pegá-la porque outra já estará atracando.
O EDIFÍCIO
fica em diagonal ao Eye Film Museum e está colado ao This Is Holand – um prédio redondo, baixinho, escondido pelo A’Dam. São 21 andares em 100 m de altura assim distribuídos: 1 – No 19º há um restaurante redondo, panorâmico, aberto para almoço e jantar chamado MOON. Preços altos, em torno de €100.00 por pessoa. Horário: De 2ª à Domingo funciona de 12.00 h às 14.00 h e de 18.00 h às 21.00 h.
2 – No 20º pavimento há outro restaurante, só que mais descontraído: o M’ADAM, trocadilho muito bem bolado com o nome da torre cujo significado é Amsterdam’ DAnça e Música.
COMO CHEGAR À COBERTURA
Há duas alternativas: A ) Caso você queira vivenciar a experiência de subir no elevador que o leva ao 20º pavimento em 22 segundos e passar “por um Túnel do Tempo”, a recomendação é esta. O poço do elevador é dotado de iluminação especial muito interessante, cuja finalidade é provocar no passageiro a sensação de estar entrando em outra dimensão.
B ) Jantar neste restaurante do 20º andar, o Panorama Restaurant M’adam, só a partir das 18.00 horas. Requer reserva, que poderá ser efetuada em site próprio. Esta reserva inclui o acesso à cobertura, no 21º andar (Sky Deck do A’dam Lookout), de onde se desfruta belíssima vista de toda a cidade de Amsterdam.
Neste caso o visitante não precisará adquirir o bilhete para pegar o elevador “Túnel do Tempo” e nem terá a possibilidade de entrar em uma fila para ser fotografado em foto mico – reconheço que as montagens são interessantes.
Resumindo: a reserva do restaurante, que também abre para almoço, lhe dá o direito de subir gratuitamente pelo elevador. Agora, caso seu objetivo seja a foto mico e/ou somente apreciar a vista do terraço, deverá pagar para subir.
A entrada será a principal do A’DAM, localizada na Overhoeksplein, ou seja: a Praça Overhoek, a mesma onde estão localizados o prédio do Museu do Cinema, e o This Is Holand.
Os balanços do terraço do edifício estavam sendo montados no dia em que lá estivemos. Convenhamos, há de se ter muita coragem para se balançar naquele que é considerado o balanço mais alto do mundo – o Swing Over The Edge. Tradução: balançar sobre a aresta do prédio, literalmente.
INGRESSOS
Com horário agendado: €5 adultos e crianças. Os bilhetes deverão ser combinados com o ticket de entrada para o A’dam Lookout. Aquisição no próprio site do A’DAM, no balcão do caixa, ou no próprio terraço.
Estivemos em Amsterdam por conta de Keukenhof, em abril/2019. Eita Primavera friorenta, sô!… Chegamos a pegar – 2º! Nos dias em que o Sol deu o ar de sua graça, o holandês botou suas manguinhas de fora, literalmente, mesmo com a temperatura baixa.
No térreo, quase em frente ao prédio em questão, a disputa para ser fotografado junto de uma letra era grande, e por isso desisti de fotografá-la como imaginei. Ficará para a próxima.
💬 Metade de mim é viagem e a outra também. (Alê Joia, Four Trip)
ENDEREÇO Plataforma 2 B da Centraal Station. Acesso: Escada rolante, no Hall Principal da Estação, caso você chegue a pé. Não sendo assim, você poderá chegar até de barco.
IMAGEM DESTACADA – Interior do Restaurante.
Metrô, ônibus e tram (bonde) são os meios de transporte mais comuns. Clique aqui e saiba mais.
Imagem migrada do site https://restaurant1eklas.nl/es.
HORÁRIO de FUNCIONAMENTO: Dias normais: De segunda a domingo de 9.30 às 23.00.
