…transcorreu à custa de muito sofrimento. Para início de conversa, desapropriou cerca de 35 mil pessoas. Algumas lutaram por seu patrimônio; houve resistência, e por conta disso foram arrancadas de suas terras com o “auxílio” das Forças Armadas… Esta é a síntese de uma história triste e verdadeira, cujo alvo foi a construção da Usina Hidrelétrica de Furnas.
CANYONS DE CAPITÓLIO – A ORIGEM DO NOME da CIDADE
A história de Capitólio começa em 1800 quando, na localidade conhecida como “Mata do Rio Piumhi“, dois portugueses – Machado de Faria e Gonçalves de Morais – foram atraídos pelo potencial daquelas matas até então intocadas e iniciaram a exploração da terra. Continuar lendo “BRASIL . MINAS GERAIS . CANYONS de CAPITÓLIO. Beleza e Progresso X Sofrimento…”→
Foi onde entramos para almoçar em nosso primeiro dia em Amsterdam.
O Café / Bistrô estava muito movimentado, mas havia uma mesa ao lado da janela, um lugarzinho bem simpático.
O cardápio é tão variado, que acaba dificultando a escolha.
Começamos pelos bolinhos de cogumelos que, não imaginávamos, chegaram em porção caprichada. São muito saborosos. Gostamos tanto, que repetimos a dose em outros restaurantes só para comparar e todos foram muito bons.
O cardápio oferece muitas opções a preços convidativos. As porções são aparentemente pequenas e por isso podem enganá-lo perfeitamente.
A salada de aspargos com ovos cozidos, tomates, alface etc custou-nos €6,75. O outro prato penso tratar-se de um Montadito (marinado) de Carne pelo qual pagamos €8,50.
O ambiente é festivo. Atendimento atento e simpático de todos. Houve uma noite em que só havia uma mesa próxima à porta e só não saímos por conta do frio impiedoso que fazia.
O restaurante era vizinho ao hotel; bater perna naquela altura do campeonato, para encontrar outro lugar para comer… Um olhou para a cara do outro e optamos por ficar por ali mesmo.
Tava muito difícil ficar naquela mesa porque, todas as vezes que a porta era aberta o vento gelado nos dava um tapa.
Aconteceu que vagou u’a mesa e o proprietário nem pestanejou: aproximou-se e convidou-nos para trocar de mesa, o que aceitamos de imediato e agradecemos muito – quase que com aplausos.
À noite o Café/Bistrô fica mais chamativo devido à iluminação. Há um certo exagero, mas faz parte. A gente acostuma. E como não comemos paredes, fica tudo certo.
Houve uma noite em que estávamos com muita fome e pedimos três pratos. Foi demais, reconhecemos, mas não deixamos sobra.
O prato acima foi uma Tortilha de Batatas com Presunto e o Arroz à Valenciana (abaixo) não chegou a €7,00.
Inevitavelmente passávamos duas vezes por dia pela porta do Joselito e sempre o víamos cheio. Nesse momento, não sei para aonde íamos, que o encontramos fechado – instante raro que mereceu minha atenção e foto. NB: Só aceitam cartão da bandeira VISA ou €uros.
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
De 2ª à Domingos de 11.00 h às 23.00 h.
Recomendamos sem restrições.
“Abra os olhos. Há encantos escondidos por toda parte. Presta atenção. São miúdos, mas constantes.” Pe. Fábio de Melo.
Foi-nos dado uma hora e apenas alguns minutos para visitarmos a cidade – tempo muito curto para darmos uma olhada no comércio, visitarmos a Igreja, tomarmos um cafezinho e fazermos algumas compras em Capitólio.
IMAGEM DESTACADA – Beira de Estrada Nas Cercanias de Capitólio. Destaque para o Ipê Amarelo.
Perguntei ao nosso guia se para chegar até à Cachoeira Casca D’Anta andava-se muito e se o terreno era acidentado. Expliquei os motivos de minha preocupação, pelo seguinte: aos 73 anos de idade, e com todos os problemas impostos pelo tempo, não posso mais me dar ao desfrute de participar de uma trilha repleta de obstáculos nem que fosse asfaltada.
A pergunta foi de uma abestagem sem precedentes, porque já imaginava que o pior seria omitido, claro! Ou seja, sentí-me a própria Anta Cascuda e sem necessidade.
IMAGEM DESTACADA – Cachoeira Casca D’Anta.
COMO CHEGAR À CACHOEIRA CASCA D’ANTA
São 107 km desde o Hotel Engenho da Serra até São José do Barreiro, a porta de entrada para aquela que chamam de Parte Baixa da Cachoeira – acessível pela tal trilha que, segundo o guia, era bem plana. As fotos abaixo mostram algumas das partes planas, mas não se deixe enganar porque há trechos bem ruinzinhos.
PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA
A estrada é de barro vermelho e bem sulcada, motivos pelos quais a viagem torna-se um pouco demorada – são 2 horas, aproximadamente. De São José do Barreiro até ao estacionamento – o lugar onde começa a trilha – são mais 9 km.
O distrito de São José do Barreiro fica no município de São Roque de Minas. De um ponto a outro, trafegando pelo caminho mais curto, são 29 km. Ambas as localidades encontram-se no Parque Nacional da Serra da Canastra, criado em 1972 pelo decreto 70.355.
ONDE COMER
A parada foi em um restaurante simples, onde muitas panelas de barro fumegavam em um fogão à lenha. A variedade era grande, mas os sabores nada tinham a ver com o aroma que delas se desprendia. Além disso, mesmo ocupando mesas na varanda bem ventilada, bastaram os instantes junto ao fogão no momento de me servir, para eu ficar com roupas e cabelo “defumados”. A pajelança defumou até os sapatos!
O lugar é muito agradável e simpático, e para melhorar ainda mais o cenário, um convite para desfrutarmos “daquela” madorna depois do almoço estava logo ao lado da varanda, mas não havia tempo prá isso – eram várias redes armadas embaixo de algumas árvores. Além do mais, em se tratando de rede, só as de uso da família ou redes de pesca; nem às redes sociais sou muito chegada.
Quiabo duro feito uma pedra, feijão sem gosto, couve muito gordurosa e purê de milho cheio de casquinhas. E como há gosto prá tudo, houve quem tivesse achado uma delícia.
O RIO SÃO FRANCISCO,
estamos carecas de saber, nasce na Serra da Canastra no município de São Roque de Minas. Mas…, é no distrito de São José do Barreiro que está seu ponto mais atrativo. Qual? A Casca D’Anta, famosa cachoeira de 186 metros de altura, que se avista a quilômetros de distância.
Clique de Leorne Cavalcanti.
Clique de Leorne Cavalcanti.
Nos trechos paralelos à trilha, o Rio São Francisco transforma-se em córrego em época de pouca chuva, mas convém não abusar. O aviso deixa bem claro que o lugar não é apropriado para banhos, e muito menos para exibições tipo Esther Williams.
A SERRA DA CANASTRA
deve seu nome ao seu formato que lembra um baú (canastra) antigo. Haja devaneio para se batizar uma serra com um nome que nada tem a ver com a realidade. Imaginação fértil demais…
Particularmente, não achei o passeio à Cachoeira Casca D’Anta interessante. Agora, o Recanto dosVikings... é para ser apreciado sem moderação.
“O mundo é um livro e quem não viaja lê apenas a primeira página.” -Santo Agostinho.
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