HOTEL PRAIANO
Nossa reserva desta vez foi apenas por um noite, porque estávamos de passagem por Fortaleza de onde embarcamos para Amsterdã.
Moramos no Rio de Janeiro, mas é do Nordeste que temos saído rumo à Europa cuja finalidade é encurtar o tempo que permanecemos em vôo.
IMAGEM DESTACADA – Feira de Artesanato da Praia do Meirelles, vista do Praiano Hotel.
Após 22 dias viajando pela Europa desembarcamos em Fortaleza onde permanecemos por 4 dias antes de voltarmos ao Rio.
Aproveitamos então para visitar o Centro das Rendeiras de Aquiraz e outras paragens, o que nos rendeu bons passeios.
O estilo do JOCKEY PLAZAé o mesmo de um shopping que temos na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, porém em proporções gigantescas.
IMAGEM DESTACADA – Vista Parcial do Shopping.
Foi inaugurado em 1997 com apenas 4 lojas e hoje conta com mais de 230. Está localizado entre a Universidade de Lima e o Hipódromo de Monterrico, no distrito de Santiago de Surco. É acessível por ônibus e metrô – clique aqui e saiba que condução pegar a partir de determinado ponto.
A praça de alimentação ocupa o centro do shopping. Há cinemas – Cinemark – e estacionamento subterrâneo. O Jockey Plaza Shopping Center não é o único “a céu aberto”, digamos. Como não chove em Lima, não há necessidade de construí-los totalmente fechados. Conforme já escrevi em outra postagem, nem bueiros há no meio-fio das ruas da cidade.
Chegamos ao JOCKEY PLAZA em taxi. Levamos cerca de 30 minutos de viagem desde o bairro Miraflores. Vale o passeio e a visita ao shopping.
“Felicidade é poder estar com quem você gosta em algum lugar.” – Charlie Brown
A notícia que se tem é a de que a primeira Casa da Alfândega, inaugurada em 29.7.1876, construíram-na em local distinto de onde ergueram a que conhecemos no Centro Histórico de Florianópolis. O primeiro prédio explodiu inexplicavelmente, em 24.4.1866. A explosão de proporções gigantescas chegou a atingir os alicerces do prédio, abalou construções próximas e matou 10 pessoas.
IMAGEM em DESTAQUE – Flores executadas com escamas de peixe.
Em Fortaleza há duas localidades que chamam atenção para quem gosta de artesanatos de qualidade a preços convidativos: o antigo presídio e museu, atual Centro de Turismo de Fortaleza, que só começou a funcionar em 31/3/1973, e o Mercado Central.
IMAGEM DESTACADA: Fachada do Centro do Turismo de Fortaleza.
Abaixo está o mapa de uma das cidadezinhas mais procuradas do planeta por suas belezas naturais. E fica no Brasil! No Ceará, minha gente! No Ceará! Chama-se Vila de Jericoacoara – um lugar que atrai turistas do mundo inteiro e está ficando cada vez mais badalada.
O comércio está tão diversificado, que optei por escrever esta postagem fazendo a seguinte pergunta: – ONDE COMPRAR EM JERICOACOARA?
IMAGEM DESTACADA: Por do Sol visto do Morro do Serrote, em Jericoacoara.
Sem entrar no mérito da questão anunciada no título da postagem, não posso deixar de citar duas atrações badaladas que ficam próximas à Vila:
1 – uma delas é a Duna do Por-do-Sol, parte da moldura da própria Jericoacoara. É para lá que migram os visitantes que desejam ter uma visão privilegiada do ocaso.
A bem da verdade, esta duna já foi bem mais alta e havia quem a subisse em lombo de burro – quebra-galho oferecido por alguns jovens habitantes da vila, que encontraram nesse recurso a vantagem de descolar uma graninha dos mais comodistas assim como eu. Apesar de que, há 5 anos, escalei a duna na base da “viação canelinha” – minhas próprias pernas.
