BLOEMENMARKT – COMO CHEGAR Levando em consideração que estávamos hospedados no Singel Hotel e o Mercado Flutuante de Flores fica próximo, obviamente, optamos pela viação canelinha – as pernas. Caminhamos lentamente até encontrarmos o mercado, localizado à beira do Singel Canal. Não demoramos mais que meia hora.
IMAGEM DESTACADA – Parcial do Interior de uma das lojas.
Foi-nos dado uma hora e apenas alguns minutos para visitarmos a cidade – tempo muito curto para darmos uma olhada no comércio, visitarmos a Igreja, tomarmos um cafezinho e fazermos algumas compras em Capitólio.
IMAGEM DESTACADA – Beira de Estrada Nas Cercanias de Capitólio. Destaque para o Ipê Amarelo.
ALBERT CUYPMARKET – Quase 1 km de feira! A-DO-RO! feiras de bairro e frequentei-as assiduamente enquanto eram montadas perto da rua onde morava. Quando me vi no portal da Van Woustraat, imediatamente pensei: meu Paraíso holandês é aqui! São 700 m de puro encantamento para quem gosta do babado.
Em nosso primeiro dia de Amsterdam chegamos ao hotel em torno de 12.00 h. Como o horário do check-in seria a partir das 14.00 h, deixamos nossas malas guardadas em um espaço apropriado e saímos para almoçar no Daily Fresh.
IMAGEM DESTACADA – Fachada da Loja.
O frio era intenso. Natural que ainda estivéssemos nos sentindo estranhos no ninho, ignorando o que havia ao nosso redor, e por isso optamos por não nos afastarmos muito. Para nossa sorte e conforto, pertíssimo do Singel Hotel encontramos um bistrô muito interessante – o Joselito –, onde almoçamos muito bem. Saímos de lá e fomos fazer um rápido reconhecimento de território até que pudéssemos entrar no quarto do hotel. Era hora de começar a sondar o bairro. E o frio nos abraçando prá valer… Foi nessa andança que descobrimos, também ali na periferia, o Daily Fresch. Mais sorte!… Caminhávamos nessa mesma calçada quando uma vitrine colorida fez “psiu!” prá nós. Demos uma olhadela prá dentro da loja e entramos.
Era tudo o que precisávamos encontrar: frutas, sucos variados, queijos e frios de diversos tipos, água, iogurte… Os sanduíches, as saladas, as pastas, môquiridu, preparados na hora e à vista do freguês eram de aguar a boca. Tudo fresco e a preços convidativos.
O melhor de tudo é que o rapaz que nos serviu, e que nos pareceu ser o proprietário da loja, era argentino, o que facilitou bastante nosso contato. Vira e mexe passávamos lá para levar “o jantar” para o hotel – sanduíches e/ou saladas – mas nem sempre chegávamos a tempo.
Não havia frigobar no quarto do Singel Hotel, mas havia uma janela que nos servia de geladeira. Supimpa! O frio era tanto (chegou a -2º certa noite), que deixávamos nossas compras dependentes de geladeira encostadas no vidro da janela para conservá-las. Nem preciso dizer que ficavam fresquinhas. Em Bariloche deixávamos leite, suco, iogurtes, frutas, queijos etc. do lado de fora da janela. Nosso quarto era de frente para o lago e na janela havia parapeito, o que facilitou bastante. O frio também era demasiado e convidava até prá deixar um sorvetinho nesse “frizi”.
Vez ou outra passávamos no Daily Fresh após as 17.00 h e já não havia mais ingredientes para compor os sanduíches preferidos. Daí, tínhamos que jantar fora, e optávamos pelo Joselito: muito bom bistrô, e o melhor de tudo: pertinho do hotel.
Ontem à noite, mais de 4 meses passados de nossa chegada ao Rio, ao rever as fotos para publicá-las percebi que havia garrafas de mate na geladeira do mercado. Mate português, aparentemente muito fraco, mas… era mate, infusão que adoro e que não vi na geladeira quando lá estive.
DUCK STORE Patos deste tipo fizeram sucesso nos anos 40, flutuando em banheiras de crianças. Não fosse o sucesso alcançado, é evidente que não haveria tantas lojas espalhadas por diversos países.
