FRANÇA . PROVENCE . SAINT-RÉMY – O Que Há Para Ver Na Cidade Onde Nasceu Nostradamus.


IMAGEM EM DESTAQUE –
 
Centro Antigo de Saint-Rémy.


Dia seguinte ao de nossa chegada a Aix-en-Provence, 03 de junho de 2013, partimos em carro para Saint-Rémy-de-Provence em companhia de nossa estimada guia, amiga e motorista Leonor, cumprindo o roteiro traçado com engenho e arte por Anaté Merger.
Era nossa primeira vez na Provence e por isto transbordávamos de expectativa e entusiasmo!


 

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BRASIL . SANTA CATARINA . ILHA DE SANTA CATARINA . FLORIANÓPOLIS – Caminho dos Açores e Estrada Haroldo Soares Glavan – Beira-Mares Que O Levam À Santo Antonio de Lisboa.

FOTO EM DESTAQUE: Paisagem vista da Estrada HAROLDO SOARES GLAVAN.

O CAMINHO DOS AÇORES
é bem conhecido porque começa na Praça Getúlio Vargas – aquela pracinha que fica em frente à Igreja N. S. das Necessidades no centrinho de Santo Antonio de Lisboa.
A Estrada Haroldo Soares Glavan é a opção que o motorista tem para chegar à SC-401 trafegando à beira-mar (saída no acesso para o Cacupé). Continuar lendo “BRASIL . SANTA CATARINA . ILHA DE SANTA CATARINA . FLORIANÓPOLIS – Caminho dos Açores e Estrada Haroldo Soares Glavan – Beira-Mares Que O Levam À Santo Antonio de Lisboa.”

PERU . LIMA . Belezas Naturais, Culinária Indiscutível e História.

IMAGEM DESTACADA: Vista Parcial da Praça Mayor.

UM POUCO DE HISTÓRIA:
Desde sua fundação por Francisco Pizarro, em 18 de janeiro de 1535, muita água rolou embaixo dessa ponte – o Centro Histórico de Lima  – até que a UNESCO se pronunciasse.
Em 1988 declarou apenas o Convento de São Francisco como Patrimônio da Humanidade. Três anos mais tarde, em 1991, a UNESCO estendeu sua proteção a mais 608 monumentos históricos datados da época em que os espanhóis permaneceram na cidade.

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PERU . LIMA – A Capital Mais Bem Temperada Da América do Sul. História e Cultura Indígena.

Foto Destacada: Porta do Museu ORO DEL PERU.

CHEGADA A LIMA, um tumulto sem tamanho. Clique aqui para saber a que ponto chegaVA o nível de desorganização da AVIANCA que, acredito, não faliu à tôa.

MACHU PICCHU / PERU
Quando falamos em Peru, frequentemente nosso pensamento voa imediatamente para Machu Picchu. Não tem jeito. Continuar lendo “PERU . LIMA – A Capital Mais Bem Temperada Da América do Sul. História e Cultura Indígena.”

PERU . CUSCO . PRAÇA DE ARMAS . Conheça Um Pouco De Sua História.

IMAGEM DESTACADA –  Praça de Armas.

Quem diria que no lugar em que pulsa o coração de Cusco, outrora havia um pântano?
Um charco cercado por dois riachos de pequeno volume d’água e sem profundidade ocupavam um terreno muito maior que o tamanho da atual Praça de Armas. Continuar lendo “PERU . CUSCO . PRAÇA DE ARMAS . Conheça Um Pouco De Sua História.”

PERU . CUSCO . Soroche . Nem Sempre Se Consegue Controlá-lo.

 

O QUE É SOROCHE?
1 – Nome de alguma dança típica?
Se você pensou logo em maracas e (também) em um belo quadril chacoalhando prá lá e prá cá… pode esquecer.

2 – Achou que é nome de um drinque incrementado para deixá-lo alegrinho?
Não é.

