De Luiz Correia, PI (Carnaubinha Praia Resort), à Barreirinhas, MA (Porta de Entrada Para Os Lençóis Maranhenses).
O destaque deste dia deveu-se a um resort sensacional, em Luiz Correia, chamado Carnaubinha Praia Resort.
O hotel é perfeito para quem quem viaja com crianças, devido ao apoio oferecido até mesmo para mães que ainda amamentam seus filhos. Nunca vi nada igual! No dia seguinte, partimos Barreirinhas.
A surpresa começou na recepção do Carnaubinha Praia Resort, onde embarcamos com nossos pertences em um veículo do tipo utilizado em campos de golf. Além deste conforto, contamos com o abraço carinhoso de um conjunto de sofás do qual não tive a menor vontade de me levantar. Por mim, passaria a noite ali mesmo. Fora isso, na vitrine da butique da recepção vimos artigos variados para os hóspedes de qualquer idade curtirem a praia.
IMAGEM DESTACADA – Praia do Carnaubinha Praia Resort.
ATENÇÃO! O mapa informa o trajeto habitual pelas rodovias estaduais! Acontece que Paulo Rocha substitui as rodovias CE-085 e boa parte da CE-402 beirando o mar até chegar a Camocim.
Aceitamos a sugestão de Paulo Rocha, nosso guiador pela ROTA (telefone (88) 9.9969-7112) e permanecemos em Jericoacoara a fim de revermos alguns lugares e conhecermos as novidades.
IMAGEM DESTACADA: O badalado Centrinho de Jericoacoara.
Nas postagens seguintes você constatará que nossa musa, a Hilux de Paulo Off-Road Jeri, exagerou em brilhantismo onde quer que estivesse. E apesar de seu glamour – estofamento em couro, ar condicionado e muito espaço -, tal qual a Amélia cantada por Ataulfo, “não tem a menor vaidade” e deu um banho no 1º dia na Rota das Emoções.
IMAGEM DESTACADA: Eis a Hilux de Paulo Rocha – a versão antagônica daquela que ficou famosa como “Princesinha do Agreste” em certa novela da TV, que estava sempre pronta para qualquer parada.
A famosa casa conhecida como Café Colonial do Tirolezfica localizada no Bairro de Ilhota, em Itapema, mais precisamente à beira da BR-101, oferecendo delícias há mais de 25 anos para quem aprecia comida de qualidade.
IMAGEM DESTACADA – Delícias Para Acompanhar Um Saboroso Café.
Assim que começaram a ajeitar a Loja Grão Pará de Copacabana, em setembro de 2017, fiquei de olho para saber no em que se transformaria a loja de artigos religiosos que funcionara ali naquele mesmo lugar. A Grão Pará é uma loja bem apanhada na rua Barão de Ipanema, em Copacabana, especializada em gostosuras from Pará. Fez tanto sucesso, que em 6 meses já vão ampliar suas instalações e reformar a loja existente. A própria vitrine é um convite para quem quiser deliciar-se com iguarias nortistas tão cantadas em verso e prosa.
AS REFERÊNCIAS
são as melhores possíveis. Duas jovens amigas e ex vizinhas da loja provaram, aprovaram e assinam embaixo do que proclamam os educadíssimos e simpáticos funcionários a respeito de qualquer item do cardápio. Andréia, natural do Pará, é categórica em afirmar que a unha de caranguejo, o tacacá e o açaí com farinha de tapioca são imperdíveis. Segundo as amigas, há uma senhora paraense conhecida de ambas que, praticamente, bate ponto diariamente na Grão-Pará.
À direita de quem entra, passado o segundo portal, ou seja, a vitrine recheada de tentações, está a imagem de N. S. de Nazaré com o Menino, o maior ícone religioso do Estado do Pará. A loja fica em frente à Igreja de São Paulo Apóstolo. Portanto, você nem precisa comer rezando, porque na Grão-Pará você estará prá lá de abençoado.