Esses patos estão grasnando em Roma, Barcelona (2 lojas), Milão, Paris, Ilha da Madeira, Florença, Limassol (Chipre), Amsterdam (2 lojas), Lisboa (2 lojas), San Marino, San Sebastián, Sevilha, Mallorca. Você pode adquirir o seu patinho pela internet, mas atente para os preços diferenciados. Honestamente, não entendo a atração que esses PATOS DE BORRACHAexercem sobre uma fatia considerável de consumidores.
IMAGEM DESTACADA –Uma das Duck Store em Amsterdam.
Chegamos à Amsterdam por trem e arrastamos mala até ao Canal Singel, onde ficamos hospedados no Singel Hotel. Mesmo nesse curto percurso em que apertamos o passo devido ao frio intenso, não ficamos indiferentes ao anúncio A’Dam Lookout no topo de um edifício que se destaca do outro lado do Rio IJ.
IMAGEM DESTACADA – A torre principal, onde estão os super balanços que ultrapassam o guarda-corpo do prédio.
COMO CHEGAR
Atrás da Centraal Station corre o Rio IJ. Este rio você atravessará “de grátis”, sempre que quiser, em balsas que ancoram em frente ao túnel construído especialmente para a circulação de bicicletas. Mas, atenção! Há balsas que se destinam a outros lugares, e a que levará você até ao A’DAM é a Buiksloterweg. E quanto ao túnel a que me referi, ele está à esquerda de quem chega à Centraal, a estação de trens.
As balsas demoram apenas 3 minutos para atravessar o rio e seu movimento de vai-e-vem é rápido. Caso o passageiro não esteja atrasado para fazer alguma coisa do outro lado do rio, não há necessidade alguma de correr para pegá-la porque outra já estará atracando.
O EDIFÍCIO
fica em diagonal ao Eye Film Museum e está colado ao This Is Holand – um prédio redondo, baixinho, escondido pelo A’Dam. São 21 andares em 100 m de altura assim distribuídos: 1 – No 19º há um restaurante redondo, panorâmico, aberto para almoço e jantar chamado MOON. Preços altos, em torno de €100.00 por pessoa. Horário: De 2ª à Domingo funciona de 12.00 h às 14.00 h e de 18.00 h às 21.00 h.
2 – No 20º pavimento há outro restaurante, só que mais descontraído: o M’ADAM, trocadilho muito bem bolado com o nome da torre cujo significado é Amsterdam’ DAnça e Música.
COMO CHEGAR À COBERTURA
Há duas alternativas: A ) Caso você queira vivenciar a experiência de subir no elevador que o leva ao 20º pavimento em 22 segundos e passar “por um Túnel do Tempo”, a recomendação é esta. O poço do elevador é dotado de iluminação especial muito interessante, cuja finalidade é provocar no passageiro a sensação de estar entrando em outra dimensão.
B ) Jantar neste restaurante do 20º andar, o Panorama Restaurant M’adam, só a partir das 18.00 horas. Requer reserva, que poderá ser efetuada em site próprio. Esta reserva inclui o acesso à cobertura, no 21º andar (Sky Deck do A’dam Lookout), de onde se desfruta belíssima vista de toda a cidade de Amsterdam.
Neste caso o visitante não precisará adquirir o bilhete para pegar o elevador “Túnel do Tempo” e nem terá a possibilidade de entrar em uma fila para ser fotografado em foto mico – reconheço que as montagens são interessantes.
Resumindo: a reserva do restaurante, que também abre para almoço, lhe dá o direito de subir gratuitamente pelo elevador. Agora, caso seu objetivo seja a foto mico e/ou somente apreciar a vista do terraço, deverá pagar para subir.
A entrada será a principal do A’DAM, localizada na Overhoeksplein, ou seja: a Praça Overhoek, a mesma onde estão localizados o prédio do Museu do Cinema, e o This Is Holand.
Os balanços do terraço do edifício estavam sendo montados no dia em que lá estivemos. Convenhamos, há de se ter muita coragem para se balançar naquele que é considerado o balanço mais alto do mundo – o Swing Over The Edge. Tradução: balançar sobre a aresta do prédio, literalmente.