3 – Nome de um chá ou de um prato peruano?
Passou longe demais. Continuar lendo “PERU . CUSCO . Soroche . Nem Sempre Se Consegue Controlá-lo.”

PERU . LAGO TITICACA e UROS . Nada Acontece Por Acaso . Nem O Nome Do Lago Fugiu à Regra!

 

LAGO TITICACA e UROS

PUNO é uma cidade de 125 mil habitantes. Aparece em quinto lugar entre as cidades mais altas do mundo – sua topografia oscila entre 3.810 e 4050 metro acima no nível do mar.  Puno é a cidade ponto de partida para quem deseja visitar o

Foto em Destaque: Barcos manufaturados em totora, uma das atrações do Lago Titicaca.

 

DSCN1456 (1024x490)VISTA PARCIAL DE PUNO.

O Lago Titicaca faz fronteira com a Bolívia. Possui 8.490 km² de superfície e 280 metros de profundidade.
A principal atração de Puno posiciona a cidade em quarto lugar no ranking das cidades mais procuradas por turistas, perdendo apenas para Lima, Cusco e Arequipa.

COMO CHEGAR
De Lima a Puno você enfrentará 17 horas de estrada com uma parada em Arequipa. Entretanto, esse tempo de viagem diminui consideravelmente caso você opte pelo avião.
A viagem ficará em torno de 1.50 horas, mas… o aeroporto fica na cidade de Juliaca, a 45/60 minutos de Puno.
Há voos de Lima, Arequipa e Cusco para Juliaca, além de trens provenientes de Cusco e Arequipa com opções de classes.

Você poderá ter uma idéia da viagem de Cusco a Puno por trem, clicando aqui.

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LAGO TITICACA – CHEGADA À PUNO.

DSCN1464 (1024x723)LAGO TITICACA – PARTIDA PARA UROS

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LAGO TITICACA – INTERIOR DA EMBARCAÇÃO.

Uros é como são chamadas as ilhas artificiais construídas por peruanos e bolivianos sobre as águas do Lago Titicaca.

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LAGO TITICACA – VISTA PARCIAL DE ALGUMAS ILHAS FLUTUANTES (UROS).

 

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UROS – LAGO TITICACA.

O material empregado é a totora, uma planta aquática (foto) facilmente encontrada em regiões pantanosas da América do Sul e abundante na região. Assemelha-se ao familiar junco (utilizado em larga escala no Brasil pela industria moveleira), igualmente encontrado em terrenos alagados e úmidos. Atinge entre 1 e 3 metros de altura.

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TOTORAS – LAGO TITICACA.

 

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LAGO TITICACA, PUNO.

 

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TÍPICA EMBARCAÇÃO FABRICADA COM TOTORAS.

 

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UROS (Ilhas flutuantes) no LAGO TITICACA, Puno.

O Lago Titicaca, na região de Puno, conta com mais de 80 dessas ilhas (segundo informações do guia que nos acompanhou nesse passeio), e abriga cerca de 300 famílias.
A totora entra na construção das ilhas flutuantes (uros) e tudo mais que a imaginação permitir: as moradias (paredes e tetos), os colchões, as embarcações, os postos de atendimento médico, restaurantes, cafés, escolas e até hotéis são manufaturados! com esse material que a natureza lhes oferece em abundância.
Essas “formações insulares” puramente artesanais, se é que podemos dizer assim,  acabaram por formar uma cidade.
Cada ilha comporta um número X de habitações, dependendo de sua extensão.
Desentendimentos entre habitantes de ilhas vizinhas algumas vezes são vingados com o corte das cordas que servem para ancorá-las, deixando-as à deriva. Já imaginou uma situação dessas? Você dorme no Peru e acaba acordando na Bolívia?

O DESEMBARQUE
Assim que chegamos, fomos convidados a sentar em um amarrado de totora a fim de assistirmos, literalmente, a uma aula de geografia de nosso guia e outra de técnica de construção e funcionamento pormenorizado das ilhas desde a colheita da matéria prima.