Desenhos que nos remetem à pintura e artesanato indígenas emolduram os cardápios pintados nas paredes com muita originalidade e bom gosto. E por falar em gosto, sem trocadilhos, sabores é o que não faltam na loja. A seleção começa no açaí – fruta que conquistou o paladar do carioca -, passa pelo café que em breve deixará de ser expresso e passará a ser aquele tão solicitado carioquinha, e termina na água mineral e nos sucos de graviola, bacuri, cupuaçu, taperebá, muruci, bacaba e mangaba.
A casa trabalha com cervejas tradicionais, mas a especialidade fica por conta das artesanais.
Na Grão Pará você também encontra molhos, bombons, geléias…
…tucupi de um litro…
…camarão seco de diversos tamanhos e em quantidades variadas.
Não falta na-da! É aqui que os paraenses matam a saudade do sabor de sua terra, e quem nunca viu e não sabe o que é acaba provando, se apaixona e logo fica íntimo.
Farinhas de mandioca, branquinhas, e a famosa farinha de Bragança fabricada artesanalmente no litoral paraense.
Claro, os doces, geléias e sorvetes não poderiam faltar, além do artesanato super decorativo, e as tradicionais águas de cheiro.
VOCÊ SABE O PORQUÊ de UMA FARINHA SER CHAMADA D’ÁGUA?
É porque a fermentação da mandioca acontece dentro d’água. Como dizem no norte e nordeste do Brasil, durante esse período de aproximadamente 4 dias ela fica “pubando” (fermentando) em igarapés ou tanques. Após esse tempo ela é descascada e ainda pode permanecer dentro d’água por mais 2 dias. Só depois desse ínterim ela é então levada para a casa de farinha, onde será triturada em u’a máquina chamada catitu ou amassada com as mãos. Afinal, a mandioca está amolecida e por isso esse processo torna-se menos difícil. O passo seguinte é espremê-la no tipiti – um espremedor de palha trançada – ou então em sacos. Retirada a água, ela é peneirada para ficar soltinha e então torrada.
O SABOR
é decorrente do tempo em que permaneceu submersa e da torra. A farinha deve ser levada ao tacho ainda úmida para ser escaldada. Nessa fase de fabricação ela é mexida manualmente, por trata-se do pré-cozimento que antecede a torrefação. Esses estágios garantirão a crocância da farinha.
A COR
amarelada não se deve a corantes. Nada disso! Deve-se à espécie de mandioca utilizada.
Como o movimento da Grão-Pará é muito grande, a garantia de se adquirir mercadorias de qualidade é de 100%.
OS PRATOS TÍPICOS
com que a casa trabalha variam: Filhote no tucupi, Filhote frito, Caldeirada de pescada amarela, Pirarucu de casaca, Galinha no tucupi, Camusquim – prato de talharim com camarão em molho branco.
Outras sugestões anotadas por um dos funcionários são as seguintes:
1 – O Tacacá – iguaria feita do caldo da mandioca, servida com folhas de jambu (aquela que anestesia a boca), goma e camarão seco.
2 – Polpa de açaí e/ou graviola, acompanhada por farinha de tapioca. 3 – Ah! Quase ia me esquecendo das casquinhas e das patinhas de caranguejo, que você poderá saborear com os deliciosos sucos típicos paraenses. Foi o que fiz ontem à tarde: passei na loja e levei para casa 5 patinhas de pura carne de caranguejo.
Deleitei-me com um prato desses na década de 70, em Manaus, servido em uma cuia. Comprei-o em uma carrocinha estacionada em frente a uma igreja do Centro da cidade e não contei tempo: encostei-me na grade da igreja e mandei ver. Ô delícia!
No mais, é agradecer ao deus em que você acredita por esses momentos lindos, e não se esquecer de que a Grão-Pará também trabalha com produtos decorativos e informa anualmente, com belos cartazes, a data da festa do Círio de Nazaré.
