é o nome de um restaurante com algumas filiais em Pernambuco que faz sucesso na Praia de Carneiros, em Muro Alto, na Reserva do Paiva – um condomínio em Cabo de Santo Agostinho -, bem como em Olinda e em Porto de Galinhas, o primeiro deles a ser construído.
Nesta postagem indico os profissionais com quem convivemos, embora rapidamente, nesta viagem de quinze dias por Tamandaré, Carneiros,Porto de Galinhas e Recife. Todos, sem exceção, são profissionais dedicados que conhecem os pontos turísticos destas regiões e arredores, e executam suas tarefas com entusiasmo.
Nesses quinze dias tivemos a felicidade de lidar com pessoas simpáticas, agradáveis, educadas, bem humoradas e prestativas. Sem exceção!
De carro, saindo de Curitiba, você conta com duas opções: 1– Uma delas é seguir pela BR-277, direção Paranaguá e depois seguir pela PR-408, passando por Morretes. Depois basta seguir as indicações até Antonina.
IMAGEM DESTACADA: Decoração do Hotel Casablanca Imperial.
Vi a chamada para o Natal Imperial na internet e pensei de imediato que não precisaria mais viajar para o Sul para assistir àqueleespetáculo natalino surreal, que a cada ano atrai mais público e o surpreende com apresentações cada vez mais belas – o Natal de Gramado.Continuar lendo “BRASIL. RIO DE JANEIRO . PETRÓPOLIS. Natal Imperial . DECEPCIONANTE!”→
começou a ser construído em 1941 por um empreendedor cuja área de mercado era turismo e jogos. Seu nome era Joaquim Rolla, um jovem visionário que cursara apenas o primário! O prédio do Hotel Quitandinha, erguido com o objetivo de ser o maior hotel-cassino da América do Sul, foi inaugurado em 12/02/1944 na zona sul de Petrópolis.
Assim que começaram a ajeitar a Loja Grão Pará de Copacabana, em setembro de 2017, fiquei de olho para saber no em que se transformaria a loja de artigos religiosos que funcionara ali naquele mesmo lugar. A Grão Pará é uma loja bem apanhada na rua Barão de Ipanema, em Copacabana, especializada em gostosuras from Pará. Fez tanto sucesso, que em 6 meses já vão ampliar suas instalações e reformar a loja existente. A própria vitrine é um convite para quem quiser deliciar-se com iguarias nortistas tão cantadas em verso e prosa.
AS REFERÊNCIAS
são as melhores possíveis. Andréia e Zelma, ex vizinhas da loja, provaram, aprovaram e assinam embaixo do que proclamam os educadíssimos e simpáticos funcionários a respeito de qualquer item do cardápio. Andréia, natural do Pará, é categórica em afirmar que a unha de caranguejo, o tacacá e o açaí com farinha de tapioca são imperdíveis. Segundo as amigas, há uma senhora paraense conhecida de ambas que, praticamente, bate ponto diariamente na Grão-Pará.
À direita de quem entra, passado o segundo portal, ou seja, a vitrine recheada de tentações, está a imagem de N. S. de Nazaré com o Menino, o maior ícone religioso do Estado do Pará. A loja fica em frente à Igreja de São Paulo Apóstolo. Portanto, você nem precisa comer rezando, porque na Grão-Pará você estará prá lá de abençoado.
Desenhos que nos remetem à pintura e artesanato indígenas emolduram os cardápios pintados nas paredes com muita originalidade e bom gosto. E por falar em gosto, sem trocadilhos, sabores é o que não faltam na loja. A seleção começa no açaí – fruta que conquistou o paladar do carioca -, passa pelo café que em breve deixará de ser expresso e passará a ser aquele tão solicitado carioquinha, e termina na água mineral e nos sucos de graviola, bacuri, cupuaçu, taperebá, muruci, bacaba e mangaba.
VOCÊ SABE O PORQUÊ de UMA FARINHA SER CHAMADA D’ÁGUA?
É porque a fermentação da mandioca acontece dentro d’água. Como dizem no norte e nordeste do Brasil, durante esse período de aproximadamente 4 dias ela fica “pubando” (fermentando) em igarapés ou tanques. Após esse tempo ela é descascada e ainda pode permanecer dentro d’água por mais 2 dias. Só depois desse ínterim ela é então levada para a casa de farinha, onde será triturada em u’a máquina chamada catitu ou amassada com as mãos. Afinal, a mandioca está amolecida e por isso esse processo torna-se menos difícil. O passo seguinte é espremê-la no tipiti – um espremedor de palha trançada – ou então em sacos. Retirada a água, ela é peneirada para ficar soltinha e então torrada.
O SABOR
é decorrente do tempo em que permaneceu submersa e da torra. A farinha deve ser levada ao tacho ainda úmida para ser escaldada. Nessa fase de fabricação ela é mexida manualmente: trata-se do pré-cozimento, que antecede a torrefação. Esses estágios garantirão a crocância da farinha.
A COR
amarelada não se deve a corantes. Nada disso! Deve-se à espécie de mandioca utilizada.
OS PRATOS TÍPICOS
com que a casa trabalha variam: Filhote no tucupi, Filhote frito, Caldeirada de pescada amarela, Pirarucu de casaca, Galinha no tucupi, Camusquim – prato de talharim com camarão em molho branco.
Outras sugestões anotadas por um dos funcionários são as seguintes:
1 – O Tacacá – iguaria feita do caldo da mandioca, servida com folhas de jambu (aquela que anestesia a boca), goma e camarão seco.
2 – Polpa de açaí e/ou graviola, acompanhada por farinha de tapioca. 3 – Ah! Quase ia me esquecendo das casquinhas e das patinhas de caranguejo, que você poderá saborear com os deliciosos sucos típicos paraenses. Foi o que fiz ontem à tarde: passei na loja e levei para casa 5 patinhas de pura carne de caranguejo.
Deleitei-me com um prato desses na década de 70, em Manaus, servido em uma cuia. Comprei-o em uma carrocinha estacionada em frente a uma igreja do Centro da cidade e não contei tempo: encostei-me na grade da igreja e mandei ver. Ô delícia!
No mais, é agradecer ao deus em que você acredita por esses momentos lindos, e não se esquecer de que a Grão-Pará também trabalha com produtos decorativos e informa anualmente, com belos cartazes, a data da festa do Círio de Nazaré.
Bom demais!
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