O vídeo conta em rápidas pinceladas a história de nosso passeio de balão no Sul da França.
Um sobrevoo por campos floridos de papoula, morangos e cerejeiras na cidade de Roussillon. Saiba mais clicando aqui. É bom informar que o balão só decola se as condições climáticas forem favoráveis, e foi justamente na véspera de retornarmos a Paris que o vento deu uma trégua. Sorte nossa.
IMAGEM DESTACADA – O Balão, Quase Pronto Para a Decolagem.
Trata-se de uma comuna francesa (“comuna” é o menor nível de uma divisão administrativa na França) que, apesar de pouquíssimos habitantes (pelo que pesquisei em 2013 eram cerca de 450!), atrai cerca de 1.500.000 visitantes por ano! O número é esse mesmo, não me enganei. Baux de Provence fica pertinho de Saint-Rémy de Provence(8 km) e de Arles (16 km).
IMAGEM DESTACADA – Óleo sobre tela de Pierre-Auguste Renoir ( 1876) intitulada O Baile no Moulin de la Galette. Obra Impressionista medindo 75.5 x 99. Acervo Museu d’Orsay.
O Château d’Estoublon não foi nossa primeira parada neste dia. Primeiramente visitamos Saint-Rémy-de-Provence , e de lá rumamos para o Château d’Estoublon cuja história remonta à Idade Média – século XV. Até então, o château chamava-se Grand Mas. Foi no século XVIII que este imóvel, já conhecido com o nome de Mont-Paon, recebe o nome de Estoublon em memória de um feudo do mesmo nome. Mas, a história do castelo não parou por aí, porque em 1900 um antiquário parisiense o adquiriu, mas desfez-se do imóvel alguns anos depois após esvaziá-lo de móveis e emadeiramento.
Dia seguinte ao de nossa chegada a Aix-en-Provence, 03 de junho de 2013, partimos em carro para Saint-Rémy-de-Provence em companhia de nossa estimada guia, amiga e motorista Leonor, cumprindo o roteiro traçado com engenho e arte porAnatéMerger. Era nossa primeira vez na Provence e por isto transbordávamos de expectativa e entusiasmo!
Uma olhada no cardápio me fez entender os resíduos que encontramos no chão do Café La Cooperative ao entrarmos. Por eles percebemos que o movimento da Casa havia sido grande na hora do almoço, mas isso não justifica a falta de atenção com a aparência do Café. Vassouras fazem milagres!
IMAGEM DESTACADA – Fachada da Brasserie.
1 – LA COOPÉRATIVE
Aliás, o movimento em Paris não se resume aos dos cafés e restaurantes. A agitação está em toda parte e todo o tempo. A cidade só descansa de madrugada, e olhe lá. O cardápio do Café La Coopérative oferece saladas bem originais, pratos bem elaborados, aperitivos e ainda porções de queijos e frios. Há tábuas só de queijos (emmental, chèvre, brie e outros), outras só de frios (salsichas, salsichões, presunto e patés) e uma outra de queijos e embutidos. Entramos apenas para tomar um cafézinho – na verdade, esses cafézinhos que tomamos vez ou outra nos servem de muleta quando bate a vontade de ir ao banheiro ou descansar -, mas aos poucos começamos a apreciar o ambiente e nos deixando levar não apenas pelo cansaço, mas pela satisfação de estarmos degustando um saboroso café em uma das ruas mais chamativas de Paris, a Rivoli.
2 – ACONCHEGO X CANSAÇO
A decoração é muito original, beeem descontraída e chama atenção. E por conta dessa descontração acabei relaxando mais do que devia. abandonei-me sentada na cadeira a tal ponto, que depois tive até dificuldade em levantar. Eita momento bom!… O atendimento não foi imediato, mas era simpático e educado. Valeu! Mas a sujeira no chão…
La Coopérative é o nome de um Café que nos serviu como uma luva para descansar e tomar um cafézinho.
Só me lembro que foi em um dia atípico, muito movimentado em Paris. Não me recordo se foi em fim de semana e muito menos a hora, mas isso não vem ao caso. Repentinamente, a cidade encheu.
Não entendemos de onde havia saído tanta gente. Jovens. Muitos jovens espalhados pela cidade. E daí, môquirido (dicionário manezês), encontrar um restaurante, um bistrô ou uma brasserie onde pudéssemos fazer uma refeição, foi difícil (caso você não saiba a diferença entre eles, clique aqui). Felizmente (?) encontramos o Cèpe et Figue.
Inaugurado em 05 de junho de 1883, o Museu de Cera Grévin logo despertou interesse da população e tornou-se alvo de curiosidade. Trata-se de um dos museus de cera mais antigos da Europa, e é diversão garantida devido à integração dos visitantes com as esculturas.
IMAGEM DESTACADA – Aentrada do Museu de Cera Grévin fica na lateral da Passage Joufroy, outra atração imperdível da Paris de antigamente. Visitei-o em 23/7/2014, e de lá prá cá tudo mudou para melhor, pelo que pude observar pela internet.
Aparentemente, a Tour Eiffel e a Babel nada têm em comum. Porém, se analisarmos direitinho, lááá no fundo acho que ambas têm algum “parentesco”.
IMAGEM DESTACADA – Tour Eiffel.
