BRASIL. ROTA DAS EMOÇÕES . Com PAULO OFF ROAD JERI – 3º Dia: Jericoacoara.

NOSSO ROTEIRO

3º DIA na ROTA: Andanças por Jericoacoara.

Aceitamos a sugestão de Paulo Rocha, nosso guiador pela ROTA (telefone (88) 9.9969-7112) e permanecemos em Jericoacoara a fim de revermos alguns lugares e conhecermos as novidades.

 

IMAGEM DESTACADA: O badalado Centrinho de Jericoacoara.

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BRASIL . ROTA DAS EMOÇÕES COM PAULO OFF ROAD JERI – (1º Dia: de Fortaleza a Jericoacoara)

Nas postagens seguintes você constatará que nossa musa, a Hilux de Paulo, exagerou em brilhantismo onde quer que estivesse. E, apesar de seu glamour  – estofamento em couro, ar condicionado e muito espaço -, tal qual a Amélia cantada por Ataulfo, “não tem a menor vaidade” e deu um banho no 1º dia na Rota das Emoções.

NOSSO ROTEIRO

1º Dia na Rota: Fortaleza (CE) / Jericoacoara (CE).

Esta parte também poderá ser trilhada, literalmente, pela beira do mar. Neste caso, o percurso é realizado em dois dias. Na primeira vez que fizemos a rota optamos pela beira da praia e dormimos em Trairi. Foi espetacular!

 

IMAGEM DESTACADA: Eis a Hilux de Paulo Rocha a versão antagônica daquela que ficou famosa como “Princesinha do Agreste” em certa novela da TV -, pronta para qualquer parada.


JERICOACOARA TAMBÉM TEM HISTÓRIA

Não faz tantos anos assim – talvez uns vinte, aproximadamente -, tratava-se apenas de uma vila de pescadores quase escondida entre o mar e as dunas.
Não havia estradas, não havia eletricidade e, consequentemente, tudo que dependesse de uma tomada… Não havia sequer uma pousada.
Os sobrinhos de meu fiel escudeiro estiveram em Jericoacoara em 1987 e foram abrigados por pescadores. Era em suas casas que dormiam e comiam.  Casas sem banheiros, e devido a isso as necessidades fisiológicas eram “descartadas” atrás de qualquer moita ou árvore. Para que tenham idéia, eles chegaram à vila em lombo de burro! A
moeda corrente era o escambo, e por este motivo pouquíssimo dinheiro circulava.


JERICOACOARA,

um cenário exuberante arquitetado pela natureza cuja quietude só é abalada pelo assobio do vento, jamais imaginou que outros tipos de vento soprariam em sua direção e a transformariam em um dos polos turísticos mais famosos do planeta.

JERICOACOARA CRESCEU!

Moradores daquelas casinhas simples negociaram seus terrenos, e agora vê-se, em seus lugares, hotéis de luxo, pousadas bem transadas, boutiques sofisticadas, Cafés atraentes e restaurantes charmosos, sem falar em uma sorveteria/fábrica de sorvetes da melhor qualidade que consegue formar fila apesar de suas espaçosas instalações. Lá, fabricam até sorvete diet!

O COMÉRCIO DE JERI

Aumentou o número de farmácias e de supermercados; uma UPA bem elogiada pelos moradores foi construída na entrada da Vila, e a oferta de diversos tipos de terapias é considerável.
Há consultório dentário. Lojas de marcas famosas do ramo de sandálias de praia e perfumaria estão presentes. E se notamos bem, duas praças foram construídas: uma no Centrinho (rua Principal) e a outra em frente à Matriz.

O TEMPO “AVOA!”

A diferença que encontramos de 2013 prá cá é gritante! De tudo isso o que mais nos chamou atenção foi o seguinte: é que todo esse glamour que Jeri vem adquirindo com a rapidez de quem furta, não alterou aquele jeitão descontraído. A Vila continua atraente e está ficando cada vez mais charmosa.
Jeri é um lugar encantador, alegre, onde todos são bem recebidos. Jeri parece colo de avó – é puro aconchego; Jericoacoara não se explica. A Vila é transbordante de Luz, porque é lugar de gente feliz.