2 – A outra atração é a Pedra-Furada, cartão postal de Jericoacoara, onde você poderá chegar de algumas maneiras:
a) – A pé pelo Morro do Serrote. Trata-se de uma caminhada de aproximadamente 1 hora (ida e volta), mas que vale à pena. Não fica pesado porque você chegará lá, fará uma boa parada para clicar fotos ou fazer um vídeo…, tomar um banho de mar, quem sabe? Sentar-se em uma pedra para apreciar a paisagem, e depois retornar. O caminho começa na Rua do Forró. Basta pegar o trecho da lateral da Igreja Matriz e seguir.
b) – Em charrete, pelo mesmo Morro do Serrote.
Em agosto deste ano (2018) optamos por esse conforto, mas a desvantagem é que você, literalmente, só chegará à Pedra Furada se tiver disposição para descer o morro a pé, tarefa que me pareceu trabalhosa.
Como fomos assistir apenas ao por-do-sol, não me aventurei em bisbilhotar por onde passar porque começou a escurecer. Escolhemos este horário por ser menos quente. Durante o dia a sensação é a de que abriram um maçarico em cima de você.
Durante o trajeto conversamos muito com esse jovem. Foi ele quem nos conduziu em charrete até a Pedra Furada.
Segundo nos informou, a prefeitura está providenciando outro caminho paralelo a esse de areia, só que será pavimentado. O objetivo é oferecer mais conforto a passageiros, charreteiros e, principalmente, aos animais.
Em terreno pavimentado fica mais fácil para os burros puxarem as charretes; e como não haverá buracos na estrada, não haverá solavancos; não havendo solavancos, o conforto será geral.
O jovem charreteiro nos contou também que é proprietário de 3 burros. Segundo ele, os animais ficam muito cansados por terem que puxar as charretes nesse tipo de terreno e por isso é preciso revezá-los. Esteja certo de uma coisa: a pé ou de charrete, o passeio vale à pena e o aconselho. Aprecie as paisagens sem moderação. In loco, claro.
c) – Pelo caminho das pedras, na maré baixa. Pode lhe parecer estranho, mas foi muito bom! Há gosto prá tudo, não é mesmo? Nessa de procurar a melhor pedra para pisarmos, o tempo passou e nem sentimos. É esse o caminho que os vendedores de água utilizam na maré baixa. Vários passaram por nós em uma velocidade espantosa e com uma caixa de isopor pesada nos ombros. A impressão que tivemos foi a de que já sabem em quais pedras pisar. Esta opção leva-o diretamente à Pedra Furada, com certeza, porque é, literalmente, o final da pedrada; isto é, do caminho das pedras. Ops! O voo é direto, sem escalas.
d) – E a mais confortável, istepô, é você chegar lá de carro. Fiz esse percurso duas vezes. É o mais prático, claro, mas… nada tenho a dizer a respeito.
EVOLUÇÃO do COMÉRCIO – Finalmente!…
Voltamos a Jericoacoara após 5 anos e levamos um susto. Susto que costumamos levar quando vemos um lugar que conhecemos evoluir em curto espaço de tempo. Jeri foi demais!
Saímos para rever as famosasLagoas Azul e Paraíso em companhia de Elivandro, pessoa simpática e gentilíssima que trabalha com Paulo (Off-Road Jeri), e nesse passeio botamos as novidades em dia. E haja papo. O conversê só parou na volta, na porta da pousada onde nos hospedamos. Conversa vai, conversa vem, comentamos a respeito do crescimento da Vila. Sem que tivéssemos citado a última vez em que estivemos em Jericoacoara, Elivandro foi categórico ao dizer que a Vila cresceu desse jeito em 5 anos. Batata!
Neste curto espaço de tempo italianos ergueram hotéis de alto padrão. Um restaurante que prima pela originalidade na decoração e excelente cardápio, o Na Casa Dela, abriu uma filial na própria Jeri – foi inaugurado enquanto estávamos lá.
