é bem conhecido porque começa na Praça Getúlio Vargas – aquela pracinha que fica em frente à Igreja N. S.das Necessidades no centrinho de Santo Antonio de Lisboa. A Estrada Haroldo Soares Glavan é a opção que o motorista tem para chegar à SC-401 trafegando à beira-mar.
Saindo da praça basta dobrar à direita antes de chegar ao final do Caminho dos Açores, por onde você também acessa a SC-401. Há placa indicativa. Trata-se da estrada que vai para o Cacupé.
FOTO EM DESTAQUE: Paisagem vista da Estrada Haroldo Soares Glavan.
1 – O QUE ENCONTRAR NESTA FEIRA ? Quem achar que a Feira do Rio Antigo se constitui apenas de antiguidades – assim como pensei – como o nome sugere, vai sair da rua do Lavradio frustrado porque não é bem assim.
FOTO DESTACADA: Foto panorâmica tomada do extinto Morro de Santo Antonio por Augusto Malta.
Em meio a barracas que oferecem LPs, máquinas de escrever, telefones, bibelôs, vidros e cristais antigos, você encontrará grifes modernas tais como de bolsas, sapatos, roupas, bijouterias e jóias bem interessantes em modelos superatuais.
Móveis de época ocupam o ângulo espaçoso da confluência com a Avenida Chile, o que lhe permite passear entre as peças e analisá-las cuidadosamente.
2 – DIAS DE FEIRA
A feira existe desde 1996. O principal objetivo de sua criação foi revitalizar o Centro do Rio e deu certo – as 400 barracas recebem perto de 30 mil visitantes no primeiro sábado de cada mês entre 10.00 e 18.00 horas. Confesso que despertei minha carioquice a partir da criação do blog. Até agora não conhecia a famosa feira, incluída desde sua criação no calendário turístico da cidade como uma de suas melhores atrações.
3 – O ENTORNO QUE LUCRA EM FUNÇÃO DA FEIRA
Além do mais, brechós e lojas de móveis usados e adornos também permanecem de portas abertas.
É preciso organizar o passeio para não perder nenhuma oportunidade, porque tudo vale à pena ser visto, incluindo os casarões da rua do Lavradio e ruas perpendiculares. E como uma coisa puxa outra, por conta da feira o entorno enriqueceu em opções de restaurantes. Portanto, quem tiver a fim de fazer barba, cabelo e bigode, poderá curtir a feira e ainda esticar a noite em um deles. Não se arrependerá.
Começamos nossa varredura pela esquina da rua Mem de Sá com rua do Lavradio porque já saímos de casa com o objetivo de almoçar no Momus, no início da rua.
Este restaurante era espetacular, mas fechou suas portas. Logo à direita, na segunda barraca, chamou-me atenção uma grife colorida. Trata-se da Orabolas! Acessórios Necessários. A começar pelo nome, os artigos são muito interessantes e chamam bastante atenção.
A grife está no Facebook – orabolasacessoriosnecessarios e no Instagram: @orabolassapatilhas. Tel: 9-8750.4402. Site: orabolas.iluria.com. As bolsas são confeccionadas com tecido e couro e resistem à chuva.
Não resisti ao charme do cinto com as duas bolsinhas e comprei-a.
Havia uma bolsa estampada com as fitas do Bonfim que lhe deram um toque especial. É difícil escolher qual a mais linda. Em frente ao número 161 encontrei outra barraca em que uma camiseta chamou atenção por sua estampa: um trecho do Bolero de Ravel. Tratava-se da marca By Lú, presente também na calçada do Campo de São Bento em Icaraí. Contato: 9-9316.1001 e 3901.7517.
4 – CAIXAS ESTAMPADAS COM FOTOS DO RIO ANTIGO – LINDAS!
Mais adiante encontramos um trabalho artesanal muito interessante: caixas de utilidades diversas estampadas com fotos do Rio Antigo. De acordo com informações do artista, Sr. Paulo Renatto, o atelier executa trabalhos personalizados: basta o interessado levar uma foto ou estampa. As caixas são impermeabilizadas com resina, garantindo assim maior integridade do produto. Telefones: (21)9-9199.8751 e (22) 9211-1493. Email: paulorenatto@yahoo.com.br
A Feira do Rio Antigo ainda conta com a Praça Emilinha Borba, onde conjuntos musicais costumam se apresentar em dias de exposição.