2 – O MITO TORRE DE BABEL
Segundo o Gênesis (nada a ver com o conjunto de rock), os homens formavam um só povo e falavam uma só língua. E que foram os descendentes de Noé – Cam, Sem e Jafé – os responsáveis pela construção de uma torre que alcançasse os céus. Esta idéia não foi muito boa, porque glorificaria os construtores ao invés da divindade, e conta a História que os deuses não aprovaram.
3 – QUE VOZ É ESSA, SÔ?
Politeístas, os herdeiros de Noé queriam chegar aos deuses de qualquer jeito e começaram a construir o monumento. Claro, foram surpreendidos, e o flagra atiçou a ira das divindades. Não demorou muito, e logo se ouviu uma voz retumbante vinda de não sei onde, mas que dizia impiedosa: “PÓ-PARÁÁÁ!!! PÁÁÁRA TU-DO!!! PA-ROUUU?” Era a voz de um dos deuses, irritadíssimo com a arrogância do povo.
E como sabemos desde criança, que éramos castigados quando desobedecíamos, segue abaixo o relato resumido da tal ousadia.
3.1 – O CASTIGO
Óóóiii!…, mandaram lá de cima uma ventania tão poderosa, mas tão poderosa, que derrubou parte da tal torre. Em decorrência deste desabamento instaurou-se o caos – cada um começou a falar uma língua diferente da outra…, a moçada começou a não se entender…, e a obra ficou parada do mesmo jeito como acontece até hoje aqui no Brasil. Daí, amigo, todos se dispersaram e instaurou-se a “Babel” – palavra citada pelos mais ilustrados para significar rolo, barafunda, confusão.
4 – A VEZ DA TORRE FRANCESA e OUTROS MONUMENTOS
Mas aí você me pergunta: – O que que isso tem a ver com a Tour Eiffel? Vamos lá. A torre francesa serviu de arco de entrada para uma exposição denominada Exposição Universal, no período compreendido entre 06 de maio e 31 de outubro de 1889, cujo objetivo era comemorar o centenário da Revolução Francesa (1789). Até aqui nada a ver. Ainda. Templos maias, pagodes chineses, pavilhões indianos, mesquitas e até palácios fizeram parte desta atraente mostra, sendo a Tour Eiffel o grande destaque.
5 – DE MONUMENTO MAIS ALTO DO MUNDO A UMA (MÁ) IDÉIA DE DEMOLIÇÃO.
Para início de conversa, foi o monumento mais alto do mundo até 1930, quando foi desbancado pelo Edifício Chrysler de Nova Iorque com insignificantes 5 metros mais alto (a Tour Eiffel possui 324 m). Mesmo assim, só bem mais tarde, em 2004, é que a torre perdeu o posto de edifício mais alto da França para o Viaduto Millau, que possui 342 m em seu pilar mais alto. Tá. Continua não tendo nada a ver, mas espere.
6 – QUE BAITA ANTENA DE RÁDIO!
Em 1909, quando expirou o prazo para a exploração da Eiffel, a torre seria demolida. Felizmente, alguém teve a feliz idéia de o monumento ser aproveitado como antena de rádio e ele está lá até hoje para o bem de todos e felicidade geral dos turistas.
Lá pelas tantas, aquela voz retumbante, tá lembrado?, voltou à cena e disse: – DIGA AO POVO QUE A TORRE FI-CAAAAA!!!… Foi justamente o contrário do que os deuses fizeram com aquela outra torre que voou pelos ares. Olhem só a diferença!… Essa decisão até me lembrou o Dia do Ficopela semelhança de palavras, só que na versão francesa fica muito mais chique, évidemment.
7 – O ENGENHEIRO EIFFEL
O engenheiro Alexandre Gustave Eiffel nasceu em 15 de dezembro de 1832 em Dijon. Sagitariano e modesto igual a mim, era criativo e inteligentíssimo como todo mortal que têm a sorte de nascer sob a égide do maior deus do Olimpo: Zeus! Era bonitão, chiquérrimo (a começar pela cidade onde nasceu) e rico. Um partidão que desposou Geneviève Emilie Marie Marguerite Gaudelet com teve 5 filhos: Claire Eiffel, Laure le Grain, Edouard Eiffel, Valentine Eiffel e Albert Eiffel. Gustave Eiffel faleceu aos 91 anos de idade e deve ter sido de cansaço por tanto… trabalhar.
8 – EIFFEL NOS EEUU e EM PORTUGAL
Eiffel também se envolveu na construção da Estátua da Liberdade, inaugurada em 1886 – um presente da França para os EEUU -, e deixou importante legado em Portugal, país que escolheu para viver. Mais precisamente, foi habitante da cidade de Barcelinhos. A Ponte Maria Pia, que permitiu a ligação ferroviária entre as cidades do Porto e Lisboa, foi concebida e construída por sua empresa. Cá prá nós, o engenheiro não era fraco sob vários aspectos.
9 – EIFFEL NO BRASIL
E no Brasil varonil, o presumível solteirão construiu o Farol de São Tomé em Campos dosGoytacazes, em 1882, e o Farol de Salinópolis, no Pará, em 1897. Garanto que você não sabia disso!…
Eiffel não teve intenção de chegar ao céu ao construir o monumento mais alto do mundo naquela época, mas proporciona essa viagem, essa sensação a seus visitantes. Para quem não sabe, ele mantinha um apartamento no alto da torre – o luxo dos luxos. Também, pudera. Entendeu o cansaço a que me refiro ali acima? Era de tanto subir e descer escadas e não do que você imaginou.