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Até os cuidados redobrados com a utilização do fogo o guia incluiu na palestra e achei muito interessante.
Material de fácil combustão não falta, motivo pelo qual cozinham ao ar livre. Terminadas suas tarefas, o fogo  é imediatamente apagado.

Banheiros funcionam precariamente, e depende de você, imaginar como seja o ritual de higiene ao sair do banheiro. Não pense que vai encontrar sabonete para lavar as mãos, uma toalhinha ou álcool em gel,  porque isso seria esperar demais.
Pense nos habitantes das mais de 80 ilhas. Pensou? Agora imagine onde esse expurgo todo vai parar. Imaginou? Pois é… É lá mesmo onde você está pensando. Quem sabe, por conta disso, a totora não atinja seus 3 metros de altura? Adubo não falta…

Continue imaginando… De onde vem a água que utilizam para cozinhar? E a do banho? Não perguntei, não pesquisei e nem quero pensar, levando em consideração que comi algo parecido com um biscoito que nos ofereceram assim que chegamos. Ai! Se arrependimento matasse não teria feito um monte de bobagens que agora compartilho com você para alertá-lo.

A propósito, tive a sorte de encontrar no YouTube um vídeo que poderá lhe mostrar a real situação do que acabei de escrever. Caso interesse, dê uma olhada nesta filmagem de Duone Latino.

AVISO AOS NAVEGANTES
Evidentemente, se estivesse atenta, agradeceria educadamente pela gentileza da anfitriã, mas não comeria o dito biscoito. Agora, para quem estiver a fim de adquirir anticorpos, aconselho mergulhar fundo nos biscoitos e no lago. Caso sobreviva, me conte.

Mais tarde, no hotel, eu e meu fiel escudeiro começamos a relembrar determinadas cenas dessa visita e observamos o seguinte: assim que chegamos, cada anfitriã tratou rapidamente de separar os casais e conduzir cada um de nós para uma cabana.
Distraí-me com a paisagem e quando olhei para o lado não vi meu escudeiro. Ele já havia sido abduzido pela anfitriã de uma casa, e eu sendo raptada por outra. Fui levada para um lado e ele para outro. Perdemo-nos de vista com a rapidez de quem furta!

Nem precisamos pensar muito para  entender o porquê da manobra. Separar os casais trata-se de uma estratégia muito bem bolada, mas que me irritou profundamente quando me dei conta da tática.
Um casal que visitasse uma cabana, faria apenas uma contribuição, vamos dizer assim. Com essa técnica, os simpáticos anfitriões acabam recebendo donativos de todos!
Meu fiel escudeiro compartilhou seus soles em uma cabana e eu em outra.
Vimos que os uros que permanecem na ilha (idosos e crianças) vivem em condições precárias e não nos custaria, obviamente, compartilhar alguns soles. Acontece que a abordagem é insistente, pegajosa e totalmente desnecessária. É isso que me desagrada! Não se trata de um passeio puro e simples entre as ilhas flutuantes… nada disso. A embarcação sai do cais com direção certa para uma dessas ilhas “turísticas”.  Isso não é turismo! Por isso não me canso de dizer: se estivéssemos por conta própria, não saberíamos da existência desse tipo de “negócio”. Puno “vive” em função do turismo.

Afinal, o que fomos fazer lá? A cidade não oferece nenhum atrativo a não ser o Lago… Viajar 6 horas de ônibus de Cusco até Puno, pernoitar duas noites e depois enfrentar mais uma hora de estrada até Juliaca para pegar um avião para Lima não vale o cansaço, o tempo gasto e … melhor parar por aqui.

Na cabana que visitei um jovem de seus 15 anos insistiu para que eu e outra senhora sentássemos em uma cama larga, mas resistimos. Prá que isso?