Dias especiais: – Na véspera de Natal aberto até às 18:00 – Fechado no dia de Natal (25 de dezembro) – Na véspera de Ano Novo até às 18:00 (31 de dezembro) – Fechado Dia do Rei (27 de dezembro abril)
O restaurante é belíssimo e dispõe de outros ambientes igualmente glamourosos, que poderão ser ocupados com eventos públicos ou privados com capacidade para até 200 pessoas.
UM POUCO DE HISTÓRIA Foi construído entre 1881 e 1889 por um gênio da arquitetura chamado Petrus Josephus Hubertus Cuypers (Pierre), natural da cidade de Roermond.
A sala onde os passageiros da primeira classe aguardavam o trem, chamada Four Seasons, só era acessível a pessoas que adquiriam esse tipo de bilhete; era muito especial, e apenas 40 pessoas, no máximo, poderiam ocupá-la. Esta sala continua com a mesma capacidade de ocupação e está à disposição para grupos que queiram se reunir para comemorações, tratar de negócios, seminários, cursos e outros.
Pelo fato de tratar-se de um restaurante que atende pessoas de várias nacionalidades, o cardápio foi preparado com diversos tipos de pratos. Além dessas opções, caso alguém queira saborear algum prato especial, basta avisar o responsável pelo restaurante, com antecedência, a fim de que o chef tenha condições de adquirir algum ingrediente especial de que não disponha.
E mais: os garçons são treinados para trabalhar rapidamente. Sabe por que? Foi levado em conta que alguns clientes não podem se demorar no restaurante devido ao embarque…
OBS: Clientes podem entrar com malas.
Havíamos acabado de desembarcar na plataforma B quando me lembrei do 1e Klas e decidimos tomar um café. Logo na entrada, a surpresa: nunca poderia imaginar que, do outro lado daquelas portas relativamente simples, fosse me deparar com tanta beleza. Descrevê-lo é possível, mas seria complicado. Melhor mesmo foi observar detalhes, comendo um pedaço de torta de maçã deliciosa acompanhada por café – motivo que encontramos para apreciarmos o ambiente com tempo de sobra. Recomendamos sem restrição.
“Descobri como é bom chegar quando se tem paciência. E para se chegar, onde quer que seja, aprendi que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada, querer.” AMYR KLINK
Sabemos que o principal meio de transporte do holandês é a bicicleta e optei por começar por aí. Estatística de 2015 apontava Amsterdam com população aproximada de 821.752 habitantes. Outra estatística, desta vez efetuada pelo Dr. Vagner Landi, informa que há 880 mil bicicletas circulando contra 4 vezes menos o número de automóveis.
IMAGEM DESTACADA – Centraal Station, clicada na parte central do edifício.
Recentemente, em abril 2019, estivemos na Holanda e ouvimos comentários de que haveria uma protesto contra o número excessivo de automóveis nas ruas. Holandês já nasce pedalando, pode ter certeza. Ao colégio, ao médico, às compras, restaurantes, encontro com amigos, enfim, não importa para aonde vão, o veículo é a bicicleta. A família pedala unida. Cansei de ver idosos pedalando e imaginei a musculatura que os holandeses não devem ter nas pernas. Levam à risca o dito popular “Pernas, prá que te quero?”
Na Holanda não há ladeiras, mas há ventos fortes que obrigam os ciclistas a trocarem de marcha com a rapidez de quem pisca. São habilidosíssimos nesse quesito. O bicicletário ao lado da Centraal Station impressiona e leva à uma pergunta inevitável: – Como o ciclista encontra sua bicicleta naquela muvuca? Encontra!… O melhor de tudo é que sabe direitinho onde a deixou.
Nesta foto, clicada de longe, não dá para ter idéia da extensão do jogo de encaixe. Mas, na foto aqui de baixo, você já poderá ter uma idéia.
Acontece que após a Segunda Guerra Mundial os automóveis superaram as bicicletas em número, mas essa situação foi revertida graças à força do povo. Quem conta esse fato em pormenores é o brasileiro Daniel Duclos – saiba mais clicando no link.
