1 – AEROPORTO SANTOS DUMONT, SHOPPING e HOTEL NO CENTRO DO RIO
Em 15 de novembro de 2015 a cidade do Rio de Janeiro facilitou mais ainda a movimentação de passageiros que se valem do Aeroporto Santos Dumont para viajar.
O aeroporto que já era movimentado por localizar-se no Centro do Rio, passou a ficar lotado desde a inauguração do Hotel Santos Dumont Airport Rio de Janeiro, ao qual conectou-se por uma passagem. Deste complexo ainda faz parte um shopping denominado Bossa Nova Mall, com 50 lojas.
FOTO EM DESTAQUE: Morro Cara de Cão (à esquerda da foto) e Morro da Urca, com destaque para a pedra do Pão de Açúcar.
é uma comunidade do litoral de Maxaranguape (aproximadamente 2.000 habitantes), município do Rio Grande do Norte. Dista em 64 km de São Miguel do Gostoso pela BR-101 e RN-263. Fica a 47,2 km de Touros, e a 52 km de Natal pelas mesmas estradas. Trata-se de uma atração que vale à pena conhecer pelo que o lugar oferece. Além do mais, levando em consideração as curtas distâncias, Maracajaú fica logo ali.
A Tasca Filho d’ Mãe continua na Barra da Tijuca, porém o homenageado Alexandre Henriques, não comanda mais o belo restaurante do Rio. Por duas vezes estive no restaurante de gastronomia portuguesa, em Niterói, o conhecido Gruta de Santo Antonio. Este, era capitaneado por Dona Henriqueta, a “mãe” em questão, e gostamos muito do ambiente e mais ainda do cardápio.
Sua vida, pautada por fortes emoções e decisões radicais, rendeu um filme de curta metragem intitulado “Henriqueta“. Clique no link e saiba muito a respeito de sua história.
Quem não conhece a Gruta de Santo Antonio, não tem idéia do pecado que está cometendo e nem desconfia de que não há penitência que o pague. Atravessar a ponte e degustar aquelas maravilhas valia à pena. Mas, convenhamos, ficava complicado devido ao trânsito. Daí, para felicidade do pessoal do lado de cá, o filho de D. Henriqueta, o chef Alexandre Henriques, teve a brilhante idéia de inaugurar naquele novíssimo Vogue Square Life Experience, na Barra da Tijuca, o Filho D’Mãe.
O Restaurante Filho d’Mãe, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
A maioria dos restaurantes está no subsolo, e creio que se deixaram atrair pela parte livre atrás do shopping, onde instalaram varandas de dimensões bem generosas. Particularmente, prefiro restaurantes desse tipo – de onde possa ver uma chuvinha caindo (adoro), o sol esticando o tamanho das sombras, a iluminação noturna… Enfim, ver o tempo passando lá fora. Optamos por uma mesa no interior do restaurante, junto à janela. Foi perfeito.
Elegante e espaçoso. Assim é o Filho d’Mãe que aboletou-se no Vogue Square Life Experience,
O ambiente interno também é amplo e foi dividido com um longo sofá. O predomínio do cinza na decoração conferiu elegância ao espaço, porém sem lhe furtar a descontração. Gostei.
Comemorávamos mais um encontro entre amigos e o aniversário de meu amigo e companheiro de viagens. Abrimos nossos trabalhos com uma porção de Punheta de Bacalhau – tão saborosa quanto à da Mercearia da Praça – e com duas porções de Panelinha de Camarões à Borgonha (na Gruta, são lagostins e não camarões).
Punheta de Bacalhau – bacalhau cru desfiado com cebola, azeite, vinagre, salsa e alho. Grãos de pimenta rosa complementam a saborosíssima entrada.
Panelinha de Camarões à Borgonha.
Torradas crocantes, bem temperadas e quentes, acompanharam as entradas.
Bacalhau à Portuguesa.