Isso mesmo! Lá no Irajá que fica em Botafogo, alguns condimentos utilizados na cozinha do restaurante são colhidos de vasos na hora do preparo. Assim que você passa pelo portão, já se depara com alguns deles repletos de manjericão.
AVISO AOS NAVEGANTES
Caso você tenha a oportunidade de viajar para São Luiz, programe-se para atravessar a Baía de São Marcos e conhecer o que ainda resta de parte do Brasil que nasceu no Século XVII e que insiste em se manter de pé apesar do abandono. Este reino de luxo e glórias que ficou preso no Passado chama-se Alcântara.
Foi amor à primeira vista e à primeira garfada. Antonio Rodrigues (leia-se Boteco Belmonte, El Born, Boteco da Garrafa e outros) ocupou um dos prédios históricos do Centro do Rio de Janeiro que, desde sua inauguração, em 1878, tem tudo a ver com sabores: era armazém de especiarias provenientes do Oriente, e por isso foi construído bem próximo ao porto. Vem daí seu nome inicial, Cais do Oriente, mantido até agora.
RESTAURANTE MAUÁ, MAR-MUSEU DE ARTE DO RIO e MUSEU DO AMANHÃ
Tudo isso na zona portuária do Rio de Janeiro, praticamente um ao lado do outro. O Restaurante Mauá serve pratos deliciosos com diversos sotaques brasileiros. O MAR varia suas mostras artísticas e o MUSEU DO AMANHÃ é um choque de realidade para o qual nem todos que o visitam estão atentos.
IMAGEM DESTACADA:Vista Parcial da Praça Mauá fotografada do Restaurante Mauá.
Começamos pelo terraço do MAR, no 6° andar, porque é lá que está o restaurante super concorrido. Não havia lugar disponível, mas decidimos esperar e valeu à pena.
Interior e varanda do Mauá, vistos pelo espelho.
RESTAURANTE MAUÁ
O CARDÁPIO
é surpreendentemente brasileiro. Há sotaques nortistas e nordestinos no menu, bem do jeito que eu e meu amigo gostamos, ou seja, pratos com abacaxi, banana, tamarindo, manga, queijo de coalho, patas de caranguejo, castanhas do Pará, nozes, enfim, aquela química, aquela tropicalidade que põe meu paladar em festa. Dê só uma olhada na última opção das saladas! Divinas combinações e anáguas. Eita nós! – Peito de pato combina com castanha de caju e manga? – Combina! E como!
Brasileiro é criativo onde quer que atue, e na culinária bate aquele bolão. Essas sugestões abaixo são exemplos. Mergulhei em apnéia, feliz da vida no Nhoque de Banana da Terra! Ó!… Nem soltei aquele “Hummm!…” Só fechei os olhos e me concentrei no sabor. Vale à pena sair de qualquer lugar para comer no Mauá. Sei não, mas acho que Zeus sairia do Olimpo prá conhecer o Mauá!…
A aparência pode não ser chic. Mas o sabor, minha gente…
Meu amigo embarcou no Mignon do Sol acompanhado por uma farofinha porreta. Segundo ele, estava estupendo.
A farofinha quase que não entra na postagem. Porção individual, istepô!
O restaurante também conta com carta de vinhos e drinks. Na arrancada final, dispensamos a sobremesa para não perdermos a última impressão – a que fica. Repare que os chocolates ganharam aquele toque brasileiro: um, foi laureado com um confetinho de castanha de caju e o outro com o perfume e aroma do “fruto da paixão”, o nosso maracujá.
Como não poderia deixar de ser, as mesas colocadas junto à mureta são as mais concorridas por motivos óbvios. Foi esta paisagem que nos serviu de sobremesa. Com ela, adoçamos a alma.
Acima: imagens da Praça Mauá como você nunca viu, captadas por um drone sob o comando demeu afilhadoMatheus Pestana.