O apartamento mobiliado que Eiffel mantinha no alto da torre.
Estima-se que mais de 244 milhões de pessoas já acessaram a torre desde sua inauguração. Para você ter uma idéia, só em 2011 mais de 7 milhões a visitaram.
10 – A BABEL COMEÇA EM 1889
De Búffalo Bill e Sarah Bernardt à Sua Alteza Real O Príncipe de Galles. Do famoso caçador de bisões à Rainha Isabelle II da Espanha, em 1889 a torre recebeu visitantes ilustres tais quais o Príncipe de Gales, o Rei da Grécia George I, o Xá da Pérsia Nasser Eddin, o Tzarevich Nicolas II, o Príncipe da Tunísia Taieb Bey, a atriz francesa Sarah Bernahard e, não poderia faltar, por motivos óbvios, o Presidente da República Francesa Sadi Carnot.
Visitantes de 1889: De Búffallo Bill à Rainha Isabelle II da Espanha, passando pelos nobres: Xá da Pérsia, Rei de Nallous e Tzarevich Nicolas II.
Um rei, dois príncipes, uma atriz e um presidente francês foram personalidades que visitaram a Tour Eiffel em 1889.
Pessoas vindas de diversas partes do planeta encontram-se nas filas e em seus elevadores. Podem não se entender, é verdade, a não ser pela linguagem universal da mímica, de um sorriso desenhado no rosto, ou da felicidade que os olhos não conseguem ocultar. Essa é a Babel em que, apesar dos diversos idiomas que ouvimos ao mesmo tempo, todos acabam falando a mesma língua.
11 – O QUE SE VÊ LÁ DE CIMA
Pallais de Chaillot e Jardins du Trocadéro.
La Défense.
AFAC Sport (Kung Fu Adulte et Enfant) em primeiro plano e Rio Sena.
Imagem menos escura e fechada da AFAC Sport (Kung Fu Adulte et Enfant)
Champ de Mars (Campo de Marte) em primeiro plano. Ao fundo a Tour Montparnasse.
Monumento onde se encontra o túmulo de Napoleão Bonaparte – Les Invalides. Destaca-se a cúpula dourada.
Les Invalides.
Musée du Quai Branly em primeiro plano.
Arco do Triunfo no centro da foto.
O que se avista do alto do Arco do Triunfo é um trânsito intenso e louco devido às avenidas que o cercam e uma Paris que parece ter sido construída com régua e compasso.
Da esquerda para a direita: no canto, Parque du Trocadéro, onde está o aquário de Paris; Rio Senna, e parte do Museu do Cais Branly à direita, embaixo.
Acima das janelas no alto da Tour Eiffel marcaram as distâncias que alguns países estão do afamado monumento.
Momento raríssimo em que consegui ficar só no alto da torre.
“A Torre Eiffel pesa cerca de 10.100 toneladas: 7.300 toneladas são da estrutura metálica, 40 toneladas são da tinta.” – Informação obtida no Google.
Mais de 300 degraus separam o térreo do primeiro andar.
12 – A CIDADE LUZ
Em 1936, George Mandel, então Ministro dos Correios, Telégrafos e Telefones, solicita a instalação de uma antena de TV no alto do monumento. No site da torrevocê encontrará muito mais informações e curiosidades, além de poder adquirir seu bilhete de acesso à torre com bastante antecipação. Caso você não o consiga de imediato, insista. Vá tentando seguidamente, porque muitos desistem de seus passes e aí você consegue comprá-lo. A melhor hora para visitar a torre é no fim da tarde. Você verá Paris sob a luz do dia e, com o cair da noite, transformar-se naquela que conhecemos como a “Cidade Luz”.
Antena de TV instalada em 1939! na Tour Eiffel.
Quando penso que minha primeira visita à torre foi em 1985, à noite, e não havia ninguém aguardando para subir até ao último andar, me pergunto se não estou enganada. Isto porque, em 2013, já havia filas imensas para utilizar os elevadores. Em 2019 foi um sufoco, porque havia uma multidão para subir e não sabíamos onde terminava a fila para podermos “acompanhar o fluxo”. Imagino agora como não deve ser. Ou não?
Vista Parcial de Paris.
Parc du Champ de Mars.
École Militaire em primeiro plano. A torre, ao fundo, é a Montparnasse com 59 andares e ainda um observatório.
Champ de Mars.
Os prédios que vemos à esquerda da foto, de tetos azulados, são o Grand Palais (o maior) e o Petit Palais ( o menor). A primeira ponte chama-se Pont des Invalides, e a segunda é a deslumbrante Pont Alexandre III.
Passerelle Debilly
E para finalizar, segue uma informação curiosa: o apartamento era pequeno e para uso exclusivo de Eiffel e em minhas pesquisas nada encontrei a respeito de ser dotado de cozinha e banheiro.
Trata-se de uma das regiões do sul da França que mais atrai turistas no Verão. Saiba o porquê no texto seguinte.