INGRESSOS
Com horário agendado: €5 adultos e crianças. Os bilhetes deverão ser combinados com o ticket de entrada para o A’dam Lookout. Aquisição no próprio site do A’DAM, no balcão do caixa, ou no próprio terraço.
Estivemos em Amsterdam por conta de Keukenhof, em abril/2019. Eita Primavera friorenta, sô!… Chegamos a pegar – 2º! Nos dias em que o Sol deu o ar de sua graça, o holandês botou suas manguinhas de fora, literalmente, mesmo com a temperatura baixa.
No térreo, quase em frente ao prédio em questão, a disputa para ser fotografado junto de uma letra era grande, e por isso desisti de fotografá-la como imaginei. Ficará para a próxima.
💬 Metade de mim é viagem e a outra também. (Alê Joia, Four Trip)
O assunto Keukenhof já deu o que falar, filmar e fotografar, mas a gente sempre acaba lendo alguma novidade em algum lugar – e esta é a questão desta postagem.
IMAGEM DESTACADA: Tulipa BRASIL, uma das raridades da estufa.
Tenha certeza de que um dos passeios mais belos, atraentes e inesquecíveis na Holanda fica nas proximidades de Amsterdam e chama-se ZAANSE SCHANS, onde o interessado poderá chegar de trem ou de ônibus.
Não fizemos o trajeto de trem – e explico logo abaixo o motivo -, porque o ônibus nos deixou na porta deste Paraíso. E para você saber como saltar na entrada do parque, basta seguir o roteiro que indico abaixo.
IMAGEM DESTACADA – Clique na beira do Rio Zaan.
COMO CHEGAR DE TREM
No mapa acima você pode ter uma idéia do trajeto feito por trem, marcado em linha vermelha. O roteiro feito por ônibus o Map marcou em cinza. Ressalto que ambos saem da Centraal Station, a estação ferroviária de Amsterdam.
O TREM
segue na direção Uitgeest. Observe as indicações que é para não seguir até ao final da linha! Convém consulte no site da NS os horários de partida e o preço da passagem. O site é bastante informativo e avisa caso haja algum imprevisto. A viagem é curta (são menos de 20 minutos) e o preço do bilhete é menor que o ticket do ônibus (cerca de 5 €). Entretanto, você terá o inconveniente de ter que saltar em Koog-Zaandijk (vide mapa) e andar a pé um bom pedaço. Não é nada parecido como atravessar o Saara, mas terá que caminhar um pouco.
OBS: há um trem que vai direto para Uitgeest! Não embarque neste expresso! Embarque no “parador”!
COMO CHEGAR de ÔNIBUS
Aí, é moleza!…Caminhe até a parte de trás da Centraal Station. Neste local você estará na margem do Rio IJ, que cito apenas como uma referência. Suba as escadas rolantes. “Niki” você sair da escada, já estará em uma “rodoviária” onde param ônibus para diversos lugares, incluindo o que vai para Zaanse.
Um dos indícios de que você chegou ao lugar certo é o teto transparente que aparece em vários cartões postais, e onde se lê AMSTERDAM em letras garrafais pintadas em vermelho. Ou seria laranja?
E como país organizado (ou quase) é outra coisa, observe a foto acima! Vários painéis desse tipo você encontrará em lugares estratégicos nesta rodoviária. E como os locais de embarque são muitos, estes painéis indicam a letra do ponto onde estacionará o ônibus em que você embarcará. Melhor dizendo: neste painel maior que na foto está no centro (Vertrek Bussen), a coluna da direita informa o tempo que falta para os ônibus chegarem. Em nosso caso, fomos para o ponto letra L porque nosso destino era Zaanse Schans, linha 391, e que chegaria em 2 minutos.
O EMBARQUE
decepcionou-nos pela desorganização. Não há filas para embarque e por este motivo ninguém respeita ordem de chegada! Na hora em que o ônibus encosta não chega a ter tumulto, ninguém corre, mas o pessoal embola na porta e o embarque é feito de qualquer maneira. E não pense que vão ceder lugar aos mais velhos porque será difícil. Esse é o tal “quase organizado” a que me referi.