As mulheres beijaram-nos no rosto algumas vezes seguidas, independente de nossa vontade. Nem preciso dizer que não gostei dessa abordagem – aliás, de nenhuma delas – e fiz sinal para que parassem, muito agradecida.

Essa mesma companheira de viagem não se deixou vestir por roupas típicas que estavam penduradas em um cabide dentro da cabana. Deveria ter feito o mesmo, mas acabei cedendo. Confesso que me senti desconfortável naquela situação, mas para não ser de todo desagradável, acabei vestindo uma saia, um colete e colocando um chapéu para pousar para uma foto-mico providenciada pela própria peruana. Finalidade? Receber alguns soles pela foto.  É armadilha em cima de armadilha!

Quando me vi na foto, lembrei-me do balão em que voamos em Roussillon, no sul da França Gorda e colorida de cima a baixo, eu era o próprio, aterrissado em Puno. Mereço.

Meu fiel escudeiro não aceitou as abordagens, mas em compensação deixou-se levar pela emoção e foi às lágrimas, li-te-ral-men-te, ao ver uma menina deitada na cama com um pano sobre a testa e em estado “febril”. Segundo a anfitriã, fazia dois dias que a criança estava nesse estado e ainda não havia sido medicada.
Generoso e emotivo, meu escudeiro não contou até dois: abriu a carteira e deixou 150 soles na mão da tal senhora a fim de que comprasse medicamentos para a menina. Apoiei-o incondicionalmente pelo nobre gesto, mas depois …

Quase alforriados, na hora da saída ainda fomos convidados para passar pelo setor de vendas da ilha onde artesanatos estavam sendo oferecidos entre choramingos e altos preços. Adquiri dois pingentes e dei por encerrada a seção de inconveniências e explorações. Literalmente.

De volta ao hotel, ao trocarmos impressões a respeito dessa experiência com outros companheiros, ficamos sabendo que alguns ilhéus possuem casas na cidade – dito pelo próprio guia!
Diante do que vi, no final acabei me perguntando: – Estaria aquela menina, realmente, febril?

NOTA: As ilhas são dotadas de placas para captação de energia solar que lhes garantem sinal de TVs, carregamento de baterias (celulares, tablets …). E a água? Fervem a água do lago para cozinhar, tomar banho, escovar dentes? Cismei com a água…

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AS CORES DO PERUANO.

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A FEIRA DE ARTESANATOS.
Habitação Uros Lago Titicaca - Puno, Peru
Habitação Uros Lago Titicaca – Puno, Peru
Habitação Uros Lago Titicaca - Puno, Peru
Habitação Uros Lago Titicaca – Puno, Peru
Lago Titicaca - Puno, Peru
Lago Titicaca – Puno, Peru – Nessa ilha carimbamos nosso passaporte.
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LAGO TITICACA, Puno.
Lago Titicaca - Puno, Peru
Lago Titicaca – Puno, Peru
Lago Titicaca, Puno
Lago Titicaca, Puno

Cuidado! Muito cuidado com a falta absoluta de higiene. Depois não diga que não foi avisado.

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PERU . RAQCHI . Templo Dedicado Ao Deus Wiracocha.

RAQCHI foi mais um sítio arqueológico que visitamos, localizado no caminho entre Cusco e Puno.
O povoado é constituído por 80 famílias que se dedicam à agricultura, ao artesanato e ao turismo vivencial.
Pertence ao Distrito de San Pedro de Cacha e está afastado de Cusco em 125 km.

IMAGEM DESTACADA – o que restou do descomunal templo ao deus Wiracocha em Raqchi.

 

 

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PERU . CUSCO . ROTA DO BARROCO ANDINO: ANDAHUAYLILLAS . INDEFINÍVEL…

A CAMINHO DE PUNO, A DESCOBERTA de ANDAHUAYLILLAS – UM DOS DISTRITOS DA FANTÁSTICA ROTA DO BARROCO ANDINO. 

