Foi em Brasilia que entrei no Pobre Juan pela primeira vez. Aqui no Rio foi a segunda e, quem sabe, a última.
IMAGEM DESTACADA: Fachada da filial do Rio de Janeiro.
Foi em Brasilia que entrei no Pobre Juan pela primeira vez. Aqui no Rio foi a segunda e, quem sabe, a última.
IMAGEM DESTACADA: Fachada da filial do Rio de Janeiro.
O Hotel Confort Suítes Brasília é excelente para quem pretende descansar em colchão repousante e desfrutar de um bom café da manhã.
O quarto que me foi destinado era espaçoso e ainda era composto por uma pequena cozinha – ideal para quem tem filhos pequenos e/ou pessoas iguais a mim na família, que não deitam sem antes “beliscar”. Travesseiros igualmente confortáveis, ar refrigerado funcionando a contento e banheiro com bom chuveiro. Para quem não visa luxo, mas conforto – meu caso -, é excelente.
IMAGEM DESTACADA – O Confort Suítes Brasilia faz jus ao nome e está muito bem localizado na área hoteleira da cidade.
Não é meu caso, mas creio que a maioria das pessoas que visitam o Café Tortoni não se importa com sua história. Também pudera: ao adentrá-lo o queixo cai e considerar sua história em um momento de impacto desses, só mesmo uma chata igual a mim vai se lembrar disso.
Não acredito que alguém possa ficar indiferente à atmosfera envolvente do Café. O negócio é encontrar um lugar, aboletar-se, encaixar o queixo caído e curtir a casa.
IMAGEM DESTACADA – Mais um Café emblemático de Buenos Aires listado dentre os 73 notáveis da cidade. A origem de seu nome é controversa, mas isso é de somenos importância.
Já escrevi em outra postagem, que ao percorrer o que há de mais tradicional na cidade de Buenos Aires volto no tempo e me imagino fazendo parte daquele contexto.
Sou apaixonada por tudo que lembre um passado que, conscientemente, não vivi, e B.A. não escapa desses rompantes de paixão. Buenos Aires e outros lugares que tive a felicidade de conhecer. Acho que por isso sou apaixonada por antiquários – sinto-me “em casa”.
Acredito na existência de vidas passadas e tenho certeza de que já vivi e vivenciei esses lugares que tanto amo. Minha alma os reconhece, só pode! Nada, além disso, justifica esse bem estar inexplicável, essa felicidade que sinto ao (re)encontrar um lugar com história prá contar.
O Café Tortoni se estabeleceu em 1880 neste mesmo endereço, mas a entrada que conhecemos só passou a receber seus clientes e admiradores a partir de 1898, após a abertura da Avenida de Mayo, em 1894. Antes disso, a clientela entrava pela Avenida Rivadávia.
Figuras renomadas passaram pelo Café Tortoni, incluindo Juan Carlos de Borbón e Albert Einstein; famosos mais populares como o desportista Juan Manuel Fangio e o admirado cantor Carlos Gardel também não poderiam faltar.
O preferido cantor dos argentinos adentrava o Café para se reunir aos amigos, discretamente, pela entrada da rua Rivadávia. Motivo: não ser incomodado por seus admiradores.
O sub-solo era ponto de encontro para escritores, jornalistas, pintores e músicos. Esse grupo, batizado de “La Peña” e cuja sede passou a se chamar Agrupación de Gente de Artes y Letras, quem liderava era o pintor Benito Quinquela Martin. Seu objetivo era reunir pessoas com interesses comuns que abrangesse esportes, festas populares, atividades culturais e até gastronômicas. O grupo iniciou seus encontros em 24 de maio de 1926, e terminou suas atividades em 1943.
um francês, era o proprietário do Café Tortoni naquela época, e apoiava incondicionalmente essas reuniões culturais em seu estabelecimento.
Segundo sua ótica, esse grupo que promovia palestras, recitais, conferências e concertos atraíam seleta clientela. E tinha razão porque os frequentadores dessas apresentações eram pessoas de renome: um deles, Arthur Rubinstein, The New York Times considerava como um dos melhores pianistas do século XX. Conrado Nalé Roxlo, escritor, periodista, roteirista, humorista argentino e também premiado como escritor, era outro frequentador assíduo famoso, sem contar Alfonsina Storni, poetisa e escritora argentina.
O Café Tortoni dispõe de ambientes mais acolhedores para clientes que preferem ficar um pouco distante do burburinho do salão principal. A sala da foto acima é uma delas.
Homenagem do Tortoni ao encontro assíduo dos amigos Jorge Francisco Isidoro Luis Borges Acevedo (escritor), Gardel e Alfonsina Storni (poetisa e escritora argentina do modernismo). Os três reuniam-se neste canto discreto do Café.
Nosso objetivo era conhecer o Tortoni e por isso só pedimos café e waffles, que chegaram quentinhos à mesa. Felizmente, tivemos oportunidade de voltar a Buenos Aires algumas vezes, e sempre íamos ao Tortoni. Inclusive, em uma destas oportunidades, assistimos a um espetáculo de tango.
Difícil de acreditar, mas é verdade. O Pátio Bullrich, sofisticado prédio construído em 1867 por onde circularam bovinos e equinos a serem leiloados, desde 1988 abriga um requintado shopping para uma seleta clientela.
IMAGEM DESTACADA – Quem diria que um dos mais elegantes edifícios de Buenos Aires foi palco para leilões de gado e cavalos de pura raça?
Esse imenso tapete verde conhecido como Bosque de Palermo ou Parque Três de Fevereiro ocupa um terreno de 40 hectares no qual funcionou, no período compreendido de 1895 a 1910, uma famosa milonga de Buenos Aires.
Para quem não sabe o que é milonga, basta clicar aqui para ser direcionado a um site espetacular que explica direitinho sua origem.
IMAGEM DESTACADA – Bosques de Palermo ou Parque Três de Fevereiro – trata-se de outra localidade de Buenos Aires com looonga história prá contar. Prá começar, caso se interesse pela origem dessa imensa área de lazer, clique aqui.
Conhecemos o Melo por questão de comodismo. Ao chegarmos para nos hospedar no apart hotel colado ao restaurante, decidimos que era ali que iríamos jantar naquela noite. Ao sairmos, já éramos fãs do Melo.
IMAGEM DESTACADA – Fachada do Restaurante Melo.
Continuar lendo “ARGENTINA . BUENOS AIRES . Melo. Concorrido Restaurante na Pacheco de Melo.”
1 – CERRO TRONADOR e VENTISQUERO NEGRO – A possibilidade de o Cerro Tronador vir a entrar novamente em erupção é remota, considerando que sua última atividade, segundo estudiosos do assunto, data de mais de 10.000 anos.
Agora, quanto ao Ventisquero Negro, enquanto houver temperaturas baixas sua negritude continuará surpreendendo e amedrontando aqueles que viajam só para contemplá-lo.
IMAGEM DESTACADA – CERRO TRONADOR – vulcão inativo (Atenção: inativo não quer dizer que esteja extinto) da Cordilheira dos Andes, localizado entre a Argentina e o Chile, a 80 km de San Carlos de Bariloche.
Nesta mesma foto ainda vemos o Glaciar Manso, o Ventisquero Negro e o Lago Ventisquero (ou Manso).