Um de nossos amigos optou pelo tradicional Bacalhau à Portuguesa e nós três embarcamos na sugestão de leva o nome da casa: O Bacalhau Filho d’Mãe.
O BACALHAU FILHO DA MÃE
O bacalhau é confitado no azeite e servido com risoto de abobrinha verde, queijo grana padano e cebola ao curry. Particularmente, penso que um pouco mais de abobrinha no risoto cairia bem; pelo menos, para meu paladar. A quantidade foi ínfima, muito desproporcional para a quantidade de arroz. Foi impossível percebê-la no prato, a não ser pela cor, e quanto ao paladar… não houve como percebê-la. Nesta questão do arroz, a Tasca Filho d’Mãe falhou.
ARROZ – O CEREAL MAIS ADAPTÁVEL QUE EXISTE
Abobrinhas têm sabor suave e arrozes assumem o sabor dos ingredientes aos quais são misturados. Arroz de bacalhau, risoto de frutos do mar, arroz doce, arroz de brócolis e por aí vai. Pensando bem, arroz entra nestas misturas para fazer volume. Na verdade, o que você sentirá é o gosto do bacalhau, dos frutos do mar, do frango, do côco-cravo-canela, enfim, do ingrediente principal do prato. E nesta receita, o arroz absorveu o sabor do queijo. A abobrinha entrou na receita como atriz principal, mas acabou fazendo papel de figurante que não aparece na fita. E quem acabou lhe furtando as cenas foi o danado do queijo – Filho d’Mãe! Comendo (ou não) abobrinhas, O Filho d’Mãe é mui-to-bom!
A título de esclarecimento: o restaurante, pousada e cachaçaria Urca do Tubarão não fica em São Miguel do Gostoso! A Urca (urca é um tipo de embarcação à vela, de dois mastros) há muito atracou na margem da RN-221 entre São Miguel do Gostoso e Touros; qualquer pessoa, seja de São Miguel, de Maracajaú ou até mesmo de Natal, saberá lhe dizer aonde fica. Mas, como não custa nada ajudar, aqui vai o endereço: Praia de São José de Touros. Telefones: (84) 3693-2090, (84) 9152-4314.
Para não ficar repetindo nosso trajeto de Natal até Galinhos, e caso você queira saber como chegar, basta clicar aqui. Chegamos à noite e não havia luz no precário estacionamento de Pratagil que, tenho visto em algumas fotos, melhorou 1000% .
IMAGEM DESTACADA – Por do Sol visto da Pousada Amagali sem recursos do Photoshop!
Éramos 5 em viagem (2011) e nosso roteiro começou em Galinhos. Quem nos transportou do aeroporto de Natal até lá foi o Sr. Moisés Sousa, capitão de uma empresa de turismo chamada Mary Tur, a quem tecemos os maiores elogios e indicamos sem qualquer restrição.
IMAGEM DESTACADA – Entardecer em Galinhos, sem o recurso do Photoshop!!!
O proprietário da Pousada Refúgio de Maresias havia nos indicado três restaurantes para jantar. Visitamos o trio e acabamos optando pelo último, o RestauranteTerral. Um deles, do lado da praia, não era o amor, mas o cheiro forte de gordura é que estava no ar. Voltamos da porta.
Havíamos saído da Praia do Ouvidor e estávamos a caminho da Praia do Rosa quando a fome apertou. Felizmente, encontramos o Cheiro Verde prontinho para temperar nosso estômago vazio. O caminho já foi bem explicado, mas não me custa nada mostrar o mapa novamente. Só o mapa!
IMAGEM DESTACADA – Fachada do Cheiro Verde Restaurante e Panquecaria em Imbituba.
Fomos em uma sexta-feira à Mercearia da Praça e voltamos dois dias depois. Ficamos fãs. A mercearia foi inaugurada há poucos meses e já faz o maior sucesso na rua Jangadeiros, em frente à Praça General Osório. A Mercearia abre para café da manhã, almoço e jantar.