Deixamos Cusco para trás após tomarmos um bom café da manhã no hotel Sonesta Posadas del Inca Cusco, e rumamos em direção à Puno após uma parada estratégica para nos juntarmos a outro grupo em um  só ônibus.

IMAGEM DESTACADA – Sacada na Parte Superior da Entrada da Igreja de San Pablo.

 

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PERU . MACHU PICCHU . URUBAMBA . OLLANTAYTAMBO . ÁGUAS CALIENTES

PARTIU MACHU PICCHU!

Dia 05 de novembro de 2015 deixamos o San Agustin Urubamba Hotel e partimos em direção a Ollantaytambo, onde embarcamos em uma viagem de trem agradabilíssima margeando o Rio Urubamba – para mim, foi a melhor programação do roteiro. Trata-se de uma localidade pitoresca que à primeira vista me pareceu um autêntico arraial, porém, deixo claro, em seu sentido mais festivo – muitas cores e pessoas alegres. É LIN-DA!


IMAGEM DESTACADA – Imagem parcial de Machu Picchu.

Distrito pequeno, com pouco mais de 11.000 habitantes, chama atenção pelo colorido do artesanato e pela simpatia de seu povo – são sorridentes demais, o que lhes confere excelente astral.

Ollantaytambo conta com hotéis – mais de 40! – e restaurantes de qualidade, Cafés e comércio variado. Consulte dois conhecidos sites em suas especialidades (hotéis e restaurantes) e você terá grata surpresa.

A meu ver, muito mais interessante e prático pernoitar “em Ollanta” do que em Urubamba, onde a operadora de turismo Transmundi nos hospedou à beira de uma estrada em local sem o menor atrativo. Além do barulho provocado pelo tráfego de veículos quase embaixo da janela de nosso quarto, um cachorro latiu a madrugada inteira até amanhecer. Latidos à parte, obviamente, o local é horroroso (vide foto abaixo).

Além de opções bem melhores na própria Urubamba, a hospedagem em Ollantaytambo seria bem mais interessante, sem qualquer dúvida.
Para início de conversa o hotel indicado no programa era o Aranwa Sacred Valey, que pelas fotos postadas na internet é puro deslumbramento. Francamente, o cenário de filme de bang-bang mexicano não me agradou.


OLLANTAYTAMBO/MACHU PICCHU

Ollantaytambo é dos um dos pontos de partida – o outro é Poroy, bem próximo de Cusco – para se chegar até a localidade denominada Águas Calientes: estação final dos trens que partem das citadas cidades e de onde saem os micro-ônibus que serpenteiam a montanha para levá-lo até ao cume onde está Machu Picchu.

A estrada é bem estreita. Para quem já trafegou pelo caminho que leva à cidade italiana de Capri conhece bem aquela aflição de passar em micro-ônibus bem rente ao precipício.
Para os menos avisados, convém não sentar do lado esquerdo da condução na subida e, obviamente, nem do lado direito na descida da montanha. E para quem curtiu a lindíssima Rio do Rastro em Santa Catarina vai tirar essa pequena serra de letra.


COMO CHEGAR SAINDO DE CUSCO

Não há mistério: você poderá pegar um taxi em Cusco e seguir até Ollantaytambo; poderá viajar em ônibus comum ou ainda se engajar em um passeio de uma agência de turismo.

E se você é jovem – e “jovem é outro papo” -, poderá curtir uma trilha e escolher de 02 a 09 dias de caminhada. Sentiu a força?

Caso opte pelo taxi, combine preço antes de entrar no veículo e escolha um carro que pelo menos aparente firmeza.
Há taxis circulando na cidade em péssimo estado de conservação. A precariedade é tanta, que não ofereceram a menor segurança nem para curtas corridas em Cusco. Fique atento!
Caso sua escolha recaia em um passeio traçado por uma agência de turismo, informe se você deseja ou não pernoitar em Ollantaytambo e seguir  para M. Picchu em outro dia. Negocie.
A cidade é pequena, mas muito pitoresca e acho que vale muito à pena se deixar levar por esse encanto.