ROTA DAS EMOÇÕES

Foi Paulo quem nos conduziu em 2010 na Rota das Emoções pela primeira vez.
Este roteiro compreende os Lençóis Maranhenses, o Delta do Parnaíba e a Costa do Sol Poente Cearense: Jericoacoara e Camocim. Percorremo-la de ponta a ponta.
Nesta ocasião, nosso companheirão de viagem por quem acabamos por nutrir grande admiração e profundo apreço, trabalhava para uma empresa de turismo de Jericoacoara.


QUEM É PAULO ROCHA?

Paulo é um profissional batalhador e profundo conhecedor da Rota e arredores. Não foi surpresa quando, ao contratarmos seus serviços pela segunda vez, informou-nos, feliz da vida, que já fazia tempo que trabalhava por conta própria. A partir daí, Paulo é que passou a comandar e orientar seus passageiros nos roteiros propostos, e sugestões não lhe faltam.
Nas três vezes que transitamos pela Rota (total ou parcialmente), nosso guiador foi nos pegar em Fortaleza. Na última vez, ou melhor, na mais recente, foi nos pegar direto no aeroporto.
Nota: Nosso amigo é residente de Jijoca de Jericoacoara, distante do aeroporto da capital cearense em 298 km! 


1º DIA na ROTADe Fortaleza a Jericoacoara.
Desta vez tivemos a vantagem de contar com um voo do Rio de Janeiro que chegou à capital cearense às 11.30 h, e de lá rumamos diretamente para Jericoacoara. Paramos duas vezes no caminho: uma para almoço, em Paraipaba (Restaurante e Churrascaria São Paulo), e outra para lanche, em Itarema.

SUGESTÃO: Caso você chegue a Fortaleza em horário de almoço, ou desembarque precisando comer alguma coisa, sugiro que passe na praça de alimentação do aeroporto nem que seja para levar um lanche para fazer na viagem. Lá a oferta de refeições é grande e lhe quebrará um galhão.
Explico: o buffet da churrascaria de Paraipaba onde Paulo parou para almoçarmos deixou muito a desejar; em contrapartida, a tapioca de carne de sol com queijo de coalho do Delícias do Café de Itarema é in-dis-pen-sá-vel!!!  É ponto obrigatório.

 

CARDÁPIO

Além de refeições, o Café oferece pratos rápidos tais como: tapiocas com diversos tipos de recheios, omeletes, bolos, sanduíches, salgados e outras delícias. Tudo preparado e servido com esmero. Artesanatos e redes também estão a venda. Os ambientes são limpíssimos, incluindo os banheiros. Essa parada é porreta!
Anote: Av. João Batista Rios, 265, Itarema – CE, 62590-000. Telefone: (88) 99755-5049.

Da esquerda para a direita: meu fiel escudeiro, Paulo e a simpática senhora que se desdobrou em gentilezas para nos atender.

 

Toalhas de banho, de mesa, roupas de praia em crochê ou tecido, e conchas decorativas também fazem parte das coleções oferecidas pela casa.

 

Água de côco gelada combina com a famosa tapioca? Claro! É normal meu estômago apoiar, integralmente, o que meus olhos vêem.

Vale como um almoço e é deliciosa!

Mais tarde, ao passarmos pelo município de Cruz, Paulo nos levou para conhecer o aeroporto já devidamente preparado para receber aviões de grande porte. Prova disso é que voos diretos de Lisboa estão previstos para serem inaugurados em setembro próximo. Com esse e outros avanços, Jericoacoara nunca mais será a mesma…

 

Nosso guia e amigo seguiu por um atalho e chegamos à Preá poucos minutos antes do ocaso.

Do ponto que se vê abaixo fomos até Jericoacoara (distante de Preá em apenas 14 km) pela areia da praia…

(Vídeo musicado)

… e ainda demos uma passada pela Árvore da Preguiça, atração de Jeri, antes de chegamos a nosso destino.