O Restaurante Mauá está situado embaixo da grande onda do MAR, que cobre dois prédios ao mesmo tempo. Nesta onda qualquer pessoa que aprecia um bom prato pode e dever surfar.
E para fazer a digestão, descemos os seis andares a pé. Aí sim, começamos a visitar o museu. Na descida, nos surpreendeu a primeira obra de arte. Melhor dizendo, deparamo-nos com uma escada magnífica que muito lembra a forma arquitetônica predileta de Oscar Niemeyer – a curva.
MAR – MUSEU DE ARTE DO RIO
Particularmente, as exposições do museu naquele momento não me chamaram atenção, à exceção da sala de fotografias e mesmo assim com restrições. Vale consultar a agenda do MAR, clicando aqui.
Outras, nem tanto.
A imagem que mais me impressionou. Para mim, esta foto foi hors concours. Ge-ni-al!
QUANDO PEGAR ESSA ONDA
Antes de entrar no MAR (não aconselho visitá-lo às terças-feiras devido ao excesso de público) você deverá passar pelo guarda-volumes que, devido ao movimento excessivo, fica deste jeito que você vê na foto. Nos momentos mais tranquilos, que fique claro.
Às terças-feiras há visitas de colegiais tanto no MAR quanto no Museu do Amanhã. O tumulto é grande e por isso aqui vai o aviso: para quem gosta de curtir seu museuzinho ouvindo vez ou outra o sussurro de quem comenta uma obra, ou o ranger do assoalho antigo, não é o dia apropriado. O acúmulo de pessoas no guarda-volumes deve-se à observância do limite estabelecido pelo museu quanto ao tamanho de bolsas e sacolas.
Caso seus pertences não caibam em uma bolsa de tamanho idêntico ao que você vê na foto, não entrará no museu. Daí, istepô, o guarda-volumes é a única saída.
Acima: o espaço térreo que une os dois prédios e onde você encontra restaurante, loja de souvenirs e de objetos para uso pessoal e decorativo, e banheiros.
O banco skate, certamente, será um destaque em sua decoração.
As cadeira e mesinha LP serão outro. O banquinho que se vê atrás das cadeiras é côncavo e pode acomodar muito bem um tundá. É super confortável.
A floresta exposta em vários tipos de madeira e espécies de árvores, beeem rendilhadas, chama atenção pelo belo trabalho e impacta pela originalidade…
…bem como os modelos de bandeja e vasos em cerâmica.
Nesta loja, destacam-se bancos como jamais vi; no modelo abaixo, Chico Fortunato utilizou 1 tábua para cortar carne, 4 rolos para abrir massas, 1 socador de alho e 3 colheres de pau.
Descanso do Chef é o nome da obra.
A mesinha Phosphoro da Desfiacoco é fabricada com outras estampas, incluindo a antiga marca Pinheiro.
A madeira ganha leveza nesses pássaros que poderão voar à vontade sobre um aparador. Lindos!
A meu ver, a boutique do térreo é outra exposição de obras de arte e é interessante esclarecer que todos os trabalhos são assinados. Lá você encontra roupas, bolsas, móveis, utilidades para casa, objetos de decoração, bijuterias. Não poderiam faltar os porta-copos coloridos, estampados com desenhos Primitivistas ou Contemporâneos de cenas cariocas, ou com fotos em preto e branco do Rio antigo ou atual.
UM POUCO MAIS de PRAÇA MAUÁ
Os motivos para a demolição do Elevado da Perimetral, que encobria inteiramente a Avenida Rodrigues Alves, estão muito bem relatados no site que apresenta o Porto Maravilha.
Não encarei o discurso como se fosse uma justificativa, mas uma questão de lógica. O site vale à pena ser lido para que entendamos os novos conceitos de mobilidade urbana e valorização de áreas degradadas durante anos a fio pela construção de elevados. Essa remodelação que desnudou o Centro do Rio, sob ótica positiva, serviu para mostrá-lo ainda mais belo e ensolarado.
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