IMAGEM DESTACADA – Trabalho em azulejos, do jeito como víamos antigamente.
Impossível não deixar escapar pelo menos um “Nossa!!!” ao adentrar o Café daquele que foi considerado, em 2009, o POSTO TEMÁTICO MAIS BONITO DO BRASIL! E não é para menos…
IMAGEM DESTACADA – Parcial do posto de gasolina mais original do Brasil.
1- PARADA FERRETTI
O assunto me encanta de tal maneira que não há como deixar nada de lado. Nem pensar em cortar qualquer detalhe em se tratando da Parada Ferretti, onde batíamos ponto sempre que voltávamos de Florianópolis para o Rio. Digo “batíamos”, porque a idade avançou e não temos mais condições nem físicas e nem emocionais para encarar uma viagem de carro Rio – Florianópolis – Rio.
2 – BARRA VELHA
A localidade é Barra Velha, localizada entre Itajaí e Joinville, no km 91,5 da BR 101. Impossível passar direto e deixar de ver aquele monumento imenso, fantástico, totalmente estruturado em eucalipto, instalado com engenho e arte como se estivesse pendurado no teto do Café/restaurante. Se a idéia era esta, acertaram em cheio.
Imagine-se chegando para tomar um simples cafezinho e se deparar com um tronco de eucalipto de 20,5 toneladas!, pendurado no teto do salão principal. Demora até você se habituar com a imagem, porque, com absoluta certeza, nunca viu nada igual. Ah! E não se esqueça de fechar a boca.
Repare que o eucalipto está acompanhado por um broto, à esquerda, cujas raízes se entrelaçaram com a árvore maior.
2.1 – É A MAIOR ÁRVORE SUSPENSA DAS AMÉRICAS!
Trata-se de um eucalipto da espécie Saligna. De seus 32 metros de altura foram pendurados 21 metros, incluindo um broto que você vê à esquerda na foto, fundido na árvore maior.
Encontraram este eucalipto nas proximidades da Parada Ferretti, exatamente a 1 km de distância, na Estrada dos Amaros. O idealizador da obra provocadora de admiração e muitas exclamações é o empresário Oilton José Ferretti,que aprendeu com seu pai, desde pequeno, a valorizar a natureza, a olhar material descartado com olhos mais aguçados. Usar a criatividade para transformar lixo em arte. E foi o que aconteceu.
2.2 – UMA PAIXÃO DIFERENTE
Vale à pena conhecer a história do Sr. Oilton e seu encantamento por galhos e restos de árvores sem aparentemente nenhum valor comercial. Foi graças a seu aprendizado, e a seu modo de perceber que frutos colher desse material deixado ao relento, que em 1996 o Sr. Oilton começou a garimpar as madeiras que encontrava em suas cavalgadas pelas cercanias da Parada Ferretti. Foi devido a muito empenho que essa obra majestosa, criada na imaginação do empresário, foi criando forma ao longo dos anos e recebe, atualmente, perto de 40 mil visitantes por mês (não deixem de conhecer um pouco de sua história clicando aqui). Todo o processo de transporte do eucalipto pode ser acompanhando em fotos dispostas em um painel à esquerda de quem adentra o Café, bem como a construção inicial de uma das atrações turísticas mais fascinantes que vi até hoje em minha vida.
Observe um detalhe interessante: pela estrutura mostrada nas fotos, a construção do shopping começou pelo cume, e penso que não poderia ser de outra forma. Dê uma olhada na direita do painel abaixo.
Quando paixão e arte resultam em uma obra-prima.
2.3 – ” E o café esfriando na mesa Esquecemos de tudo Sem me importar…”
(Roberto Carlos e Erasmo Carlos)
O motivo não foi o mesmo que Roberto cantou em “Café da Manhã”, mas já deixei muita xícara de café esfriar embaixo dessas raízes. Em todas estas vezes fiz questão de sentar-me em uma das mesas colocadas embaixo desse colosso para fazer um lanche. A sensação é a de que estou sendo fortemente abençoada por essas raízes aparentemente mortas. Emociono-me só em pensar.