TODO CUIDADO É POUCO para não ser atropelado por um ciclista ao chegar à Amsterdam. É verdade que eles dominam o trânsito, são respeitados por pedestres e veículos, dominam o guidão como se fossem de circo, mas o turista que acabou de chegar está mais por fora que bunda de índio e, tenho certeza, não ouvirá o tilintar das campainhas das bicicletas, que para começar, é fraco demais. Acontece que a destreza dos holandeses é tão grande quando estão montados em suas voadoras, que você só perceberá que está empatando a passagem quando ouvir o forte assobio de uma ventania passando por você: são eles, ziguezagueando ao seu redor, ou passando com a rapidez de quem furta a seu lado e matando você de susto. Daí, querido istepô, de susto em susto, em três dias mais ou menos você acostumará o ouvido e não precisará mais dar aquelas freadas de arrumação, ou subir “discostas” na calçada com a rapidez de quem rompe a barreira do som. Vai por mim! Lembre-se de que há quem esteja atrasado para chegar a seu destino e aí a velocidade imprimida nos pedais é maior.
NEM TODO CICLISTA É ORGANIZADO, e acaba largando sua bicicleta em qualquer lugar. Dê uma olhada:
Podem ter sido derrubadas pelo vento? Sim, podem. Mas, ninguém se preocupa em ajeitá-las. Ora, se não se preocupam nem com a bicicleta deles!, vão se preocupar com a dos outros?
Nesse tipo de bicicleta as crianças são transportadas com proteção contra chuva e vento. Há muitas idênticas circulando na Holanda. São quatro poltroninhas no carrinho.
Agora, fantástico mesmo foi termos encontrado essa jovem senhora, em Haarlen, transportando um jardim de infância nesse berço da bicicleta. Não havíamos visto a criança maior na garupa; quando o vimos mais surpresos ficamos com a coragem e a força desta jovem bonita e simpática que, ao me ver filmando a cena, sorriu para a câmera como se dissesse: – É isso aí!…
MAS AMSTERDAM NÃO VIVE APENAS SOB RODAS DE BICICLETAS!
Amsterdam é farta em transportes públicos: você poderá se servir de tram, trem, metrô, ônibus, bicicleta, moto, e, mais recentemente, os tais patinetes que também largam em qualquer lugar. Os trens dispensam comentários. Há trilhos para tudo que é cidade da Holanda e ainda os que atravessam as fronteiras para a Bélgica e a França. A companhia ferroviária nacional da Holanda é conhecida como Nederlandse Spoorweegen (NS). A Holanda conta com mais de 2,8 mil quilômetros de ferrovias! Os bilhetes de trem podem ser comprados com antecedência pela internet ou nos guichês das estações. Todos os trens são confortáveis, mesmo os mais simples – os trens “urbanos”. Brasileiro que entra pela primeira vez em um trem desses não acredita que se trata do trem popular.
Agora, surpreendente mesmo, é a falta de educação dos jovens holandeses quanto ao hábito que você vê acima. Não estão nem aí! Vimos dezenas de jovens com os pés em cima de bancos.
Não importa se o assento é de madeira, cimento ou estofado, mal se aboletam colocam logo o pé em cima do banco. Você não imagina a vontade ferrenha de dar um tapa com toda força nos pés desses inconvenientes. O pior é que encontramos essa cambada no mundo todo. No Brasil, então… nem se fala.
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O mapa no início da postagem indica a Centraal Station de Amsterdam porque é lá, na frente da estação, o ponto final de várias linhas de tram (o bonde holandês), de trem, metrô. As balsas, que funcionam gratuitamente, ancoram no cais; ou melhor dizendo, no calçadão do Rio IJ, que se localiza atrás da estação.
Há outros pontos de embarque em balsas, mas esta é a mais utilizada pelos turistas: a Buiksloterweg, que só não transporta automóveis. A travessia dura apenas 3 minutinhos e o vai-e-vem não demora.