NOTA: A partir de 21/9/2017, quem visita Jericoacoara paga uma taxa de R$5,00 (cinco reais), por pessoa, pelos dias em que o visitante permanecer na Vila.  Trata-se da TTSTaxa de Turismo Sustentável. Há dois postos de cobrança: um deles fica na entrada da cidade (foto) e outro na entrada do município.  Caso seja mais confortável para o visitante pagá-la pela internet, basta gerar o boleto na página da Prefeitura de Jeri.

QUEM NÃO PAGA A TTS? Maiores de 60 anos, menores de 12, e portadores de deficiência física. Moradores e quem mora em outro local, mas trabalha na cidade, obviamente, também estão isentos do pagamento da taxa.  Quarenta por cento do valor arrecadado é obrigado a ser empregado na Vila.

Ficamos na pousada Villa Beija-Flor, recém inaugurada na rua do Forró.
Ajeitamos nossa bagagem, tomamos um banho e saímos para ver as novidades; só não imaginamos que fossem tantas!…


2º Dia na Rota: Jericoacoara (CE) / Carnaubinha (PI)

N.B.: Importante ressaltar que o roteiro é executado pelas dunas em alguns trechos. Nem pensar em viajar pelo caminho traçado pelo Google, porque é longo demais! De Jericoacoara à Guriú trafega-se, praticamente, em linha reta.


3º Dia na Rota: Carnaubinha (PI)/Barreirinhas (MA)

Acompanhe cada dia da Rota das Emoções clicando nos links abaixo.

2º dia na Rota: Jericoacoara – Lagoa do Paraíso e Lagoa Azul.
3º dia na RotaAndanças Por Jericoacoara.
4º dia na Rota: De Jericoacoara a Luiz Correia, PI.
5º dia na Rota: Carnaubinha Praia Resort em Luiz Correia, PI.
6º dia na Rota: Barreirinhas e Circuito Lagoa Azul.
7º dia na Rota: Santo Amaro do Maranhão
8º dia na Rota: Flutuação no Rio Formigas – Barreirinhas.
9º dia na Rota: De Barreirinhas (MA) a Jericoacoara (CE) – O Caminho de Volta – O Que Não Foi Visto na Ida.
10º dia na Rota: Onde Não Se Hospedar em Fortaleza – Hotel Samburá, Uma Pocilga Com Nome de Hotel.


A Ex Bem Cuidada POUSADA D’AREIA.
– Divino Cafeteria no Centro de Barreirinhas – É Divina!
– Hotel Villa Beija-Flor, em Jericoacoara.
– Hotel Villa Terra Viva, em Jericoacoara.
– Conto de Fadas – Onde Comprar em Jericoacoara.
O Charme do Comércio de Jeri.
– O Quintal Mais Badalado da Vila.
– Onde Almoçar em Barreirinhas. Ou não.
Taxa de Turismo Sustentável – Clique no link para pagá-la.


“Somos todos viajantes de uma jornada cósmica – poeira de estrelas, girando e dançando nos torvelinhos e redemoinhos do infinito. A vida é eterna. Mas suas expressões são efêmeras, momentâneas, transitórias.”  Deepak Chopra


 

ÁFRICA DO SUL . Safári Imperdível no KRUGER PARK Por Reynaldo Antunes.

Texto de Felipe Antunes
Fotos de Felipe Antunes e Marcos Antunes

Foi em conhecida rede social que reencontrei Reynaldo Antunes, com quem havia trabalhado nos anos 70.
Naquela época, desconhecia as paixões que o antigo colega e atual companheiro de blog confessa na apresentação de seu site de viagens www.bigornaviagens.com.br.

ESPORTE está no meu DNA. A FOTOGRAFIA é uma paixão antiga. E VIAJAR é o que mais gosto de fazer.
PLANEJAR uma viagem é otimizar tempo e despesas. E COMPARTILHAR as viagens com os outros é viajar de novo.
Juntando tudo isso, surgiu a ideia do BIGORNA VIAGENS. Um site de EXPERIÊNCIAS DE VIAGEM procurando atender também a quem gosta de juntar turismo a lazer com esporte. 
Espero que vocês gostem.
Boa Viagem !