A feira vale à pena pela animação e diversidade de mercadorias oferecidas. Lembra as brocantes francesas, onde há vendas ou trocas de objetos usados. Há muitos turistas na feira e minhocas também (gente do próprio lugar). A feira movimentou o comércio local, principalmente os restaurantes. Vale à pena.
Sault e Canela são os assuntos de hoje. Você poderá achar estranho o porquê de eu estar me referindo a uma cidade provençal francesa, Sault, e a uma brasileira badaladíssima como Canela. Porém, no fim da postagem, quem sabe não concordará comigo?
Sault é considerada a capital das lavandas por ser a localidade ideal para sua plantação. Como assim? Lavandas gostam de sol e ar fresco, e a vila fica a 765 m de altitude.
1.1 – CANELA, RS
Mas, no Brasil, mais precisamente no Sul, temos duas cidades famosas que primam por sua beleza, pelas atrações natalinas e pelas hortênsias que emolduram quilômetros de estradas e crescem abundantemente sem que necessitem de cuidados especiais. Temos campos floridos maravilhosos dos quais muito nos orgulhamos, considerando, claro, as devidas diferenças. As lavandas são plantadas com finalidades comerciais diversas, enquanto que as hortênsias proliferam, praticamente, por conta da própria natureza.
Interessante salientar que neste mesmo dia outra blogueira brasileira também saiu de Aix, onde reside, e foi para Sault. Como assino sua newsletter, vi as imagens que postou, e achei interessante que os mesmos objetivos chamaram nossa atenção (?). Na verdade, fica difícil fugir da mesmice porque os pontos de vista de algumas cidades são os mesmos e Sault não fugiu à regra. Obviamente, as fotos acabam parecendo cópias. Sacamos fotos muito parecidas nos mesmos lugares e por este motivo fiz questão de escrever esta observação.
Chegando a Sault
Igreja de Notre-Dame-de-la-Tour, construída no século XII.
“A fachada e a torre sineira atual da Igreja de Notre-Dame-de-la-Tour foram construídas em 1624, em pedras de Aurel” – uma comuna francesa localizada na região de Sault, na fronteira do Vaucluse, Departamento da Provence–Alpes-Côte d’Azur.
Parcial do interior da Igreja de Sault.
À beira da estrada, a caminho de Sault.
As cores da Provence, que não me canso de citar.
Não é preciso escrever absolutamente nada para retratar a Provence…
Lavandas gostam de sol e altitude. Por este motivo é que Sault, localizada a 765 m de altitude, é o viveiro ideal para as lindinhas proliferarem.
Fotos da Provence, clicadas até com uma Xereta, não precisam de Photoshop.
Fiz um Photoshop leve a fim de ressaltar as plantações de lavandas em determinada localidade de Sault.
Flores – lavandas, cultivadas pelo mão do homem; e flores do campo, pela própria natureza. Qual a mais bela?
Parar o carro na beira de uma estrada para apreciar uma paisagem dessas é um privilégio. Cliquei esta foto para registrar o momento, e logo após fiquei em silêncio a fim de permitir que a Natureza tomasse conta de mim…
Fotografia é algo que me encanta, porque registra em fração de segundos um momento de sua vida que nunca mais voltará.
3 – RIO GRANDE DO SUL, BRASIL – OUI, NÓS TEMOS HORTÊNSIAS!
Para terminar essa postagem, fica a seguinte pergunta: será que nossas hortênsias atraem turistas estrangeiros da mesma maneira que as lavandas francesas atraem os brasileiros?
Meu mano e minha sobrinha no teleférico de Canela. Deslizar sobre um mar de hortênsias é vivenciar um filme tipo Alice no País das Maravilhas. E pensar que não existem paisagens como as que vemos nesses tipos de filme, chama-se tolice.
1,2,3 e acabou o conforto.
Imaginemm se fossem perfumadas!
Canela é assim!,,,
… e assim…
… e assim também…
4 – AS CORES DAS HORTÊNSIAS
Estas flores podem ter as seguintes cores: azul, branco, lilás, rosa, roxo, verde e vermelho, mas esta diferença dependerá do PH da terra.
Solos com PH abaixo de 5.5 são ácidos e produzem flores azuis e lilazes, enquanto que os que têm PH alcalino, isto é, acima de 6.5, produzem flores rosadas ou avermelhadas.