A CENTRAAL STATION, como não poderia ser diferente, encontra-se sobre uma das centenas de ilhas construídas pelos holandeses. Basta dar uma olhada no mapa de Amsterdam para que se tenha idéia de toda a Holanda. É muita água!!! Não é à toa que os melhores práticos do mundo são holandeses. Aprenderam a dominá-la e não tem prá ninguém. A estação foi construída pelo mesmo arquiteto que construiu o Rijksmuseum – Pierre Cuypers -, em estilo neo renascentista holandês.
Esta passagem indica o lugar que o turista encontrará do outro lado: o Rio IJ, onde ancoram as balsas que atravessam o rio em 3 minutinhos.
No hall dessa passagem, pelo lado da Stationsplein (a parte da frente da estação), há uma maquete que indica onde estão situadas todas as lojas da Centraal Station, bem como as plataformas, as passagens de pedestre, escadas rolantes, estacionamento de ônibus, entradas das estações de Metrô, o restaurante 1e Klass… A maquete é sensacional! Fotografe-a, e não se perderá nos corredores da Centraal. A estação é muito bem dotada de comércio; são muitos corredores, e com a foto da maquete ficará mais fácil saber onde você está. Não visitamos a estação como deveríamos, mas não faltará oportunidade.
Ao lado da maquete encontra-se este painel, dividido horizontalmente em duas partes. Na parte de cima há indicações apenas dos lugares onde comprar comestíveis, tais como cafeterias, lojas especializadas em lanches (sucos e sanduíches), etc. A parte inferior indica a localização dos diversos tipos de lojas, tais como: aluguel de bicicletas, boutiques, supermercados, lojas de flores, de presentes…
A estação dispõe de bilheteria, o que garante sua viagem caso tenha se esquecido de comprá-la pela internet.
Um dentre os mais conhecidos supermercados holandeses também se instalou na estação. Pode não parecer, mas facilita a vida de quem ainda tem que enfrentar o dragão, isto é: o fogão, ao chegar a casa.
ATENÇÃO: todos! os banheiros são pagos, até mesmo os dos restaurantes, e o usuário poderá pagar com moedas ou cartão de crédito ou Travel Money. Cartão de Débito, evidentemente, apenas para quem seja cliente de algum Banco Holandês. Os banheiros são bem iluminados, limpíssimos, arrumados, bem municiados com sabonetes e papéis. Alguns ainda disponibilizam produto especial para o usuário higienizar o assento do vaso sanitário, se assim o desejar.
A estação é muito grande! Como na mesma plataforma, normalmente, param dois trens com destinos diferentes, nos corredores há indicações da hora da partida dos trens, bem como em qual plataforma está parado, e ainda: se o acesso se dá pelo lado direito ou esquerdo do corredor principal da Centraal. Dependendo do lugar a que se destina, a diferença entre os horários de partida é mínima. Isso significa que se você perdeu um trem, logo depois já poderá pegar outro.
ACIMA: Observe que os ônibus ficam no mesmo nível que as plataformas dos trens. De acordo com o que foi dito, os acessos – ônibus e trens – são por intermédio de escadas rolantes (ou não), e elevadores para portadores de deficiência física.
BALSAS Repito: dos fundos da estação e bem em frente a um túnel construído na lateral esquerda da Centraal, direção Rio IJ, partem as balsas.
O CUYPERSPASSAGE ou Tunel de Bicicleta, de 110 m de comprimento, é o nome dessa passagem a que me referi. Na parede da direita, direção IJ, há um mural belíssimo criado pela artista Irma Boom, composto por 77.000 azulejos pintados à mão. Antes da inauguração desse túnel, os ciclistas trafegavam ao redor da estação para chegarem até as balsas ou, em sentido inverso, à frente da estação: Stationsplein.
Os ÔNIBUS são acessíveis por escadas rolantes (ou não) na parte Norte (junto ao Rio IJ). De lá partem para diversos lugares, incluindo ônibus para Zaanse Schans.