EM CASSIS, no SUL DA FRANÇA,
aconteceu de eu e meu fiel escudeiro sermos os primeiros a chegar ao ponto do ônibus para Marseille. Esperamos pelo dito cujo por aproximadamente duas horas, e na hora do embarque quase ficamos do lado de fora! Não dá para entender o porquê de tanta falta de respeito, de tanta desorganização.
MAS, VOLTEMOS PARA AMSTERDAM. Se por acaso você não tiver nenhum dos tipos de cartão de transporte (são dezenas de cartões que circulam na Holanda e é um rolo danado), não se aflija: você, com seu cartão de crédito ou com seu travel money, tranquilamente, pagará sua passagem diretamente com o motorista, sem problema algum. A tarifa é ponto-a-ponto.
Bom! Você achou o ponto para Zaanse e tá lá esperando o ônibus que chegará em 2 minutos, lembra? Acontece que, caso você tenha saído da escada rolante e passado direto sem observar o painel Vertrek bussen, não se preocupe porque em cada ponto também há indicações das próximas saídas para os lugares de destino. Portanto, caso você marcou bobeira porque se enrolou e não conseguiu embarcar porque passaram na sua frente e o ônibus encheu, o painel indica o horário de partida do próximo busão. Portanto, istepô, não tem erro porque os ônibus partem de 15 em 15 minutos. Informações no site www.bus391.nl.
PARTIU ZAANSE!
Neste itinerário você verá uma cidade totalmente diferente da conhecida Amsterdam dos prédios tortinhos, porque uma nova cidade está sendo erguida na parte norte. Surge uma Amsterdam totalmente moderna com espaço e liberdade até para se estender um varal na varanda para secar roupas.
OBS: É neste mesmo ponto em que você desceu que embarcará no ônibus 391 para voltar para a Centraal de Amsterdam. A tarifa é ponto-a-ponto!
Entramos no museu apenas para tomar um café, e decidimos que após nossa visita ao parque o visitaríamos.
Porém, para nossa surpresa, a loja de artesanatos cedera lugar a um pequeno auditório com direito a todo o aparato necessário para a apresentação de algo importante. Havia cavalete, quadro negro, cadeiras confortáveis, material para anotação e muitos etecéteras. Resumo: perdemos a visita ao museu, não vimos a lojinha, e o Café já estava fechado porque só funcionava até as 17.00 h.
O QUE VER EM ZAANSE SCHANS
1 – COMPRAS
Logo após a pontezinha acima, à direita, há uma loja interessante chamada Vrede. Não nos demoramos na loja devido ao atendimento rude de parte de uma senhora que me pareceu ser a dona do pedaço. E como não era a única loja na vila, batemos em retirada até mesmo porque os preços não combinavam com nosso orçamento.
2 – WEVERSHUIS – Museu Histórico.
Trata-se de uma fábrica de tecelagem doméstica e artigos para presentes. Não a visitamos e nos arrependemos. Saiba mais clicando aqui. Abre diariamente, de 10.00 h às 17.00 h
3 – RESTAURANTES
Neste espaço há dois deles. No primeiro plano, onde se vê mesas e cadeiras ao relento, foi onde almoçamos uma sopa e um sanduíche. Não fizemos fé, mas estavam divinos! Chama-se De Twee Koppige Phoenix.
O recheio do sanduíche não era farto, mas foi suficiente para saborizar o pão super apetitoso. Meu pai costumava dizer que o melhor tempero do mundo é a fome. Será que foi este o caso?
Na parte de trás do De Twee Koppige Phoenix, bem colado, fica outro restaurante: o De Kraai, onde chegamos a entrar, olhar…, mas havia um forte odor de gordura no ar e por isso ficamos no vizinho e não nos arrependemos.
Na hora do almoço, em torno de 12.00 h, o restaurante da sopinha estava lotado. Optamos por continuar nossa visita à vila para depois voltamos, e por isso acabamos almoçando tarde. Em compensação, quase não havia mais ninguém no restaurante. Valeu!
Gordas ovelhas convivem, pacificamente, com patos reais que convivem com cisnes. Todos convivem com humanos que nem sempre sabem conviver com a natureza – integração quase total.