Além do lago de águas serenas onde o visitante poderá se refrescar em um bonito banho, ainda terá a oportunidade de praticar alguns esportes aquáticos oferecidos em determinados pontos do lago. Acrescente-se às várias modalidades de diversão, a caminhada aquática na Garganta do Verdon. Confesso que nunca tinha ouvido falar na especialidade, mas existe. Saiba mais clicando aqui.
LAC de SAINTE CROIX – ORIGEM
Le Lac de Sainte Croix é o resultado de uma barragem construída entre 1971 e 1974, em arcos de concreto, na entrada do Desfiladeiro Baudinard. É alimentado pelo rio Verdon, o mesmo que passa apertado entre os imensos paredões do desfiladeiro conhecido como Gorge (garganta) du Verdon. O reservatório suporta o máximo de 761 milhões de metros cúbicos de água e gera 142 KW/h de eletricidade por ano. São 94 metros de altura. A base dos pilares tem quase 8 metros de espessura e 3 metros de espessura em sua parte superior.
CURIOSIDADE
A antiga aldeia chamada Salles-sur-Verdon teve que ser destruída para ceder espaço para a construção da barragem. Em compensação, nova aldeia foi construída em um platô nas proximidades. Cavernas paleolíticas e ainda a Ponte d’Aiguines, construída na Idade Média, também desapareceram sob o verde jade das águas do lago. É o domínio do progresso sobre a História. Desse evento surgiu um lago imenso e bonito de água pura, emoldurado por uma paisagem inesquecível.
A beleza e a suavidade do Lago de Santa Cruz.
A FUNÇÃO DO LAGO
A superfície abrangida pelo Sainte Croix é de 2.200 hectares: são 10 km de comprimento por 3 km de largura. Além de ter a função de reservatório para a Provence, o lago garante eletricidade às aldeias vizinhas, faz bonito como ponto turístico e transforma-se em área de lazer no Verão.
Alguns trechos da margem do Lago de Santa Cruz prestam-se para os apreciadores de um bom mergulho no Verão.
A PARTE SUL
do lago oferece mais divertimento aos turistas: barcos elétricos, caiaques, stand up padle, pedalinhos…, todos disputadíssimos no Verão. É de quem chegar primeiro; caso contrário, enfrentará filas. Por que barcos elétricos? Porque barcos movidos a motor de gasolina são proibidos.
A PARTE NORTE,
bem diferenciada, oferece como atrações: em Valensole, os campos floridos e perfumados de lavandim; e em Moustier Sainte Marie, você poderá conhecer a produção de porcelanas de alta qualidade.
Campos coloridos e perfumados pelas lavandas de Valensole.
Em Valensole, há campos de cores variadas. Aqui, vemos girassois e lavandas. Faltou o colorido suave do trigo.
EM SALLES SUR VERDON,
na parte mais habitada do lago há estrutura hoteleira, restaurantes e praia. Mesmo assim, não perca a oportunidade de fazer um bom pique-nique às margens de uma das paisagens mais bonitas da Provence. Garanto que não se arrependerá por ter-se integrado a um hábito comum dos franceses.
Um dos pontos de apoio às margens do Lac de Sainte Croix.
Lavandas no Plateau de Valensole.
CAMPOS DE GIRASSÓIS
Nessa história de as lavandas serem o foco da atenção dos turistas, os girassóis acabam ficando relegados a segundo plano e isso é decepcionante. Fico com pena dos girassóis… São admirados…, fotografados…, é um “Ai, que lindos!” prá lá, outro prá cá, mas não conheço ninguém que tenha tido, pelo menos, curiosidade em saber para que servem tantos girassóis.
Girassóis em Valensole.
SAIBA MAIS A RESPEITO DOS GIRASSÓIS, ISTEPÔ!
Vimos paisagens cujas cores iam muito além daquelas dos campos. Nesta foto, o entardecer fez um contraste belíssimo com o campo de girassóis.
Por estes caminhos deslumbrantes passávamos o dia inteiro em companhia de Leonor – nossa amiga e baita guia turística que nos conduziu pelas estradas da Provence.
A IMPORTÂNCIA DOS GIRASSÓIS
Justiça seja feita: os girassóis são tão maravilhosos quanto seus vizinhos lilazes perfumados. O contraste que fazem junto do trigo e do lavandim não há quem defina. Girassóis são originários da América do Norte e receberam esse nome por acompanharem a trajetória do Sol desde o nascente ao poente.
Mais uma paisagem na qual os girassóis se destacam.
O EMPREGO DAS SEMENTES DE GIRASSOL
Sua utilização data do ano 1.000 A.C. São flores poderosas em termos de aproveitamento, sendo que as sementes constituem a melhor parte da planta. Isto porque, além de o óleo ter utilização na culinária, essa mesma gordura é empregada no azeitamento de máquinas e motores, incluindo maquinaria de usinas de energia elétrica. O óleo é utilizado virgem, resultante da prensagem a frio.
O APROVEITAMENTO DO BAGAÇO
Cada quilo de semente produz entre 350 a 450 gramas de óleo. Quatro quilos de sementes produzem 45 mil plantas por hectare , plantando uma semente em cada cova.
Essas plantas produzem entre 1,5 a 3 mil quilos de sementes e entre 30 e 70 toneladas de bagaço que destinam-se à ração animal e à adubação para o próximo plantio.