Reynaldo Antunes

Ontem à noite, ao visualizar sua última postagem, fiquei maravilhada com sua experiência na África do Sul. Viajei no texto, e por este motivo pedi licença à Reynaldo para compartilhar essa aventura com meu blog. Quem ama viajar sentirá a mesma emoção que senti. Bora prá Áfricaaa!!!


O KRUGER
é um parque nacional que fica na fronteira da África do Sul com Moçambique. Seu território é um pouco menor do que o do estado de Sergipe e lá vivem todos os animais que você vê no National Geographic. É o destino mais procurado na África do Sul para quem deseja fazer um safári.

Apenas para facilitar a leitura, quando falarmos em CAMPING estaremos falando no acampamento onde você vai se hospedar.
Na verdade não é um camping, como conhecemos no Brasil, onde você ficaria em uma barraca ou trailler. Na verdade são quartos, alguns até bem luxuosos.
É como um hotel. Apenas usamos uma terminologia local.

COMO CHEGAR
Existem duas formas de chegar ao Kruger, que fica à cerca de 400 km de Joanesburgo:  de avião ou de carro. Eu escolhi a segunda, mas se você for alguns centavinhos mais corajoso, pode tranquilamente escolher a primeira opção.

Existem alguns pequenos aeroportos, bem pequenos mesmo, ao redor ou até mesmo dentro do Kruger. Existe um em Nelspruit, cidade próxima ao parque, e outro chamado Skukuza, mesmo nome do camping onde ficamos, que fica dentro do parque. Talvez existam outros, mas nem pesquisei muito quando vi o tamanho dos aeroportos e, principalmente, dos aviões que eu teria que pegar.

IMPORTANTE: caso você opte por ir de avião, não se esqueça de pesquisar onde você irá alugar seu carro para fazer os passeios (chamados game drive) dentro do parque . Você poderá fazê-los com os jipes do camping ou do parque. Se você também contratar com o seu camping o transfer do aeroporto e, depois, para o aeroporto, não há necessidade de alugar carro.

Eu aluguei o carro pela Budget, no aeroporto de Joanesburgo, e o devolvi lá mesmo, três dias depois. Como lá é mão inglesa optamos pelo carro automático para não ter que ficar mudando de marcha com a mão esquerda.
Na ida, foram 6 h de viagem até a porta do camping, contando duas paradas para lanche, outra no portão do Kruger pra fazer a entrada e uma leve errada de caminho.
Na volta, já mais espertos, fizemos em 5:30 h. Mas eu dirijo devagar, média de 100km/h. Dá pra fazer em 5 h ou menos.

As estradas são legais. Não é perrengue não. Próximo do Kruger ela piora um pouco, mas nada complicado. O pior que você vai pegar é uma estrada com asfalto honesto, mão dupla, uma faixa pra cada lado, sem canteiro central dividindo as pistas.

QUANDO IR
Optamos por ir no mês de agosto por ser um período onde a vegetação fica com poucas folhas e fica mais fácil ver os animais mais selvagens. Deu muito certo, mas vá preparado para o frio pois, no período noturno, a temperatura cai.
Uma outra vantagem de ir neste período é que a quantidade de mosquitos e insetos é menor.
O site rhinoafrica.com dá boas dicas sobre as diferenças de cada período.

MALÁRIA
O Kruger Park fica em uma zona de risco. Portanto, os cuidados são necessários.
primeira coisa a fazer é consultar o seu médico e seguir as orientações que ele lhe der.
Estando no parque não deixe de passar repelente, usar calça comprida e também camisa de manga comprida.
Em caso de qualquer sintoma procure o médico do seu hotel ou algum médico indicado por eles.
Mas vale registrar que durante os dias em que estivemos lá, em agosto, não vimos qualquer mosquito.