Isto significa que é possível projetar um jardim de hortênsias nas cores desejadas, desde que o PH do solo esteja de acordo com o projetado. E como é possível corrigir o PH do solo, não fica difícil.
4.1 – HORTÊNSIAS BRANCASobtêm-se com o PH do solo acima de 8.0!
O PH ácido do solo produziu estas cores de hortênsias.
Nesta foto há duas espécies de hortênsias: a que vemos em menor quantidade é da espécie ‘Blaumeise“. A outra, mais comum entre nós, é a Macrophylla.
5 – TIPOS DE HORTÊNSIAS
A Hydrangea Paniculatatem o formato de um cone. Particularmente, nunca vi, bem como a Hortênsia Hydrangea Quercifolia. A mais comum é a Macrophylla, abundante em Canela e Gramado.
Aquisição de espécies raras de hortênsias você poderá obter clicando aqui. São belíssimas! Agora, um site que “Dá um banho, istepô”, é este aqui.
Pronto! Para quem desconhecia outras espécies de hortênsias, já poderá até arriscar uma importaçãozinha…
Um dos trechos mais bonitos da estrada pela qual passamos. Em Gramado e Canela, as hortências reinam absolutas.
Inaugurado em outubro de 2001, o Rio Scenarium tornou-se imediatamente ponto de referência no Rio de Janeiro quando o assunto é casa de espetáculos. O ambiente é prá lá de original. Montaram um palco em um antiquário (ou depósito de antiguidades?) cujas peças são destinadas à locação, e abriram um bom espaço para os mais animados rodopiarem ao som de músicas ao vivo.
Foi em 1986, com a desativação do Forte de Copacabana, que ele se tornou o Museu Histórico do Exército. Sua localização privilegiada, permite ao visitante deslumbrar-se com paisagens que lhe rendem belas fotos. Aonde quer que ele esteja, sempre haverá um motivo para ser registrado, mesmo estando nas dependências do próprio Forte.
IMAGEM DESTACADA – Pão de Açúcar e Praia de Copacabana vistos do Forte.
Não poderia deixar de postar esse “momento lindo” pelo qual passam, constantemente, as praias do Leme,Copacabana, Arpoador, Ipanema, Leblon e Praia Vermelha, na Urca, alvos de noticiários que destacam suas águas limpas e transparentes.
FOTO DESTACADA – Praia de Ipanema ao amanhecer. Clique de Marcelo B. A.
Jurerê Internacional – Esse pedaço da Ilha de Santa Catarina que tornou-se conhecido no exterior e que na temporada recebe conhecidos jogadores de futebol, artistas de cinema e TV (nacionais e internacionais), além de personagens da Corte Monegasca como já aconteceu há poucos anos, deixa saudades do tempo em que era apenas Jurerê e que para se chegar à praia forçosamente se passava por caminhos estreitos em que o mato ficava bem marcado pelo ir e vir de moradores até a praia.
IMAGEM DESTACADA – Avenida de Jurerê Internacional.
Aos carnavalescos vou logo informando que não se trata de nada referente à Carnaval, embora a aglutinação das palavras “samba” e “aqui” sugiram um local apropriado para desfiles de escolas de samba ou academia de danças. A enciclopédia Wikipédia define assim: “Sambaqui, cernambi, sarnambi, mina de cernambi, mina, banco, casqueiro, concheira, ostreira, samauqui, berbigueira, caieira, caleira, ilha de casca,2cascal, concheiro ou berbigueiro são depósitos construídos pelo homem, constituídos por materiais orgânicos e calcários que, empilhados ao longo do tempo, vêm sofrendo a ação das intempéries. Acabaram por sofrer uma fossilização química, já que a chuva deforma as estruturas dos moluscos e dos ossos enterrados, difundindo o cálcio em toda a estrutura e petrificando os detritos e ossadas porventura ali existentes. Alguns grupos indígenas os utilizavam como santuário, enterrando neles os seus mortos. Outros os escolhiam como locais especiais para construir suas malocas.”
O Rancho Açoriano, no Ribeirão da Ilha, é uma das pontas daquele triângulo de restaurantes de difícil escolha citado em outra postagem. Mas, como sei que você não se dará ao trabalho de procurá-los, repetirei o nome dos outros dois restaurantes para que você não tenha trabalho. São eles: Ostradamus e Porto do Contrato. Esses três dominam o Ribeirão da Ilha e não tem prá mais ninguém em minha modesta opinião.
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