COMO CULTIVÁ-LO
Seu cultivo é fácil, mas tem um porém. Apesar de a planta ser resistente à pragas, suas folhas são sensíveis à voracidade de lagartas… Por este motivo protegem os girassóis com produtos especializados. As sementes, se bem armazenadas, ficam ao abrigo de fungos e de outros ataques, e são utilizadas ao longo do ano.
O óleo de girassol produz glicerina que, com o acréscimo de etanol e de catalizadores, constitui o biodiesel, isto é: um combustível de preço mais acessível que o próprio diesel (um produto derivado do petróleo).
Os girassóis são flores lindas e marcantes, que valorizam a decoração de uma sala quando colocados em vasos, ou fazem parte de um jardim bem elaborado. Para saber mais clique aqui.
Três oceanos a perder de vista: o céu, e os campos de lavanda e trigo.
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FOTO DESTACADA – Plataforma da Estação de Trem de Aix-en-Provence
1 – UM POUCO DE HISTÓRIA
Aix-en-Provence é uma cidade fundada em 122 A.C. que conta atualmente com mais de 140 mil habitantes. Inicialmente, a localidade recebeu o nome de Aquae Sextiae, em homenagem ao romano Gaius Sextius Calvine que até hoje tem seu nome lembrado devido a um spa da cidade – o Thermes Sextius. Neste local funcionava uma terma romana da qual ainda se preservam algumas ruínas.
Aix en Provence (que se traduz como “Águas de Provence”) faz jus a seu nome devido à abundância de água existente na cidade.
Só no Cours Mirabeau são três fontes, onde a mais importante é a Fonte Mousse devido a uma característica especial: suas águas não congelam no inverno devido à temperatura de sua água que permanece sempre em torno de 27 graus. De todas, a maior e mais conhecida é a La Rotonde, no Centro de Aix, e a dos Quatro Golfinhos. Esta fica escondidinha na Praça de mesmo nome, e é acessível pela rua 4 de Setembro. Na Place des Albertas há outra fonte, alcançável pela rua Espariat. Saiba mais clicando aqui.
Fonte dos Quatro Golfinhos.
Fonte Mousse no Cours Mirabeau. A temperatura constante de sua água é de 27 graus, não importa a estação do ano.
La Rotonde, no Centro de Aix, localizada na Place Général De Gaulle. É encimada por 3 estátuas. A que está voltada para o Cours Mirabeau representa a Justiça. A que representa a Agricultura está voltada para Marseille, e as Belas Artes está em direção a Avignon.
2.2 – AIX-EN-PROVENCE
2.2.3 – PAUL CÉZANNE
O filho mais famoso de Aix foi o pintor pós-impressionista Paul Cézanne, nascido em 19 de janeiro 1839. A casa onde nasceu, a loja de chapéus de seu pai e o atelier onde trabalhou por apenas quatro anos (de 1902 a 1906) estão em perfeitas condições para visitação. Inúmeras telas e aquarelas com o motivo da Montanha Sainte Victoire não deixam dúvidas de que era seu foco predileto. Em mais de 80 obras Cézanne evidenciou sua paixão por esta montanha. Dez de seus trabalhos estão expostos no Museu Granet, próximo à Fonte dos Quatro Golfinhos.
2.2.4 – DELACROIX
foi sua inspiração para criar seu estilo de pintura. Matisse e Picasso o consideravam o precursor do Cubismo por ter valorizado as formas geométricas oferecidas pela natureza (cubo e esfera são exemplos). Suas composições ressaltam contornos arquitetônicos de objetos e paisagens. Cézanne sacrificou a perspectiva, em prol do que achava que devia ser valorizado. Sublime desobediência…
3 – AIX-EN-PROVENCE – Saiba Mais A Respeito de Aix Clicando Aqui!
3.1 – COMO CHEGAMOS EM 2013
Em 2013 saímos em TGV da Gare de Lyon, em Paris, e chegamos a Aix após 3 horas de viagem. Leonor nos aguardava na gare. Ela seria nossa guia e piloto de um carrão que nos conduziria pela Provence a partir do dia seguinte. Eu havia lhe enviado nossa foto e a danadinha veio ao nosso encontro assim que botamos o pé na plataforma.
3.2 – COMO CHEGAMOS EM 2014
Em 2014 saímos de Marseille para Aix. Por ser bem mais perto que Paris, a viagem durou apenas 30 minutinhos. Não importa se você faz esse percurso de trem ou ônibus, o tempo é praticamente o mesmo. O trajeto é servido por trens comuns, mas que para nós foi puro luxo. São confortáveis, refrigerados e ainda dispõem de mesas bem úteis como essas que você vê na foto. Saiba mais como chegar a Aix clicando aqui.
Interior do trem que nos levou de Marseille à Aix-en-Provence.
Vagão restaurante do TGV que nos levou de Paria à Aix-en-Provence em 2013.
Interior do vagão do trem que nos levou de Marseille a Ai-en-Provence.
4 – OPÇÕES PARA QUEM VIAJA DE NICE, PARIS e MARSEILLE PARA AIX
Anaté Merger indica algumas opções para quem vem de Nice, Paris e Marseille e você ainda aproveita para visitar o site e conhecer as opções de passeio que a jornalista brasileira oferece pelo Sul da França.