Aproveitando o tema, independentemente de ser região de risco ou não, não viaje sem um seguro saúde.
Imprevistos, como o que aconteceu conosco e relatamos neste post, podem acontecer.
Veja o que diz o site oficial SANPARKS.ORG. Eles fazem algumas considerações sobre o tema.

ONDE FICAR
Existe a opção de ficar dentro ou fora do parque. Ficar com muito conforto e luxo, algum conforto ou nenhum conforto. Enfim, opções para todos os gostos.
Ao redor do parque existem várias reservas particulares, anexas ao Kruger, que também têm animais, e oferecem acomodações de cinema. É tipo piscina, com drink na borda, com vista para os elefantes. Mas não é a minha praia…
Optei por ficar dentro do parque por alguns motivos:
– queria ter a sensação de dormir dentro do parque;
– é mais prático. Pela manhã é só ligar o carro, sair do camping e já começar a ver os animais circulando.
– você pode voltar ao camping a qualquer momento se quiser ir ao banheiro, comer alguma coisa, trocar de roupa…
– e até dar aquela dormida depois do almoço, se é que você gosta.

Escolhermos o SKUKUZA REST CAMP ( Na foto abaixo uma ala de bangalôs ).

Era o mais indicado, segundo as minhas pesquisas. O camping é bem grande. Tem posto de gasolina, bangalôs, centro de convenções, restaurante…

…uma loja que vende souvenires…

…e, o melhor… tem uma vista, na cara do gol, para o rio.

Esta bancada com a vista para o rio fica logo após o restaurante e fica protegida dos animais por uma cerca elétrica.

É o local onde muitos animais aparecem. Eu vi uma manada de elefantes e duas hienas. E no fim da tarde ouvi alguns rugidos de leão. Bem impressionante!

Para fazer reserva basta acessar o site do SANPARKS (www.sanparks.org).
Esse é o site do órgão que administra todos os parques nacionais da África do Sul. Administra o Kruger e também o Parque do Cabo da Boa Esperança. Assim que entrar no site, tem que selecionar o Kruger Park e, aí sim, procurar pelos acampamentos.  Eu fiz e deu tudo certo. A diária num bangalô standard custa cerca de R$ 200.00 por pessoa. Achei honesto.
Ele tem um tamanho bom, chuveiro com água bem quente, ar condicionado, ventilador de teto, tela protetora contra mosquito em todas as janelas e, na varanda, frigobar e churrasqueira… sim, dá pra fazer churrasco. Na lojinha eles vendem tudo, carvão, carne, acendedor de fogo…

Um problema no SKUKUZA (é bom relatar)
Eu e meu irmão acordamos na hora recomendada para os passeios, por volta das 6 horas, e estávamos andando dentro do camping,  pelo deck que fica de frente para o rio, quando meu irmão pisou em cima de uma espécie de bueiro. A tampa estava solta e a perna dele caiu lá dentro. Deu uma machucada boa, mas poderia ter sido muito pior. Ele ficou com um ferimento na canela. O camping possui um médico. Só que o atendimento não é 24 horas. O médico só chegava às 7:30 da manhã, ou seja, mais de uma hora depois. Tivemos que ir ao bangalô para limpar o ferimento enquanto aguardávamos a chegada do médico.

Quando ele chegou havia uma fila de umas cinco pessoas. Pelo que entendi, ele atende e faz tratamento também para os funcionários. Ficamos na sala de espera e cerca de 30 minutos depois ele foi chamado. O médico fez o curativo e aplicou uma antitetânica. O material usado era lacrado, tudo em boas condições. No final de tudo, a surpresa. Tivemos que pagar cerca de 850 rands,  quase R$ 300.00. Mais caro do que uma diária do camping.

Considerando que o machucado do meu irmão foi causado por uma falha de manutenção do camping, fomos à recepção contestar a cobrança, certo de que ouviríamos, inclusive, um pedido de desculpas. Nada disso. O gerente da recepção disse que iria falar com o gerente geral e depois me daria uma posição. Até hoje estou esperando. Uma pena, pois, tirando esse problema, tudo funcionou muito bem.