Já escrevi na postagem de Zaanse, mas não me custa lembrá-los a respeito do painel ilustrativo acima. Cada ônibus parte de um ponto designado por uma letra e o objetivo do painel é mostrar em que ponto/letra estacionará o ônibus onde você embarcará.
O 391 foi o que nos levou até a Vila de Moinhos Zaanse, e estava parando na letra L. O painel anuncia também os horários de chegada dos ônibus. Não há atrasos nem nas chegadas e nem nas partidas.
BONDES (Trams) e METRÔ têm pontos em frente à Centraal. São 9 linhas de tram: 12, 17, 13, 11, 2, 14, 4, 24, 26. Mapas da cidade informam todos os circuitos dessas linhas, bem como as direções percorridas pelo Metrô, que dispõe de 5 linhas. Uma particularidade muito interessante chama atenção: o paralelismo que acontece em algunstrechos com as cinco linhas, permitiu que muitos acessos entre elas fossem construídos, incluindo passagens para uma linha de trem. O mapa abaixo ilustra bem isso. Observe as linhas 51, 54 e 53 – são interligadas em 6 estações a partir da Centraal Station, sendo que, na 5ª estação, há acesso para a linha férrea que poderá levá-lo até ao aeroporto.
Há vários tipos de bilhetes de transportes (clique aqui e saiba mais com o brasileiro Daniel Duclos) em Amsterdam, mas quando não usávamos a “Viação Canelinha” só andávamos de tram. Comprávamos sempre ao embarcar, com Travel Money ou Cartão de Crédito. Cartão de Débito, só se você tiver conta em algum Banco Holandês. Moeda corrente NÃO É ACEITA para aquisição de bilhetes de transporte.
TRAMS: PORTAS e BOTÕES. Há portaS destinadas para entradaS e para saídaS. Em frente à porta de entrada, que normalmente fica no vagão do meio do tram, há um balcão de venda de passagens. Facilita muito, caso você não tenha adquirido nenhum tipo de cartão de transporte por antecipação. Era nesses balcões que comprávamos nossas passagens sempre que utilizávamos o bonde. Não compramos nenhum tipo de cartão de transporte especial por não acharmos vantajoso. Digamos que tenhamos adquirido um cartão com validade para 24 horas. Legal! Neste espaço de tempo poderíamos embarcar em tantos ônibus e/ou bondes enquanto o cartão estivesse na validade. Acontece que sempre íamos de tram para algum lugar e quase sempre voltávamos a pé. Ou seja: caso optássemos pelo cartão de 24 horas, estaríamos perdendo $$$. Todos os cartões, obviamente, começam a contagem do tempo assim que você o valida pela primeira vez. São mais em conta, é verdade, mas mesmo assim poderá não ser vantajoso se você não o aproveitar como convém.
AQUISIÇÃO de PASSAGENS NO PRÓPRIO TRAM Dependerá do tamanho do veículo a inclusão desse balcão. Bondes pequenos não contam com esse serviço; nesse caso, o próprio condutor venderá a passagem. Esse bilhete poderá ter diversos tipos de validade e por isso você deverá informar na hora da aquisição qual o tipo de bilhete desejado. Comprávamos sempre cartões de uma hora. Há bilhetes de 24 h, 48 h, uma semana, enfim, vários vencimentos conforme já foi dito acima.
BOTÃO VERMELHO PEQUENO, BOTÃO VERDE, BOTÃO GRANDE VERMELHO As passagens devem ser compostadas nesse botão grande, redondo e vermelho que aparece na foto. Basta encostá-las no botão que ele emitirá um som parecido com campainha de bicicleta! Caramba! Um “plinzinho” daqueles até dentro do bonde!… Pode isso, Arnaldo? Pode. Serve para validar a entrada do passageiro. Todos têm que cumprir esse ritual nos ônibus e trams. Não temos experiência de viagem em Metrô, mas imagino que haja algum processo semelhante para registrar entrada e saída dos passageiros.