5 – AIX-EN-PROVENCE – ONDE COMPRAR
5.1 – LOJAS POPULARES e OUTRAS NEM TANTO
O que também não falta em Aix são lojas populares e o Monoprix é um exemplo. Trata-se de um tipo de Lojas Americanas beeem melhorado, espalhado por toda a França, e em todas as lojas você conta com um supermercado prá ninguém botar defeito. Além do mais, lojas de grifes famosas tais como Mango, Lacoste, Mac etc, incluindo as nossas “legítimas” Havaianas, valorizadíssimas, não poderiam faltar em Aix.
5.2 – LA CURE GOURMANDE
Embaixo do prédio onde alugamos apartamento, bem em frente à Prefeitura, há excelente comércio. Facilmente encontramos restaurantes, cafés, boutiques, feiras tradicionais e de flores, padarias, supermercados, caixas eletrônicos, lojas onde você compra comida pronta, sorveteria, boutique de biquines e maiôs, malas, enfim… tudo! Lugar onde uma pessoa comodista como eu moraria com a maior tranquilidade.
Loja onde vendem Calissons, balas, bombons, chocolates e muitas outras delícias. E o melhor (ou pior?): a porta que se vê à esquerda era a do prédio onde alugamos apartamento.
Interior do parque de diversões para quem aprecia a delícia chamada calisson. Trata-se de um docinho de sabor delicado e com pouco açucar.
5.3 – LE PALAIS DES THÉS
Para se chegar ao Le Palais des Thés não precisa de endereço completo: basta seguir o perfume que exala da loja da rue Chabrier. São chás de diversas procedências. Impossível sair de lá sem comprar um sachet. As embalagens são especiais, hermeticamente fechadas. Para você ter uma idéia, ainda tenho sachets que comprei em 2013 em perfeitas condições. Ressalto a mistura perfumada de laranja com gengibre. É simplesmente divina, digna de ser oferecida a um Zeus. Dentre todos os sabores que experimentei achei o melhor.
Loja que cerca o pedestre de aromas ao passar pela porta. Misturas fantásticas de chás provenientes de diversas partes do mundo encontrei aqui. Acredite, ainda tenho embalagens fechadas de misturas de chás maravilhosos.
Na loja há sempre um chá fumegando em um bule térmico, para ser oferecido à clientela. Foi por conta de uma prova dessas que me encantei pelo chá de laranja com gengibre.
5.4 – BOUTIQUE de MARCEL PETIT
À direita da Cure Gourmande há uma loja especializada em geléias, vinagres,azeites, bebidas… onde entrei várias vezes me esforçando ao máximo para não comprar nada. Porém, após muito paquerar um vidro de “xiléia” de limôn, um de larrranja e outro de morrrango, não houve jeito porque apesar de minha boa vontade a compra foi inevitável. Comprei geléias francesas com sotaque e tudo.
Outra loja onde é difícil entrar e sair sem comprar alguma coisa. Há de se ter muita personalidade para cometer esta loucura.
Trata-se de outro parquinho de diversões para quem gosta de comprar igual a mim. A impressão que tenho ao entrar em lojas como esta, é a de que todos os artigos estão me chamando.
Outra loja onde consumistas têm que ter muito cuidado para não assaltarem a própria carteira.
6 – GELEIA e CONFITURE – VISÍVEIS DIFERENÇAS
Aproveito a deixa para lhe perguntar, se você sabe a diferença entre geleia e confiture. Sabe, ou não?
A primeira é muito mais nobre por motivos que você saberá mais adiante.
6.1 – A CONFITURE
é processada com pedaços da própria fruta, e às vezes cascas e bagaços entram no tacho a exemplo da chimia (ou schmier) que tantas vezes vi minha mãe, tias e avó fazerem.
Como a quantidade de doce no final da cozedura era grande, uma parte era destinada ao uso imediato, e a outra era acondicionada em vidros especiais que passavam por um processo trabalhoso para a conservação de seu conteúdo fora da geladeira. Prefito a confiture à geléia.
6.2 – A GELÉIA
A “xileia”, como ainda pronunciam alguns parentes de Santa Catarina – somos descendentes de alemães -, é mais requintada. É elaborada apenas com sumo das frutas e açúcar. Quanto mais rica em pectina for a fruta, mais encorpada fica a geléia, que acaba adquirindo uma consistência vítrea ao esfriar.
6.3 – AS FRUTAS QUE MINHA AVÓ UTILIZAVA
Laranjas (principalmente a que conhecemos como chin-chin), limões, morangos, framboesas – que eu mesma colhia na cerca da fazenda de meu avô – e pêssegos, cansei de vê-los fumegando em enormes tachos sobre o fogão à lenha em casa de meus avós. Fogão que não apagava nunca, diga-se de passagem. Tenho todas essas imagens vividas nas “terras” de meu avô, em Brusque (mais precisamente da Guabiruba do Norte Alto), muito nítidas em minha memória.
7 – AZEITES – A PRODUÇÃO MAIS FAMOSA DA PROVENCE
Quem pensa que as lavandas são a mercadoria que mais vende na Provence está redondamente enganado. Você ainda não sabe, mas saberá agora: o que mais se destaca no Sul da França é oazeite! E como não poderia deixar de ser, nossa guia e amiga Leonor nos indicou uma loja pequenina bem pertinho de onde alugamos apartamento para comprarmos nosso azeite. A loja chama-se A CAVE DU FÉLIBRIGE, na 8 Rue des Cordeliers, Aix-en-Provence, França – Telefone:+33 4 42 96 90 62.