ONDE COMER?

Restaurantes, pizzarias e cafés não faltam e você poderá se surpreender com a qualidade dos ambientes que irá encontrar.


RUÍNAS e ARTESANATOS

Viajando por sua conta você visitará as ruínas em seu tempo!, sem ninguém para lembrá-lo de que tem hora pra voltar e a quantos minutos tem direito para explorar o sítio arqueológico.

Vista do quarto do San Agustin Urubamba Hotel em que ficamos hospedados. Ninguém merece!
Vista do quarto do San Agustin Urubamba Hotel em que ficamos hospedados. Ninguém merece!

 

EMBARQUE PARA ÁGUAS CALIENTES

Como estávamos com o tempo cronometrado, nossa ida do estacionamento (ônibus de turismo) à estação do trem foi muito rápida. Esse ponto de Ollantaytambo também é para ser apreciado com calma e passamos com a rapidez de um raio. Não valeu.

Bilheteria RailPeru em Ollantaytambo. Bilheteria RailPeru em Ollantaytambo. Tudo muito organizado. Cumpre-me esclarecer que nossos bilhetes foram reservados pela empresa de turismo pela qual viajamos.
Bilheteria RailPeru em Ollantaytambo. Tudo muito organizado. Cumpre-me esclarecer que nossos bilhetes foram reservados pela empresa de turismo pela qual viajamos.

 

Bilheteria Estação de Trem Ollantaytambo - Marilia Boos Gomes.
Bilheteria Estação de Trem Ollantaytambo.

 

Quadro Horários Estação Trem Ollantaytambo - Marilia Boos Gomes.
Quadro Horários Estação Trem Ollantaytambo. Complicado, mas bem explicativo.

 

Ao chegarmos à estação de trem logo embarcamos. A plataforma é pequena e por isso a impressão é de tumulto.
Ao chegarmos à estação de trem logo embarcamos. A plataforma é pequena e por isso a impressão é de tumulto.

Na plataforma o trem da PERURAIL já aguardava pelos passageiros e nosso  embarque não demorou 15 minutos.

O Valle Sagrado é para ser degustado como a mais fina  iguaria e não desse jeito atropelado como fizemos. Depois que você aprende a fazer seus próprios roteiros fica difícil adaptar-se a um esquema elaborado por qualquer empresa de turismo.

Embora não pareça o embarque é organizado. Marilia Boos Gomes.
Embora não pareça, o embarque é organizado.

 

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Trens panorâmicos muito confortáveis.

O vagão surpreendeu-me por suas instalações: janelas panorâmicas, poltronas muito confortáveis, mesa para cada 4 passageiros, banheiros limpos, serviço de bordo, ar condicionado e música ambiente agradável.

Serviço de Bordo nota 10 da PeruRail - uma grata surpresa.
Serviço de Bordo nota 10 da PeruRail – uma grata surpresa.

 

Lanche Servido pela Perurail.
Lanche servido pela Perurail – Simples, mas delicioso!

 

Após o café, uma farta cesta de frutas nos foi oferecida. Funcionários simpáticos e educados.
Após o café, uma farta cesta de frutas nos foi oferecida. Funcionários simpáticos e educados.

 


CHEGANDO À ÁGUAS CALIENTES


Após a viagem de aproximadamente 1.30 h margeando o Rio Urubamba, chegamos à estação de Águas Calientes .
Uma rápida fila para o embarque nos micro-ônibus e logo estávamos devidamente aboletados rumo ao cume da tão aguardada cidade pré-colombiana de Machu Picchu.

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Do outro lado do canteiro, ônibus perfilam-se para levar passageiros a Machu Picchu.

 

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Outro aspecto de Águas Calientes.