GAME DRIVE – OS PASSEIOS GUIADOS
Optamos por fazer os passeios por nossa conta. Usamos o carro que já estava alugado. Era um carro normal, um Hyundai parecido com o HB20. Nada especial.
Dentro do Kruger existem estradas asfaltadas e de terra. As principais são de asfalto e as secundárias de terra. A estrada é bem sinalizada. Em todos os cruzamentos que passamos havia placa indicando a direção dos lugares e a distância até eles.
Ah, o Google Maps funcionou lá dentro. Como havia comprado um chip sul-africano no aeroporto, meu 3G funcionou quase que o tempo todo. Foi bem tranquilo nesse sentido.

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS PARQUES e CAMPINGS
O portão do parque e dos campings abre às 6 h e fecha às 18 h. Antes e depois desse horário não pode circular no parque. Se alguém perder a hora, leva uma multa salgada, fora o esporro.

Dentro do Skukuza tem um mapa do parque com as informações dos locais onde as pessoas avistaram cada animal, naquele dia e no anterior. Foi por ali que traçamos nossa rota do dia. Caso você não tenha acesso ao mapa, eu sugiro fazer uma rota perto dos rios ou de qualquer outro lugar que tenha água. Normalmente os animais passam por ali, né ? Deu muito certo conosco.

Veja abaixo os mapas dos nossos roteiros:

Rota feita na parte da manhã, sempre beirando os rios, onde os animais costumam ficar.

Rota feita na parte da tarde. O ponto de saída (ponto A) está coberto pelo ponto E, no mapa. Como vocês podem ver optamos por repetir uma parte do roteiro da manhã.

Nossos passeios foram bem tranquilos. Eu tinha alguns receios, mas correu tudo bem. Obviamente, há potencial para dar problema, mas existem algumas dicas que podem minimizar. Veja no final do post.

Assim que saímos já encontramos um búfalo no meio dos arbustos. E daí pra frente vimos leão, elefante, girafa, javali, veado, antílope, macaco, hipopótamo, leopardo…

Só faltou rinoceronte, dos chamados Big 5 (leão, elefante, leopardo, rinoceronte e búfalo).

Efetivamente nós só tivemos um dia inteiro de passeio. No dia da chegada só fomos do portão ao camping e, na saída, do camping ao portão. Mesmo assim nesses pequenos trajetos nós vimos bastante coisa.
Para nós foi o suficiente. Acho que mais um dia iria ficar meio cansativo. Mas aí depende de cada um.


Existem, também, passeios a pé e passeios noturnos com guias do parque. Nós não fizemos. Você pode se informar onde você estiver hospedado.
Para vocês terem uma ideia um pouco melhor do local fizemos dois pequenos vídeos. São esses abaixo.

1- Elefantes Param o Trânsito: https://www.youtube.com/watch?v=m9XFBV2O9u8&feature=youtu.be

2- Girafa na Pista: https://www.youtube.com/watch?time_continue=5&v=Zrt9UwpsaLA


DICAS DE SEGURANÇA PARA OS PASSEIOS

1. As vezes as estradas ficam interrompidas pelos animais. Se um elefante resolver sentar no meio da estrada, não tem o que fazer, a não ser esperar que ele levante e saia do caminho. Ou então dar a volta por outro lugar, o que pode aumentar seu trajeto em algumas horas.

MUITO IMPORTANTE: Evite deixar para voltar ao camping perto do horário de fechamento do portão. Esses imprevistos podem acontecer e o seu estresse vai ser grande.

2. Ande bem devagar. A velocidade máxima dentro do parque é 50km/h. Mas isso é rápido quando você está procurando um bicho no meio da vegetação. Nós achamos vários bichos que estavam bem camuflados justamente porque andamos bem devagar.

3. Fique atento com os elefantes. Em geral eles são muito tranquilos, mas não queira vê-los irritados. Por isso há algumas atitudes preventivas indicadas pelo próprio parque. Uma delas é manter distância. Se eles se aproximarem, dê ré bem devagar e vá mantendo distância. Sem correr, pois pode assustá-los ou irritá-los. A segunda é sempre tentar ficar longe dos filhotes. Pois se a mãe achar que eles estão em risco, pode se tornar bem agressiva.


