Certamente você ainda não ouviu falar de uma praia do continente catarinense chamada Praia das Palmeiras. Sabe por que? Porque as praias que ganharam fama a partir da década de 80, são as que ficam na Ilha de Santa Catarina, a exemplo de Jurerê, Canasvieiras, Ingleses, Armação e muitas outras.
IMAGEM DESTACADA – Um pedacinho da Praia das Palmeiras Só Para Matá-lo de Inveja.
Fiquei mais feliz que urubu no lixo quando encontrei o Sr. José Ribamar – o proprietário e técnico gabaritado de uma empresa de consertos de aparelhos eletrônicos de nome TV SOM, na Palhoça, município próximo a Florianópolis.
Endereço: R. Padre João Batista Réus, 1350 – Box 2 – Caminho Novo, Palhoça – SC, 88132-300. Esquina com Lindolfo Schmitt,
VOU CONTAR UMA HISTÓRIA…
Havia um técnico especializado em consertos de aparelhagens de som antigos fabricados até a década de 70, cujo endereço era na Lagoa da Conceição. Quando liguei para Yuri, ele estava tão abarrotado de trabalho que agendou o recebimento de minha aparelhagem para um ano depois. Eu, otimista como quem recebe um monte de bosta e pensa logo que ganhou um cavalo, optei por esperar sem problema algum – passa rápido, pensei.
ACONTECEU
que o tempo passou…, e um belo dia me deparo com a notícia de que o atencioso Yuri havia voltado para São Paulo, sua terra natal. Tóóóiimmm…
Esta criatura foi tão atenciosa comigo, que se ofereceu para consertar minha aparelhagem desde que, obviamente, eu fizesse com que um receiver, um toca-discos, um amplificador, um toca-fitas e duas caixas Lando mais pesadas que cachorro grande fossem despachadas para São Paulo. Devidamente embaladas. Daí, ficou difícil. Agradeci por sua extrema boa vontade e iniciei uma buscar por alguém que me ajudasse.
NÃO DEMOROU MUITO
e encontrei a TV SOM na internet. Imediatamente liguei para a oficina e o próprio Sr. José Ribamar me atendeu. Rapidinho combinamos dia e hora para eu levar a aparelhagem até seu endereço, pedi carona a meu mano e… partimos Palhoça!
Quando o Sr. José Ribamar bateu o olho na aparelhagem, foi logo dizendo tratar-se de excelente equipamento. “Fabricação nacional na década de 70 de excepcional qualidade.” “Naquela época a importação era proibida devido à Ditadura, e isto valeu para incentivar a produção de muitos artigos bons aqui no Brasil” – completou ele.
FINAL FELIZ
A revisão que o Sr. José Ribamar promoveu na aparelhagem foi digna de aplausos. O toca-discos, que não funcionava por diversos motivos, ficou uma belezura. O amplificador, que estava com uma peça corroída pela ferrugem (além de outros problemas), também ficou ótimo, e o toca-fitas, que não rolava a fita, ficou beleza pura. Isto tudo Sr. José Ribamar recuperou em um piscar de olhos. E mais: ao nos entregar a aparelhagem, tudo foi devidamente testado no balcão.
Parabéns ao Sr. José por seu profissionalismo. Em sua oficina vi alguns modelos antigos de TV, rádio e equipamentos de som, o que significa sua versatilidade para reparar aparelhos de diferentes marcas.
O ATENDIMENTO
é receptivo, simpático, educado. Impressiona a maneira com que o Sr. José Ribamar deixa o cliente à vontade. Seu atendimento conosco não se limitou ao balcão; nada disso. Tivemos o privilégio de sermos convidados para conhecer sua bancada de trabalho, o que nos impressionou bastante.
DAÍ, VOCÊ PODE SE PERGUNTAR:
– O que uma oficina de consertos de eletrônicos tem a ver com viagem? – Tudo! Fitas, por exemplo, não existem mais. Entretanto, se temos um toca-fitas funcionando e fitas guardadas, podemos ouvir novamente nosso(s) filho(s) e neto(s) começando a falar e cantar, por exemplo. Emocionamo-nos ao ouvir meu sobrinho, nascido em 1982, cantando quando tinha apenas 4 anos de idade.
Relembrar uma conversa que tivemos com amigos queridos e, quem sabe, matar a saudade até da voz de quem não esteja mais entre nós, é uma emoção indescritível, gente! Botar no prato do toca-discos um long play ou um 78 rpm que marcou época… Lembrar-se de momentos vividos ao som de determinada música… Recordar-se do quanto dançou em arrasta-pés em casa de amigos, e de rosto colado com aquela garota que queria conquistar… Quem sabe, ela não está ao seu lado desde aquela época? Tudo isso, istepô, chama-se viagem, e o passaporte para o saudosista visitar parte de seu Passado são estes equipamentos.
No mais, só me resta agradecer pela atenção especial que o Sr. José nos dispensou, e pelo carinho com que lidou com meus dragões. Obrigada por tudo!
Nesta postagem abordo, pontualmente, uma viagem no tempo até a Carambeí de 1911. Procurei mostrar como viviam os colonos de um modo geral, e por isso a postagem é longa. A escola, a igreja, a queijaria, a estrebaria, a casa dos colonos, a estação da estrada de ferro e muitos outros cenários entraram nesta postagem, a fim de que você tenha idéia do que verá em sua visita a este museu fantástico. Boa viagem a CARAMBEÍ!