4 – ANTIQUÁRIO
Para os jurássicos iguais a mim que preservam tudo que é antigo, aproveitam tudo, e adoram um restauro, será uma visita ao Paraíso.
Dentre as peças de porcelana fabricadas pela Royal Delft (foto) e artesanatos, destacam-se peças antigas tais como louças, bengalas, este cavalinho de madeira (foto abaixo), e lindas bonecas.
5 – BAKERY MUSEUM “The Gecroonde Duyvekater” – Museu da Padaria.
Horário: De 3ª a domingo, de 10.00 h às 17.00 h.
6 – INDIE’S WELVAREN SPICE WAREHOUSE – Specerijmolen De Huisman.
Trata-se do moinho especializado na moagem de pimenta do reino, açafrão, cravo, canela, gengibre e outros condimentos. Ao nos aproximarmos do lugar onde fica este moinho, o perfume da canela que estava sendo moída tomava conta do ar. Ao entrarmos me senti como se estivesse viajando no tempo. O moinho também oferece barras de chocolates finamente embalados. Além disso, comercializam formas originais para os interessados em fabricar chocolates caseiros.
7 – PUERTO WINDMILL CRUISES – Passeio Pelo Rio Zaan.
Adquirimos os bilhetes na hora, mas você pode adquiri-los, antecipadamente, clicando aqui. Os preços não assustam: 6 € adultos e 3 € crianças. O passeio dura 45 minutos, e você poderá acompanhar os pontos visitados em um aplicativo que o comandante indica para você baixar no celular e sintonizar seu idioma.
Como não consegui fazer essa manobra radicalíssima no meu celurássico (celular jurássico), o amável senhor captou minha mensagem e emprestou-nos o dele. Cada um de nós ouviu as explicações do roteiro com uma parte do fone de ouvido. Nada de excepcional. Estou sempre me prometendo não fazer mais passeios de barcos desse tipo, mas, como não tenho personalidade forte, eu mesma me saboto e acabo embarcando nessas canoas. Tenha idéia do passeio, clicando aqui.
Nossa sorte foi termos ocupado o primeiro banco. Não fosse assim, o senhorzinho não teria visto minha dificuldade para sintonizar o aplicativo, e ficaríamos, do barco, a ver navios.
O aplicativo instrui o passageiro a respeito da origem do lugar, dos moinhos e o que fabricam. Abordou o porquê de o moinho da foto abaixo ser desprovido de pás. Trata-se de um detalhe interessante que a tansa aqui não anotou por confiar na memória e depois esqueceu.
8 – De KAT.
Este é o moinho que produz óleo de pinho e pigmentos. De produtos para venda vimos apenas o óleo. Funcionamento do moinho: clique aqui e saiba mais.
TODO CUIDADO É POUCO… Aqui você vivencia justamente o contrário do que diz aquele dito popular ” Prá baixo todo santo ajuda”. Escalar os degraus até que foi fácil. Agora, descer, é que foi o problema. Desci “discostas”, mermão! Até me aventurei a descer de frente, mas é impossível porque o calcanhar não permite que se encaixe o pé na lâmina da persiana. Ao sentir que não havia como apoiar todo o pé no degrau, optei por descer “discostas” e olhando prá baixo.
Cheguei a bater com a testa em um dos degraus, as pernas tremeram, mas valeu demais. Foi pior que subir escada de navio cargueiro vazio.
AVISO AOS NAVEGANTES
É justamente por esta escada que você acessa a parte mais interessante do moinho, ou seja, o lugar onde ficam as engrenagens e a varanda. Lá de cima vislumbra-se uma vizinhança que rende belas fotos, exclamações, e que o leva a agradecer a Deus por aquele momento lindo. As pás dos moinhos trabalham em silêncio, fato que me chamou bastante atenção. Não ouvi nenhum ruído. Nem o do vento assobiando nas lonas das pás. Nos vídeos, sim, ficaram bem audíveis por conta da sensibilidade do microfone da máquina filmadora.
Os animais, conforme citei acima, já se habituaram com a presença dos seres ditos humanos e se aproximam sem receio. Este cisne foi um deles. Parei ao vê-lo que se aproximava, e por pouco ele não pisou no meu pé.