SALTAR Segundos antes de chegarmos ao ponto onde iríamos descer, levantava-nos e pressionávamos o tal botão vermelho. O vermelhopequeno, que é do mesmo tamanho do botão verde que você vê na foto. Quando o bonde parar, pressione o botão verde para que a porta se abra. Catraca aberta, novamente encoste o cartão (a passagem) no botão grande vermelho para registrar sua saída. Parece complicado, mas não é.
O RESPEITO AO CONSUMIDOR na maioria dos países europeus é digno de nota. Amsterdam é digna de aplausos. Observe os monitores. Há alguns deles nos bondes (trams) e nos ônibus. Anunciam não apenas todas as paradas até o destino final, bem como o horário em que o veículo irá parar em cada uma delas.
No exemplo abaixo: estávamos parados da Praça Dam às 15.16 h, e no monitor já havia a previsão de parada na Centraal Station ( a estação seguinte à Dam) às 15.21 h. Dificilmente erram!
No ponto final, em frente à Centraal Station, o monitor informa quais os ônibus, linhas de tram, Metrô e balsas estão no entorno.
E como só não são perfeitos porque são modestos, destinos e horários das próximas saídas de trem também são informados nesses monitores. É demais!…
Imagem obtida no Google Maps.
VIAÇÃO CANELINHA é como costumo chamar minhas pernas quando ando a pé. Usávamos o bonde (tram) para distâncias um pouquiiinnnho maiores, ou então as canelas. Metrô é condução rápida, mas não lhe oferece oportunidade de saber por onde está passando. Tudo dependerá de escolhas.
Informações preciosas a respeito dos meios de transporte você poderá obter clicando aqui: trata-se da máquina comandada pelo brasileiro Sr. Daniel Duclos – um site fantástico para ninguém botar defeito.
Estávamos seguindo as dicas da enciclopédia DucsAmsterdam, quando passamos pela porta da Casa Brasil Portugal. Entramos, evidentemente, e bastou cruzarmos a porta – mais uma fronteira, melhor dizendo – que nossa curiosidade transformou-se logo em festa em seu sentido mais amplo. Nossa alegria começou ao ouvirmos um sonoro e sorridente “Sejam bem-vindos”. Nooosssa! Como é bom ouvir e falar nosso idioma quando estamos longe de nosso país.
COMO CHEGAR: Estávamos hospedados em hotel próximo à Centraal Station, oSingel Hotel, e quando não usávamos a viação canelinha – nossas pernas -, pegávamos um bonde até um local que fosse próximo de nosso destino e depois continuávamos a pé. E foi assim que fizemos para chegar à Kinkerstraat, onde no número 28 pulsa um coração do Brasil ao lado de outro de Portugal.
Em 14/4/2019 fomos para Giethoorn em excursão adquirida pela Viator. Muitas empresas de turismo operam esse passeio, mas nenhuma com guia falando português. A Viator foi a primeira que encontrei após exaustivas buscas na internet, e por isso adquirimos nossos bilhetes. Lá embaixo explico melhor a meia esparrela em que caímos.
IMAGEM DESTACADA – Giethoorn.
O PONTO DE PARTIDA foi em frente ao Hotel NH Collection Amsterdam Barbizon Palace, às 10.30 horas, no lado oposto à Centraal Station – fácil de ser encontrado. O veículo era um micro-ônibus. Atravessamos o Rio IJ por um túnel subaquático em direção a um monumento extraordinário que gostaria que meu fiel escudeiro conhecesse, mas não sabia como chegar até lá: O Afslutdijk, uma grata e inesperada surpresa.
LEMBRANÇAS Aconteceu, que há muitos anos apareceu um livro lá em casa que explicava em pormenores a construção da Holanda, e a partir daí fiquei fã dos holandeses. Imaginar que um país foi construído inteiramente pela mão do Homem despertou-me curiosidade. Mal sabia que após longos anos, em 1986, eu passaria pelo Afsluitdijk e, como não poderia ser diferente, lembrei-me do tal livro que tanto havia me impressionado. O dique tem 32 km de extensão e foi construído de modo artesanal, considerando a época em que foi erguido.