2.4 – MEU PIT STOP PREDILETO
Sempre que parávamos na Ferretti encontrávamos novidades para melhor. Como fazia bom tempo que eu não passava em frente à Parada Ferretti, quando minha cunhada sugeriu fazermos um lanche na Parada, adorei a idéia. Ao chegarmos ao Café me surpreendi com a variedade de acompanhamentos arrumadinhos na vitrine, sem contar com o buffet variado e farto para lanches, com muitas opções de doces e salgados. O buffet do almoço nunca pegamos porque sempre passamos relativamente cedo na Ferretti.
O restaurante também foi modificado – pareceu-me que o expandiram – e um minimercado foi estrategicamente montado na saída do Café. Lá você encontra guloseimas, biscoitos, mel, café, mate para chimarrão, vinhos, barras de chocolate, balas, bombons e muito mais. Portanto, se quiser mastigar algum biscoitinho durante a viagem ou presentear alguém com algum produto da terra, certamente o encontrará nas prateleiras.
Estacionamento não falta no shopping e isto significa que você poderá desfrutar não só do Café onde o eucalipto reina absoluto, mas também fazer compras em lojas de roupas originais (Outlet), de couro (Búffalo Couro), cristais (Cisne), chocolates, cosméticos, presentes, artesanatos e um antiquário espetacular que o fará voltar no tempo e, quem sabe, provocar aquela saudade de algum fato ligado a um objeto empoeirado que você encontre perdido por lá.
E antes que me esqueça: um posto de gasolina sustentado por poderosíssimas toras da mesma espécie de eucalipto também faz parte do shopping . É lin-do!
2.5 – O ANTIQUÁRIO
O Antiquário é uma loucura. E para quem gosta do babado como eu, vai ter vontade de carregar tudo prá casa. Pelas imagens você vê que há uma variedade incrivelmente grande de objetos. Observe o detalhe do para-lama dessa lambreta.
Imagino logo uma cozinha de decoração colonial com uma caixa de garrafas dessas (incluindo as garrafas, claro) em cima de um guarda-comidas. Ou uma balança antiga, daquelas que encontrávamos nos armazéns de antigamente. Panelas, talheres, sofás, louça, rádios, televisores, toca-discos, enfim, o fã de objetos antigos ficará encantado com o museu.
Babei com este móvel art-déco e logo o imaginei restaurado em minha sala. Lindo!
Sonho de consumo que cheguei a realizar: máquina de escrever elétrica da IBM. Fazia uma barulhada danada, mas era um acessório que não poderia faltar nos escritórios mais modernos. Era um luxo!
O mirante, ergueram-no com a mesma espécie de madeira,; todas devidamente certificadas.
A propósito, você sabe qual a diferença entre “madeira legalizada” e “madeira certificada”? A diferença está explicadinha no site que você acessa clicando aqui.
Mas, para você não ter trabalho, segue um dos parágrafos esclarecedores do assunto: “O termo ‘legalizada’ significa que a extração é autorizada por órgãos ambientais, e o produto possui o Documento de Origem Florestal (DOF). Isso não determina, porém, que a retirada da madeira não afete o ecossistema. Essa segurança só é dada pela certificação, que garante o menor impacto socioambiental possível no processo de extração.”
No estacionamento fica o tronco da foto acima em exposição, com as estas especificações.
No banheiro feminino, uma pia com 3 cubas foi esculpida em uma peça única de eucalipto, bem como um banco modelo namoradeira que não aparece na foto. Na Parada Ferretti você encontra arte onde quer que vá.
“Pensamentos são lugares. Escolha onde quer estar.” (maladeaventuras.com)
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