Desde que a Praça Dorrego, a segunda mais antiga de Buenos Aires, tornou-se o centro da imensa feira de artesanato que acontece aos domingos de 10.00 h às 17.00 h, o bairro San Telmo passou a ser sinônimo de agitação. Pelo menos, nos fins de semana.
IMAGEM DESTACADA – Vista Parcial da Praça Dorrego, em Buenos Aires.
Esse imenso tapete verde conhecido como Bosque de Palermo ou Parque Três de Fevereiro ocupa um terreno de 40 hectares no qual funcionou, no período compreendido de 1895 a 1910, uma famosa milonga de Buenos Aires.
Para quem não sabe o que é milonga, basta clicar aqui para ser direcionado a um site espetacular que explica direitinho sua origem.
IMAGEM DESTACADA – Bosques de Palermo ou Parque Três de Fevereiro – trata-se de outra localidade de Buenos Aires com looonga história prá contar. Prá começar, caso se interesse pela origem dessa imensa área de lazer, clique aqui.
COMO CHEGAR ao BOSQUE (JARDIM JAPONÊS)
São duas entradas: Av. Figueroa Alcorta esquina Av. Casares e Av. Casares esquina Av. del Libertador.
ÔNIBUS
O parque é cortado por algumas avenidas, o que facilita bastante seu acesso. Caso você queira depender de transporte público, várias linhas o deixarão nas proximidades. Pela ordem: 12, 15, 29, 36, 37, 39, 41, 55, 57, 59, 60, 64, 67, 68, 93, 95, 102, 108, 111, 118, 124, 128, 130, 152, 160, 161, 166, 188. Essas linhas ressaltadas em vermelho o deixarão da porta das entradas Av. Figueroa Alcorta o Av. Libertador.
DE METRô
pegue a linha D e salte na estação Plaza Itália. Basta seguir pela Av. Sarmiento, uma das que corta o parque, e após caminhar muito (8 quadras!) você estará no Jardim Japonês – o lugar mais apropriado de Buenos Aires para você descansar após essa maratona.
Já estivemos no Zoológico, no Jardim Botânico, no Jardim Japonês, objeto desta postagem.
Batemos com o nariz na porta em uma segunda-feira quando fomos visitar o Rosedal, sem saber que tudo isso e mais alguma coisa faz parte do Bosque de Palermo. Só fomos nos dar conta de nossa ignorância, ao conversarmos com um dos funcionários do apart hotel em que estávamos hospedados.
O ZOOLÓGICO
foi outro lugar que nos surpreendeu pela limpeza tanto na área de circulação dos visitantes quanto nas áreas destinadas aos animais. Não comporta muitas espécies e por isso você o visita numa tacada só. Era uma área de lazer excelente para a criançada porque espaço não faltava. Caso você quisesse alimentar alguns bichos, havia rações especiais à venda. O zoológico inaugurado em 1874 fechou, mas outro espaço está sendo criado nesses 18 hectares. Os motivos, muito justos, foram publicados com riqueza de detalhes na reportagem do jornal El País que você poderá ler clicando aqui.
Percebe-se nitidamente que por trás desses cuidados, o respeito do argentino pelo público que prestigia essas atrações está muito presente. Para ser mais elástica, as praças da cidade de Buenos Aires são bem cuidadas de modo geral.
O JARDIM JAPONÊS
é recente. Construíram-no em 1967 por ocasião da visita do Imperador Akihito à Buenos Aires. Sim, é verdade. O Jardim Japonês está com mais de 50 anos, mas é jovem se o compararmos com o ano em que o Bosque foi inaugurado – 1876 -, considerando ainda as ampliações que aconteceram entre 1892 e 1913. Após sua inauguração esteve descuidado até 1979! Imagino o estado de abandono em que se transformou este espaço de proporções imensas, planejado com riqueza de detalhes.
O SACRIFÍCIO e a BOA VONTADE EMPREGADOS NA CONSTRUÇÃO DESTE JARDIM
O Jardim Japonês foi uma doação da comunidade japonesa à cidade de Buenos Aires. Para sua construção, pasmem!, 18 toneladas de pedras foram transportadas de Córdoba, cidade argentina, com a finalidade específica de criar relevos em um terreno originalmente plano. A idéia era assemelhar essa área com as mesmas características do relevo do Japão – montanhoso -, e só por isso esse empreendimento foi levado à cabo. Imaginem o esmero, o árduo trabalho, o tempo dispendido no planejamento da obra, a contratação de mão de obra, enfim, todo o aparato necessário a fim de executar um jardim que ficou abandonado durante 12 anos! Que mágoa, não? Felizmente a colônia japonesa não se deu por vencida e o recuperou para o deleite de seus visitantes.