3. PASSAR REPELENTE!

4. NÃO ABRIR OS VIDROS.
Essa é uma regra que quase ninguém respeita. Acho isso bem perigoso e explico os motivos. Os animais normalmente andam em grupo, certo ? Por diversas vezes vimos um animal do lado direito do carro e nos viramos para esse lado. Depois, ao olharmos para o lado esquerdo, víamos que a outra parte do grupo estava lá. E quando você abre o seu vidro para fotografar um animal, naturalmente você não estará olhando para o outro lado do carro para saber se tem outro vindo. Se o animal for baixo você não irá vê-lo, já que estará focado na sua “fotografia premiada”. Numa dessas vem um animal pelo outro lado e avança em você. E não esqueça dos macacos que surgem do nada e gostam de “brincar”. A maioria dos acidentes ocorre por causa dessa imprudência. Portanto, não acho uma boa burlar essa regra.

5. TRANQUE AS PORTAS DO CARRO
Dá uma olhada nesse vídeo. Não aconteceu conosco, mas é bem didático.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=72&v=TZJr93jbBOg


Tá certo que ter história para contar é legal, mas não precisa exagerar.
Seguimos essas dicas e não tivemos qualquer problema.
No mais, aproveite. É uma experiência indescritível. Estar no habitat dos animais gera uma sensação de respeito sem igual. Em um zoológico você se sente superior, pois o animal está preso, sob controle. Ali, em plena selva, quem manda são eles. É uma inversão total de perspectiva.

Se você quiser mais alguma informação ou quiser tirar alguma dúvida é só usar o e-mail seguinte: reynaldo@bigornaviagens.com.br.

Viajar é fazer História. A sua! História.
(Marilia B.G.)

CONTATO:

 

BRASIL . CEARÁ . JERICOACOARA – Pousada Villa Beija-Flor.

A Pousada Villa Beija-Flor, afastada em 400 m do Centro de Jericoacoara, e não em apenas 100 m conforme anuncia em site especializado em hospedagens, é uma boa sugestão de hospedagem na vila. 

 

IMAGEM DESTACADA: Vista interna da pousada. Todos os quartos têm vista para a piscina.

Continuar lendo “BRASIL . CEARÁ . JERICOACOARA – Pousada Villa Beija-Flor.”

BRASIL. PARANÁ . ANTONINA – Muita História e Beleza à Beira do Mar Que Você Precisa Conhecer . Um dos Pontos de Partida para a Ilha do Mel.

IMAGEM em DESTAQUE: Vista parcial de Antonina. Foto clicada da rua Sinhoca Rocha.

Conforme relatado na postagem anterior (Chegando à Florianópolis pela Estrada da Graciosa, Pr), paramos em Antonina para dormir uma noite e dar uma olhada na pequena cidade – o que só pudemos fazer no dia seguinte pela manhã. Continuar lendo “BRASIL. PARANÁ . ANTONINA – Muita História e Beleza à Beira do Mar Que Você Precisa Conhecer . Um dos Pontos de Partida para a Ilha do Mel.”

BRASIL . MINAS GERAIS . Pousada do Ó, em Tiradentes – Sem Restrições!

Não tenho a menor dúvida de que,  voltando à histórica e charmosa Tiradentes, só não me hospedarei na Pousada do Ó se não houver quarto disponível.
Localizada em rua tranquila próxima do Centro da cidade, de restaurantes, e daquelas lojinhas que parecem nos chamar ao passarmos pela porta.

IMAGEM em DESTAQUE: – Rua do Chafariz, em frente à Matriz de Santo Antonio.

Nem é necessário dizer que as atrações estão por toda parte. Basta olhar a seu redor e escolher por onde começar, afinal, estamos em Tiradentes!

A pousada conta com um jardim espaçoso onde, mesmo que você não queira, ouve o canto de pássaros desde o amanhecer até o Sol se por. Enquanto o dia não mergulha na noite, eles estão cantando. Acomodar-se em um espreguiçadeira e ouví-los, é uma benção.