 

<span style="font-size: 14pt;">Á esquerda, uma boa pizzaria onde almoçamos ao retornar de Machu Picchu.</span>
Á esquerda, uma boa pizzaria onde almoçamos ao retornar de Machu Picchu.

 

Águas Calientes.
Águas Calientes.

 

Início da subida para a montanha de Machu Picchu.
Início da subida para a montanha de Machu Picchu.

 

TRILHA É A MELHOR OPÇÃO. PRÁ QUEM PODE!


Acima já foram citadas algumas alternativas; agora, segue uma opção para os jovens de corpo e/ou de espírito.

Para ser franca nem desconfio onde começam essas trilhas e qual o esquema, mas isso não é problema. A jovem Roberta Figueira explica detalhadamente neste link.
Além do mais o jovem dos tempos atuais é plugado e sabe onde descola todas essas paradas.

Outro site que os andarilhos contumazes já devem conhecer, mas que para mim é novidade, é o TRILHAINCAMACHUPICCHU.ORG. Para ter uma idéia, a empresa organiza trilhas de 02 a 09 dias – não custa relembrar –  incluindo refeições!

E o outro site linkado abaixo é para facilitar a compra de bilhetes para os sítios arqueológicos. Sem esse passe você não consegue entrar nem naquela roubada chamada Qenqo.  Copiou, meu tio? Então dê uma olhada aqui.


PARA FINALIZAR, ALGUNS LEMBRETES


Ah! Quase ia me esquecendo: lembre-se do guarda-chuva ou de uma capa de plástico (quebra um galhão e é bem mais prática), do filtro solar, do repelente e de um bom calçado (tênis, por exemplo) que lhe dê conforto e segurança. Um boné ou chapéu também é indispensável, e uma garrafa de água.

Caso você não passe o repelente no rosto (não é aconselhável), leve um leque para se livrar do calor nos dias ensolarados e espantar a mosquitada que poderá acabar com você em minutos.
Os mosquitos de Machu Picchu são muuuiiiiito mais rápidos do que foram os espanhóis…

<span style="font-size: 14pt;">Láááá embaixo está Águas Calientes.</span>
Láááá embaixo está Águas Calientes.

 

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De novo…

 

Machu Picchu antes de cair a chuva.
Machu Picchu antes de cair a chuva.

 

Resquícios do terremoto ocorrido em 1970.
Resquícios do terremoto ocorrido em 1970.

 

Trabalho minucioso de encaixe das pedras.
Trabalho minucioso de encaixe das pedras.

 

Legenda desnecessária. O que dizer diante desse cenário?
Legenda desnecessária. O que dizer diante desse cenário?

 

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Na volta para Águas Calientes, a fila para pegar o ônibus é essa que você vê, parcialmente, na foto. A curva está abaixo da bandeira!...
Na volta para Águas Calientes, a fila para pegar o ônibus é essa que você vê, parcialmente, na foto. A curva está abaixo da bandeira!…

 

Vilcanota ou Urubamba, o rio que acompanha o trajeto para Machu Picchu. Ao entrar no Brasil recebe o nome de Solimões e origina o Rio Amazonas.
Vilcanota ou Urubamba, o rio que acompanha o trajeto para Machu Picchu. Ao entrar no Brasil recebe o nome de Solimões e origina o Rio Amazonas.

 


DE MACHU PICCHU a POROY

A surpresa ficou por conta de um desfile de modas excelente no vagão em que estávamos – com os próprios funcionários da PERURAIL em dublê de manequins – e do desembarque em Poroy.
Esta cidade fica distante de Cusco em aproximadamente 20 minutos (de carro). De lá também partem trens para Águas Calientes e a viagem dura cerca 4 horas – outra excelente opção para Machu Picchu. 

São muitos os caminhos que levam à Roma e a Machu Picchu. Sou mais Roma. Lá não tem tanto mosquito e a cidade é a nível do mar.