8 – O BAITA PRESENTE DE LEONOR
Em 2013 Leonor havia nos presenteado com duas garrafas de um azeite bem ácido, do jeito que amo de paixão. Era magnífico. Porém, em 2014 só encontramos uma garrafa deste azeite, que acabou ficando com meu amigo. Este azeite é de fabricação artesanal limitada e recebeu premiação por sua qualidade.
Seu aroma e sabor são surpreendentes. O perfume é semelhante ao da folha de oliveira verdinha quando a gente a amassa na mão. Até então nunca havia experimentado um azeite assim tão puro, tão natural. Fiquei fã, tenho procurado um azeite que se pareça com este aqui no Brasil, mas… é difícil.
9 – AIX-EN-PROVENCE.AONDE SE HOSPEDAR
9.1 – OS APARTAMENTOS QUE ALUGAMOS em AIX
9.2 – A PORTARIA
O prédio da rueVauvenargue onde alugamos apartamento conta com elevador moderno, acessível após o morador passar por dois portões e digitar dois códigos diferentes: o primeiro abre a pesadíssima porta de madeira do edifício e o outro a porta de vidro da longa portaria. Mas ainda não acabou: você só consegue acessar o elevador após utilizar um pequeno instrumento identificador do apartamento. Trazia esses códigos escritos em vários lugares. Caso nos faltasse a memória – o que não é difícil – e não pudéssemos entrar no prédio, seria uma naba (dicionário manezês).
9.3 – O APARTAMENTO DE 2013
O apartamento que havíamos alugado no mesmo prédio em 2013 não era tão amplo e houve um pormenor que nos dificultou bastante: uma escada com degraus para um apenas um pé, do tipo daquela existente na casa de Santos Dumont, em Petrópolis. Esta escada perigosa leva ao mezanino onde fica a cama.
No mezanino, fica apenas a cama.
Subir não era muito problemático; o negócio era descer de madrugada para irmos ao banheiro. Tínhamos que sair tateando a mesa de cabeceira para acender a luz e acabávamos acordando o outro. Diria que trata-se de um apartamento para jovens.
No mais, a sala que se vê na foto, a mesa de jantar, a cozinha e o banheiro nos serviram perfeitamente.
9.2.1 – O APARTAMENTO DE 2014 (I)
O apartamento sensacional que alugamos em Aix-en-Provence em 2014.
O apartamento é aconchegaante, agradável, e a localização não poderia ser melhor: em frente à Prefeitura.
Cozinha municiada com forno de microondas, fogão e forno elétricos, e demais eletrodomésticos de uso habitual.
Bons armários fazem parte do mobiliário da cozinha.
Banheiro espaçoso e iluminado naturalmente.
Esta máquina de lavar e o secador de parede ficam no banheiro, porque no apartamento não há área de serviço.
Corredor do apartamento.
O quarto também é espaçoso e bem iluminado.
No quarto havia até espaço para uma escrivaninha.
Os armários de alvenaria têm boa profundidade, e suas portas são por demais decorativas.
Alugamos o imóvel por intermédio de Anaté Merger – clique aqui para saber mais – e tivemos gratíssima surpresa quando adentramos o apartamento. Ele era arejado, claro, espaçoso, bem montado, confortável e ainda com todos os apetrechos de cozinha à disposição. Melhor, impossível porqe Tudo funcionando a contento.
Outro ângulo da sala de estar e jantar do apartamento alugado por temporada em Aix-en-Provence.
Ao contrário do outro, esse apartamento era tudo de bom. Esse Paraíso em Aix foi uma maravilha, mesmo sem ser um “Pedaço de Saigon” (Carlão, Feital e Cláudio Cartier). Ah! Esqueci de dizer que as janelas eram antirruído!
Encontramos o imóvel limpo e assim o mantivemos até entregá-lo. Este apartamento foi show!
Acima do vaso sanitário colocaram umas prateleiras que nos foram muito úteis.
Uma prova do quanto a iluminação natural era abrangente.
Nesta mesa tive o privilégio de experimentar magníficos pratos franceses, bem como queijos, patês, tortas, chocolates, frutas naturais e secas
A maravilhosa vista que tínhamos da janela: a Praça da Prefeitura, (Place d’Hôtel de Ville) movimentada pelos Cafés e bares, além de uma feira de flores que acontece às 3ª, 5ª e sábados pela manhã.
Esses pássaros pretos de nome complicado (esqueci de anotar) que lembram o anu, diariamente anunciavam o fim da tarde com muita algazarra, quase dentro do apartamento. Segundo nossa guia Leonor, comem qualquer coisa.
10 – MAIS e MAIS COMPRAS!…
Produtos comuns aqui no Brasil viram preciosidades nas prateleiras do supermercado.
As feiras são diárias na Praça Richelme. Dispensável dizer que todos os produtos são vendidos frescos, sem defeitos, e isso se deve ao respeito pelo consumidor.
Esta praça funciona diariamente. Além do que esamos acostumados a comprar em uma feira, nesta encontramos mel, vinhos, embutidos e patês.