Em todas as nossas manhãs, o proprietário, Sr. Alan (à esquerda na foto), fazia questão de nos cumprimentar e nos desejar um excelente dia. A gentileza e a atenção que dispensava aos hóspedes era fora do normal. Quem não gosta de ser bem tratado? E os funcionários? Acompanhavam o jeito descontraído e educado de ser do proprietário.
O café da manhã era farto e variado. Ma-ra-vi-lho-so!

 

 

Não houve um “se”, um “mas”, nada! E pelas voltas que dei na internet para ver se a pousada ainda estava ativa, tive uma agradável surpresa porque ela está muito mais bonita do que era. Clique aqui e veja.


UM ROLÊ PELA VISINHANÇA

Não me lembro por quantos dias permanecemos em Tiradentes, mas lembro-me de que foi o suficiente para visitarmos a cidade com tranquilidade, e ainda darmos uma esticada até São João del Rey, a 11 km de distância. Também estivemos em Bichinho, distante em apenas 6,8 km (localidade conhecida por seu artesanato), e em Resende Costa, a mais distante. Esta cidade fica entre 42 e 55 km de distância, dependendo da estrada por onde você passar.
Resende Costa também se destacava pelo artesanato, porém, com sensíveis diferenças. Bichinho oferece artesanatos variados, enquanto o forte de Resende Costa é a tecelagem.

Para curtir a região é bom se programar para vasculhar a cidade e arredores.
Minas Gerais é bom demais da conta, sô!…


CONTATO:

 

ARGENTINA . EL CALAFATE: Quijote Hotel. Excelente!

IMAGEM DESTACADA: Fachada do hotel.

O HOTEL
Trata-se de um edifício com 118 quartos, super bem localizado – fica a uma quadra da avenida principal, a Libertador General San Martin, bem na área do agito – quando é alta temporada, que fique bem explicado. Continuar lendo “ARGENTINA . EL CALAFATE: Quijote Hotel. Excelente!”

BRASIL . Cidade do RIO DE JANEIRO . AEROPORTO, SHOPPING e HOTEL – Tudo No Mesmo Lugar.

Aeroporto Santos Dumont, shopping e hotel – tudo no mesmo lugar!

FOTO EM DESTAQUE: Morro Cara de Cão (à esquerda da foto) e Morro da Urca, com destaque para a pedra do Pão de Açúcar. Continuar lendo “BRASIL . Cidade do RIO DE JANEIRO . AEROPORTO, SHOPPING e HOTEL – Tudo No Mesmo Lugar.”

BRASIL . RIO GRANDE DO NORTE . NATAL – POUSADA MANGA ROSA – Conforto, Charme, Descontração e Boa Localização.

IMAGEM DESTACADA: Praia da Ponta Negra vista do terraço da pousada.

A pousada impressiona pela arquitetura, apesar de a fachada não denunciar o genialidade do arquiteto que concebeu o projeto.
Os proprietários fizeram questão de que a mangueira não fosse sacrificada em prol da estética do edifício, e por conta disso o arquiteto transformou a frondosa árvore na principal atração. Continuar lendo “BRASIL . RIO GRANDE DO NORTE . NATAL – POUSADA MANGA ROSA – Conforto, Charme, Descontração e Boa Localização.”

BRASIL . RIO GRANDE DO NORTE . MARACAJAÚ . PARRACHOS (Furada na Maré Cheia), POUSADA PONTA DOS ANÉIS, MANOA PARK e TEREZA PANÇA.

MARACAJAÚ

é uma comunidade do litoral de Maxaranguape (aproximadamente 2.000 habitantes), município do Rio Grande do Norte. Dista em 64 km de São Miguel do Gostoso pela BR-101 e RN-263. Fica a 47,2 km de Touros, e a 52 km de Natal pelas mesmas estradas. Trata-se de uma atração que vale à pena conhecer pelo que o lugar oferece. Além do mais, levando em consideração as curtas distâncias, Maracajaú fica logo ali.

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