PARÊNTESIS Ocorreu que com o passar dos anos meus alvos mudaram. Mala também viaja, e agora estou viajando como uma delas e me sentindo ótima! Exemplo? Museus. Chega! Retornei a dois dos principais de Amsterdam só para acompanhar meu companheiro de viagem. Seria injusto não estar a seu lado em uma hora enfadonha dessas, mas…era sua estréia na Holanda e tive que considerar. Museus não me atraem mais. Mas, vai daí que, como não tenho personalidade, acabei descolando um, chiquérrimo, para quem gosta de bolsas e carteiras e aprecia o babado. Conto mais tarde.
I – AFSLUITDIJK – O DIQUE! Hoje temos uma enciclopédia fantástica, à disposição na internet, onde você poderá obter informações surpreendentes a respeito da construção da respeitável obra que é considerada a maior da engenharia civil, e projetando os Países Baixos no cenário mundial da Engenharia Marítima. Ufa! Digo com toda segurança que você ficará impressionada (o) com a técnica utilizada na construção do dique. Ressaltos para a data da construção da obra, as dificuldades que tiveram que vencer e qual o objetivo da construção desse imenso paredão. Clique aqui e admire a técnica utilizada nesse trabalho construído totalmente sem auxílio de apoios sofisticados tais quais conhecemos atualmente! Essa obra fantástica, inaugurada em 25/9/1933, liga o norte da Holanda do Norte à Frísia.
II – AFSLUITDIJK – O DIQUE fecha e separa o Lago Issel (IJsselmeer) – de água doce, à direita de quem vai em direção à Frísia -, do Waddeneilanden (Mar de Wadden ou Mar Frísio), localizado à esquerda de quem vai para Giethoorn (não quis repetir “Frísia”). O lado em que está o Lago Issel é mais baixo que o lado em que está o Mar de Wadden. Este mar fica entre as Ilhas Frísias e o Mar do Norte por um lado; pelo outro, pelas costas neerlandesa, alemã e dinamarquesa. Como esse mar é formado por planícies marítimas, sua profundidade é mínima, sendo possível atravessá-lo a pé (continente/ilhas-continente) durante as marés baixas.
No lado mais alto do dique, onde está o Mar Frísio ou Mar de Wadden, repito, há uma estátua em homenagem ao Dr. Ir. Cornelio Lely – engenheiro civil que liderou os técnicos que estudaram a possibilidade de construção desse dique no golfo Zuiderzee.
O VLIETERMONUMENT está localizado justamente no trecho do dique em que a obra foi considerada terminada – seu fechamento, em 1932. Representa os trabalhadores que cortavam e empilhavam as pedras de basalto com as quais erguiam as paredes para construir o famoso dique (onde buscavam essas pedras é outra história). Na parte superior da obra, lê-se o seguinte: “Um Povo Que Constrói Seu Futuro”. Faz todo sentido…
GIETHOORN Daqui seguimos direto para um restaurante muito bom chamado Holland’s Venetie – Veneza Holandesa, como é conhecido o vilarejo Giethoorn.
Espaçoso, vários ambientes à disposição do cliente, limpo, e comida excelente. O atendimento foi demorado, acabamos sendo os últimos a serem servidos, mas… isso acontece. Não por termos demorado na escolha, pelo contrário. Os garçons é que não tiveram pressa em nos atender e recolher nosso pedido.