O francês não curte só um bom prato. Não! O francês curte o alimento! Os compradores não ‘apertam’ frutas, legumes e o que mais lhes interessar, porque não existe esse péssimo hábito na França. Não há justificativa para esse tipo de comportamento, porque tudo que é oferecido na França em matéria de alimento está em perfeitas condições de consumo. Além do mais, normalmente, o próprio vendedor é quem lhe serve. Uma prova desse controle de qualidade, é que servem água de torneira até em restaurantes, caso você não especifique que deseja tomar água mineral.
Lavandas não poderiam faltar na feira de flores que é montada às terças, quintas e sábados na Praça da Prefetura.
Abaixo: Rua Marechal Foch. Por ela passávamos constantemente para chegarmos ao Cours Mirabeau e irmos ao encontro de Leonor. Nesta mesma rua, uma casa de artigos para bailarinos chamava tanta atenção quanto o sapato de gosto extravagante na vitrine de uma sapataria quase ao lado.
Lacres de lata enfeitam (?) uma sandália. Há gosto prá tudo…
Quando vi em Aix esta loja de roupas de praia chamada Pão de Açúcar, fiquei feliz da vida. Foi como “se estivesse em casa”! Há! E como a praia mais próxima pode ser alcançada em 30 minutos de estrada, os artigos praianos também são fáceis de serem encontrados e primam pela originalidade.
Outra loja que me encantou e que me prendeu alguns minutinhos em frente à vitrine foi esta chapelaria.
10.1 – COMPRAS NO COURS MIRABEAU À NOITE
Barraca perfumada pelos produtos de lavandim que oferece, tais como colônias, sachês, sabonetes.
A feira noturna do Cours Mirabeau é uma tetéia. Oferecem artigos de perfumaria, artesanatos, roupas, objetos decorativos.,
Esta portaria eu namorava sempre que passava pela porta. Esta parte antiga da cidade é maravilhosa.
Rua Marechal Foch. Por ela passávamos constantemente para chegarmos ao Cours Mirabeau e irmos ao encontro de Leonor.
11 – ONDE COMER?
Aix en Provence é riquíssima em comércio. Ninguém precisa andar léguas para encontrar o que deseja. Supermercados, cafés, padarias e açougues estão em toda parte …
Desta padaria levávamos maravilhas para comer no apartamento. Graças a ela voltei mais pesada ao Rio.
Essas gostosuras eram as que colocavam na vitrine como chamariz. E lá dentro? Pode imaginar o que havia em cima dos balcões? Hein?
Essa padaria era outra que nos enlouquecia – Pães Rústicos e salgados finos. Pode imaginar como nos sentíamos ao encontrar estas lojas no caminho de casa?
No Cours Mirabeau há várias opções para se apreciar um bom prato.
Neste bistrôt estivemos apenas uma vez. Ficava meio escondido de onde nos hospedamos. Lá desfrutamos de um delicioso prato de massas que segue abaixo.
E eu que adoro ovo, amei este prato.
11.1 – CAFÉ BELLE ÉPOQUE
Um Café tematico localizado no Cours Mirabeau. Era lá que, diariamente, aguardávamos nossa guia e amiga Leonor para passear.
Ao entrar no Café Belle Époque, lembrava-me da “ponta de um torturante band-aid no calcanhar” de alguma dançarina, bem como da tristeza da senhora …
… solitária que Degas pintou em seu quadro “O Absinto” (conhecido também pelo nome “No Café”). Por último, recordava de um possível Café frequentado por Toulouse Lautrec.
Tudo pronto no açougue para facilitar a vida da dona de casa.
12 – O QUE VER EM AIX
Só em caminhar pelas ruas de Aix, não importa se na parte antiga ou moderna, o visitante ficará encantado com o que verá por todos os lados.
Feiras diárias onde encontrará o que imaginar – roupas, calçados, legumes, verduras, frutas, embutidos, perfumes, artesanatos…
Nesta janela e na de baixo, o colorido das flores encanta os menos avisados. Como não se deixar apaixonar pelas flores?
Para quem aprecia arquitetura, ficará encantado nesses passeios. Dependendo da época da visita, as janelas estarão coloridas pelas flores das jardineiras, bem como toda a cidade.
Há Cafés por toda parte, igrejas, bons restaurantes, museus, chafarizes, fontes, mercados do tipo das Lojas Americanas, monumentos… E ainda há as cidades próximas para deixá-lo mais hipnotizado ainda.
La Place des Albertas, em determinada hora, a luz do sol parece sair das beiradas do chafariz e iluminar em vièz ambos os prédios.
À noite La Place des Albertas muda de figura e torna-se misteriosa.
A caminho do Museu Granet (clique aqui para saber mais) acabamos encontrando a Fonte dos Quatro Golfinhos, obra barroca esculpida em 1667. Linda.
Fonte dos Quatro Golfinhos.
As lojas que vendem artesanato são muitas. Passei por esta e as bolsas me chamaram com um baita “Psiu!”. Por isso fotografei-as.
ARREMATE – Aix-en-Provence é uma cidade universitária de águas termais considerada, por votação, a melhor cidade francesa para se viver. Com certa frequência é citada como a Cidade das Mil Fontes. Sua origem é romana – foi fundada em 122 A.C.
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