1 – A FAZENDA CARAMBEÍ
A região de Carambeí era uma fazenda que se estendia do Rio Iapó ao Rio Pitangui, e cujo proprietário, José Goes, não soube administrá-la satisfatoriamente; como consequência, a fazenda foi a leilão. De 1713 até 1854 arrendaram a fazenda diversas vezes, até que os descendentes de uma senhora portuguesa de nome Francisca Teixeira de Azevedo a permutaram.
Para quem nunca foi a Porto de Cocós, mas pensa em visitá-lo, seria interessante saber um pouco do que encontrará nesta parte agitada do litoral pernambucano.
Este lugar, que em março de 1995 não tinha movimento algum – era uma casa aqui e outra a perder de vista -, tornou-se local de férias e fins de semana para a vizinhança, transformou-se em atração turística para brasileiros, criou fama e atravessou fronteiras e oceanos. A prova disso é a diversidade de idiomas que se ouve pelas ruas de Porto de Cocós, principalmente em fins de semana.
IMAGEM DESTACADA – Rua das Piscinas Naturais, Em Frente Ao Hotel Baía Branca.
Tomamos conhecimento da Colônia Witmarsum por intermédio de meu mano, que vez ou outra procura na internet algum lugar para passarmos um fim de semana. Meu mano é tal qual nosso falecido pai era. Explico: não mede esforços e distância quando o assunto é viajar e dirigir. Ele já ouvira falar neste lugare mostrou interesse em visitá-lo. Para completar nosso passeio, mostrei-lhe uma postagem a respeito do Museu e Parque Histórico de Carambeí. Como um é “relativamente” próximo ao outro, foi possível visitar ambos os lugares, mas um deles foi prejudicado – justamente, a Colônia Witmarsum.
QUAL ESCOLHER?
O Museu e Parque Histórico de Carambeí fica na região de Campos Gerais e a Colônia Witmarsum fica no município de Palmeira. Ambos os passeios poderão ser feitos em apenas um dia, saindo de Curitiba, desde que você deixe esta cidade antes das 8.00 h. Como sempre paramos sem pressa em meio de caminho para tomarmos um café e esticar as pernas, acabamos por entender que teremos que voltar para Witmarsum para visitá-la como bem merece, ou seja, tranquilamente.
E é justamente por ser pé na areia que o Peixe Na Telha é barulhento enquanto perdura o horário de expediente da praia. E ainda tem mais: o restaurante fica no final de uma galeria que serve de acesso ao mar. Quero dizer que muita gente passa por dentro do salão principal para chegar à praia. E banhista, sabe como é, não? É a animação em pessoa, e quando estão com crianças…
IMAGEM DESTACADA – Interior do restaurante (parte).
NÃO É FÁCIL
comentar qual a melhor praia da região, porque cada uma tem sua peculiaridade e, acima de tudo, gosto não se discute. Mas, como trata-se apenas de um passeio, penso que seja proveitoso dar uma volta por essas praias a fim de que você tenha uma idéia de cada uma e, quem sabe, em uma próxima visita à Porto de Galinhas, você não muda de endereço? Ou não.
Já escrevi em outra postagem que visitei Porto de Cocós em 1991 e que agora, ao chegar ao balneário em março de 2022, levei um susto.
IMAGEM DESTACADA – Praia de Muro Alto, em Porto de Galinhas.
Quando era pequena, muitas vezes ouvi minha mãe dizer que “dois proveitos não cabem em um saco”. E isso acontecia todas as vezes em que pretendia fazer algumas coisas de uma só vez, mas não dava certo. Acontece que a gente cresce e percebe que a coisa não é bem assim.
Este PASSEIO DE JANGADA, por exemplo, não se encaixa neste antigo provérbio porque o outro proveito é um banho de mar maravilhoso em uma das piscinas naturais. Banho de mar junto com peixinhos, naturalmente.
IMAGEM DESTACADA– Jangadas ao redor de uma das piscinas naturais.
Quando chegamos a Porto de Galinhas uma das primeiras lojas em que fiz algumas compras foi em uma que fica justo em frente ao Baía Branca Porto de Galinhas, onde estávamos hospedados. A loja é bem arrumada, chama atenção, e fica na esquina de uma galeria onde nos indicaram um restaurante chamado Peixe na Telha, que além de não ser lá essas coisas é muito barulhento. E aí, nessa de “vou dar apenas uma olhadinha”, comprei alguma coisa. Mais tarde, ao fazermos uma caminhada é que vimos, na placa original abaixo, a indicação de uma feira de artesanatos. Fomos até lá, mas a feirinha estava fechada porque só abre às 14.00 h e fecha às 22.00 h. Na verdade, são duas FEIRINHAS NA BEIJUPIRÁ.
IMAGEM DESTACADA – Praia em frente ao Centro de Porto de Galinhas.
LA CRÊPERIE começa com uma viagem de Recife a Portugal, em 1990, em que a futura empresária deixou o Brasil e “partiu Portugal”, cuja finalidade era encontrar seu amor.
Utilizamos cookies para garantir que lhe proporcionamos a melhor experiência no nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele. Privacy policyAceito