Neste espaço atraente dois profissionais mostravam como fabricar tamancos de maneira artesanal. A atração é imperdível por conta do processo utilizado. Neste mesmo espaço há exposição e venda de tamancos maravilhosos.
TAMANCOS REGIONAIS
Em algumas vitrines há informações muito interessantes a respeito desse tipo de calçado ainda tão admirado e decorativo. No fundo dessa vitrine há um mapa que mostra tipos de tamancos de acordo com a região da Holanda.
Tradicionalmente, cada região tinha seu próprio estilo de sapato de madeira. Forma e trabalho executados nos calçados eram pormenores que denunciavam a que região pertencia quem o calçava. Havia tamancos para diversas ocasiões e, dentre elas, os dominicais destacavam-se mais por sua beleza que por sua utilidade. Esta diversidade de estilos de tamancos existe até hoje.
Como a plateia é pequena e os interessados em assistir à fabricação dos tamancos são muitos, os artesãos se revezam para mostrar como moldam a madeira utilizando-se de máquinas. Clique aqui e saiba como. As peças são trabalhadas uma a uma, mas, rapidamente, um pedaço de madeira transforma-se em um calçado. A entrada é “de grátis”.
Alguns modelos impressionam pela similitude com modelos de sapatos atuais e este tamanco preto é um exemplo. Se eu desconhecesse a matéria prima deste modelo, pensaria tratar-se de um sapato social fabricado em couro. Gasto pelo tempo, evidentemente, mas de couro.
O modelo dessa “sandália” preta vê-se em muitas vitrines de calçados masculinos, e o mais interessante é que as fábricas de calçados lançam esse modelos como sendo “novidade”.
E para nossa surpresa, um tamanco originário de Teutônia, município do Rio Grande do Sul, decorava a vitrine! Bah, guri, que emoção!
Esta cidade é considerada um dos polos moveleiros do Estado. Para que tenham idéia, são 50 empresas no total. Adoramos vê-lo na vitrine. Ao lado esquerdo do brasileirinho colocaram um tipo de calçado que já vi à venda no Brasil, porém, fabricado com uma diferença: no calçado brasileiro acrescentaram uma tira de couro na altura do peito do pé. E o chinelo da direita, dispensa qualquer comentário.
O local onde os profissionais mostram como os tamancos são fabricados. Um a um são moldados, primeiramente, nas máquinas da direita. É onde o calçado ganha volume e modelo – o tamanco propriamente dito. E na máquina da esquerda, moldam as cavidades onde entram os pés.
10 – HOLANDA – MUITO ALÉM DOS MOINHOS – Clique aquie saiba porquê.
Nosso objetivo era visitar Keukenhof, o jardim que é considerado o mais bonito do mundo. Visitamo-lo em esquema especial, cujo passo -a-passo está em outra postagem que você pode visualizar clicando aqui. Mesmo que não soubesse da existência do famoso parque, a visita a Zaanse Schans teria valido a viagem.
Foi a amiga Angela que também nos despertou curiosidade para conhecer Keukenhof. Da mesma maneira que a viajante se encantou pelo parque por intermédio de imagens, também fomos despertados por fotos e por seus comentários.
IMAGEM DESTACADA –Final Feliz de um trabalho planejado e executado com amor. Muito amor.
Estávamos seguindo as dicas da enciclopédia DucsAmsterdam, quando passamos pela porta da Casa Brasil Portugal. Entramos, evidentemente, e bastou cruzarmos a porta – mais uma fronteira, melhor dizendo – que nossa curiosidade transformou-se logo em festa em seu sentido mais amplo. Nossa alegria começou ao ouvirmos um sonoro e sorridente “Sejam bem-vindos”. Nooosssa! Como é bom ouvir e falar nosso idioma quando estamos longe de nosso país.
COMO CHEGAR: Estávamos hospedados em hotel próximo à Centraal Station, oSingel Hotel, e quando não usávamos a viação canelinha – nossas pernas -, pegávamos um bonde até um local que fosse próximo de nosso destino e depois continuávamos a pé. E foi assim que fizemos para chegar à Kinkerstraat, onde no número 28 pulsa um coração do Brasil ao lado de outro de Portugal.
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