Agora sim, chegamos ao charmoso vilarejo, afastado em 120 km de Amsterdam. Do Holland’s Venetie ao ponto de embarque de onde saem as barcaças para os passeios pelos canais do vilarejo – Botenverhuur Koppers (aluguel de barcos Koppers) – foram apenas 3 minutinhos no micro-ônibus. Esse longo cais – na verdade, um calçadão -, chama-se Dominee T. O. Hylke Maweg. Lá encontram-se vários restaurantes, lojas especializadas em queijos, creperia, sorveteria…
ATENÇÃO, QUE É PARA NÃO MARCAR BOBEIRA! O anúncio da Viator, informando que o passeio seria com guia falando português, não incluía nenhum guia falando nosso idioma no passeio de barco! Como nenhum dos dois istepores fala inglês, ficamos a ver navios (e barcos) nos canais. Pensamos que ouviríamos todas as narrações do passeio em português, mas pensamos errado. Estão avisados!
O HERTOG JAN DE RIETSTULP
Ambientes abundantes em madeira trazem beleza e aconchego quando bem colocados. É o caso. Esse restaurante foi decorado como se fosse a jala de jantar de uma casa e não o salão de um restaurante. Em mesa bem grande, várias pessoas jogavam cartas, enquanto outras (incluindo nós dois) curtiam seus pratos.
Não só o ambiente nos pareceu familiar. O tratamento dispensado pelos funcionários da casa também era bem descontraído sem ser indiferente. Não me lembro de ter me sentido tão à vontade em um restaurante. Gostamos imensamente de tudo.
Nessas pequenas ilhas encontra-se diversos tipos de comércio: hotéis, restaurantes, lojas de souvenirs e muitos etecéteras. Há vários campings e dois museus, se não me engano. Um deles trata-se de uma fazenda histórica – o Museum Giethoorn ‘t Olde Maat Uus. E mais: uma empresa de organização de eventos, a Recreatiebedrijf Geythorn; uma agência de aluguel de cabanas – Vakantiehuisje Giethoorn ; uma casa para aluguel em uma ilha do LagoBovenwijde, com capacidade para 56 pessoas e ainda barcos à disposição (The Kraggehuis). Há muito o que ver, incluindo uma igreja em uma dessas ilhotas. Carros não circulam, obviamente. Entretanto, há trilhas por onde andar a pé ou de bicicleta, e 180 pontes para você poder chegar onde bem entender. Quem sabe tudo, mas tudo mesmo a respeito de Giethoorn é a brasileira Roberta Landeweerd que administra o Holandesando. 1- Lá você saberá como alugar barcos e o porquê de não ser uma boa deixar para alugá-lo “in loco”. 2- As modalidades de esporte aquático de que você poderá desfrutar também estão explicadinhos e fotografados! 3- Como chegar de trem e ônibus saindo de onde você estiver, e… 4- Sugestão para você combinar o passeio de Giethoorn com Enkhuizen.
Ah! Quase ia me esquecendo: mesmo sem entender patavinas do que disse o timoneiro, o passeio vale à pena. É por isso que recomendo:
SINGEL HOTEL Conforme já escrevi em postagem anterior, desde 2013 que partimos do Nordeste para a Europa. Motivo: encurtamos a viagem em, no mínimo, 3 horas! Vai depender da cidade onde você desembarcará. Em uma das vezes optamos por partir de Recife, mas não gostei. Prefiro sair de Fortaleza, até porque o aeroporto ficou maravilhoso após a reforma. Esta foi a única vez que viajamos do Rio para Recife. Normalmente viajamos para Fortaleza e de lá tomamos rumo para a Europa no dia seguinte.
O tempo de voo anunciado no site da KLM era bem mais que 9 horas de viagem. Porém, quando o comandante anunciou que nosso tempo de voo seria de 8.30 h, esta grata surpresa que me deixou mais feliz que urubu no lixo certificou-me de que o Nordeste “É” o melhor ponto de partida para o exterior.
Desembarcamos no Aeroporto Schiphol, em Amsterdam, já com as passagens de trem para a Estação Centraal em mãos, adquiridas aqui no Rio com bastante antecedência.
IMAGEM DESTACADA – Uma das Pontes Que Atravessa o Canal Singel.
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