Aumentou o número de pousadas e, pelo que me pareceu, de mercados também.
Há mais farmácias. Uma UPA elogiada por seus serviços está na entrada da Vila. Cafés bem atraentes oferecem cardápio variado – incluem refeições rápidas além de cafés incrementados, sanduíches e um monte de etecéteras. E boutiques. Muitas boutiques, cada uma mais bonita que outra.
Uma das sorveterias vive lotada – fabricação de diversos sabores, incluindo diet, no próprio estabelecimento.
Marcas bem conhecidas de roupas e perfumaria já atracaram em Jeri.
Becos que serviam apenas para corte de caminho viraram atração por conta do farto comércio.
Em função desse crescimento, Jericoacoara tornou-se mais iluminada. Explico: a Vila não conta com iluminação pública. É a iluminação das vitrines que ilumina as ruas. E dá pro gasto. Observe as fotos.
Na Rua do Forró uma boutique não usou nenhum tipo de revestimento no piso – é pura areia de praia, devidamente tratada. Jericoacoara era uma antiga aldeia de pescadores e foi crescendo sem calçadas ou pavimentação nas ruas. A boutique Flor Jeri não fugiu à regra e também aderiu à areia de praia para cobrir o piso. Maravilha, porque não há nenhuma preocupação “em ter que varrer a loja para tirar a areia que trazem nos pés”.
Ao lado, outra loja chama atenção pelas redes artesanais confeccionadas em puro algodão.
Mais adiante a escola de dança anuncia ritmos e horários de aula. Está colada à agência dos Correios.
Muitos becos e ruas sem movimento foram interditados à veículos pesados. Ótima decisão, levando-se em conta que as mercadorias expostas nas vitrines podem chamar a atenção dos transeuntes e levá-los a se distraírem e amargarem acidentes.
Nesse beco, floreiras chamam atenção pela criatividade…
… e no Centrinho também. Este jacaré não parece engolir a árvore?
A Color Time fez uma chamada bem interessante para o Dia dos Pais.
Observe! A iluminação das ruas provém de vitrines e das próprias lojas. Em Jericoacoara não há iluminação pública. E precisa?
Esta vitrine pertence a uma loja que, a meu ver, é a mais bonita da Vila. Chama-se Conto de Fadas. Por ser muito grande e em L, conta com duas portas. Trata-se de uma boutique de bijuterias e de peças para decoração.
Ao fotografar o interior de qualquer lugar costumo pedir licença ao responsável. Uma funcionária indicou-me um jovem senhor que estava um pouco afastado de uma das entradas. Era o proprietário. Um francês simpaticíssimo com quem batemos um papo de 20 minutos. Contou-nos como havia chegado à Jericoacoara e mais algumas curiosidades.
Problemas com celular? Faltou bateria para sua máquina fotográfica? Esqueceu o carregador? Não há com o que se preocupar porque em Jericoacoara você encontrará uma loja especializada no assunto. Atendimento simpático e muito educado. Aonde? No Beco do Forró.
Lá você só não encontrará lojas de uma especialidade… Será que você advinha qual é? Dou-lhe uma…, dou-lhe duas…, dou-lhe três. Não matou a charada? Então, lá vai: sapataria!…
“Todas as viagens têm suas vantagens. Se o viajante visita países que estão em melhores condições, ele pode aprender como melhorar o seu. E se a sorte te levar a lugares piores, você pode aprender a aproveitar o que tem em casa “. – Samuel Johnson
Um belo dia, um francês simpático e boa pinta, que provou-nos apreciar um conversê, chegou ao Ceará atraído pelos famosos ventos de Preá. Venta daqui…, venta de lá…, e ele foi ficando. Gostou tanto, que deixou o “oui, oui” na França e adotou o “Visse, sibichinho?” de Jericoacoara.
E para não ficar apenas ao sabor dos ventos de Preá, outros ventos sopraram em seu favor e o francês abriu uma boutique sensacional que faz jus a seu nome: Conto de Fadas.
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