SIGNIFICADO DOS JARDINS JAPONESES
Esses têm propósito. Originalmente foram criados pelos sacerdotes dos templos xintoístas e budistas como sendo uma extensão desses locais sagrados. Seus significados eram nobres; o objetivo era refletir o amor exacerbado dos xintoístas pela natureza e a noção de Paraíso idealizada pelos budistas.
OS JARDINS CLÁSSICOS JAPONESES
Os jardins clássicos japoneses classificam-se em: jardins paraíso, jardins secos, de passeios e de chá. O do Bosque de Palermo trata-se de um “jardim de passeio” com todas as características de um legítimo jardim japonês, ou seja, repleto de significados. A ponte vermelha que liga o jardim propriamente dito a uma ilhota no meio do lago é um exemplo. As carpas são outro. Plantas originais japonesas e pedras não foram colocadas aleatoriamente no jardim. Aliás, vou mais longe um pouquinho e digo que trata-se de um centro cultural porque o parque oferece cursos voltados para jardinagem e culinária japonesas, e coloca à disposição uma biblioteca, uma casa de artesanatos e um conceituado restaurante que funciona no esquema informado no final da postagem.
HORÁRIOS Diurno: de 10:00 a 18:00 h de Segunda a Domingo. Restaurante: de 12:00 às 16:00h e de 19:30 à 00:00 h. Fechado às terças à noite. Sextas, Sabados e Domingos com reservas pelos telefones 4800-1322 / 4800-1323.
Reservas por Whatsapp de 12 a 19 hs: 11.2677-3793. Email: restaurant@jardinjapones.org.ar
Caso você queira inteirar-se a respeito dos tipos de jardins japoneses clique aqui. Todas as informações a respeito do Jardim Japonês, clique aqui.
IMAGEM DESTACADA – Seu nome sugere um grande espetáculo: El Ateneo Grand Splendid. A livraria, justiça seja feita, “é” um espetáculo grandioso e por sua nobreza foi considerada pelo The Guardian, um jornal diário britânico, como a segunda melhor do mundo.
IMAGEM DESTACADA – Ventisquero Negro. “Tamanho não é documento” diz o velho ditado. Mas, neste caso, afirmo que este passeio faz jus ao tamanho do título: você ficará encantado com esse roteiro.
IMAGEM DESTACADA – Cerro Tronador: vulcão inativo (Atenção: inativo não quer dizer que esteja extinto) da Cordilheira dos Andes, localizado entre a Argentina e o Chile, a 80 km de San Carlos de Bariloche.
Na foto destacada vemos: o Glaciar Manso, o Cerro Tronador, o Ventisquero Negro e o Lago Ventisquero (ou Manso).Continuar lendo “ARGENTINA . BARILOCHE . Cerro Tronador e Ventisquero Negro. Você Nunca Viu Nada Igual!”→
IMAGEM DESTACADA – Na postagem anterior escrevi a respeito do trajeto Bariloche /San Matín de los Andes pela Rota dos Sete Lagos. Nesta, faço o caminho de volta, passando pelo Paso de Córdoba.
IMAGEM DESTACADA: antiga roda d’água da Estância Cristina. Roda de água sub axial – como o próprio nome indica, neste tipo de roda a água passa por baixo de seu eixo.
Simples esclarecimento: em lugar de caixinhas – outro sistema de captação de energia -, essas rodas possuem “lemes”, ou aletas, que ficam em contato com a água de um rio ou de outra fonte que tenha correnteza.
A qualidade da energia gerada por essa fonte em movimento está diretamente ligada a sua velocidade. Foi este rio que gerou energia (cinética) para alimentar a estância durante muito tempo. Continuar lendo “ARGENTINA EL CALAFATE . Estância Cristina, OK. PONTO DE VISTA DO GLACIAR UPSALA: Tremenda Furada!”→
Utilizamos cookies para garantir que lhe proporcionamos a melhor experiência no nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você está satisfeito com ele. Privacy policyAceito