IMAGEM DESTACADA: Ponta das Campanhas, “divisor de águas” entre as Praias da Armação e Matadeiro.
VAI DE QUÊ, ISTEPÔ? DE ÔNIBUS, partindo do Centro de Florianópolis, mais precisamente do antigo terminal da Av. Paulo Fontes, pegue o executivo Pântano do Sul, o amarelinho 4120. Mais informações tais como trajeto, horários e tempo de viagem clique aqui.
O QUE NÃO PODE FALTAR EM SUA BAGAGEM DE JEITO NENHUM? VOCÊ PROTEGE SUA MALA? IDENTIFICA-A POR DENTRO ou APENAS POR FORA? A ROUPA “LEVE” QUE LAVA NO BANHEIRO, VOCÊ PENDURA ONDE?
Você chega a seu destino, começa a se ajeitar no novo ambiente e daí, repentinamente, lembra-se de que esqueceu alguma coisa que “deveria estar na mala”, mas ficou em cima de algum móvel em sua casa. E agora? Sacode tudo, revira a bagagem “N, O, P, Q” vezes, mas… necas de pitibiriba. O que fazer, quando você tem absoluta certeza que não tem onde encontrar a peça que ficou faltando?
IMAGEM DESTACADA – Isabella P.B.A, Samira Red Degremond, e a joaninha que identifica minha mala por dentro.
IMAGEM DESTACADA: Sacada de Prédio da Praça Garibaldi, em Nice. Moldura da Porta pintada com a técnica de Trompe L’Oeil.
O PRIMEIRO CONTATO COM A PRAÇA
Quando saltei do tramway e me vi em meio à Praça Garibaldi, imaginei como deve ser um mineirinho que pela primeira vez vê o mar. A impressão que tive é a de que a praça, que já se destaca por suas dimensões e luminosidade, mais ensolarada ficou com a cor amarela emprestada pelos prédios que a cercam.
IMAGEM DESTACADA– Parcial de Nice vista do Monte Castelo.
UM POUCO DE HISTÓRIA
Ao visitar o Morro do Castelo surpreendi-me com um sítio de nome Terra Amata, sendo trabalhado por uma equipe de arqueólogos.
Esta colina, conforme análise de material encontrado (restos humanos, ossos de animais e setas), foi habitada por humanos há mais de 400.000 anos.
COMO ASSIM? Neste terreno encontraram indícios de uso de fogo por hominídeos, ou seja, família de primatas semelhantes ao Homem. O domínio do fogo foi fundamental para a evolução da espécie humana porque, com engenho e arte, criaram objetos cerâmicos e metálicos (ferramentas), que serviram para a evolução do Homem através do Tempo. Deixo um link a seguir, caso o assunto de nossa ancestralidadedesperte atenção de alguém.
BIOT – é uma cidade dos Alpes Marítimos, localizada entre Nice e Cannes, que não “está à beira-mar plantada”. Pelo contrário, fica no alto, afastada das vias litorâneas.
FOTO DESTACADA – A planta baixa da cidade ricamente trabalhada em mosaicos e ladrilhos. Fixaram-na à esquerda de quem acessa a rue Saint Sebastien, a principal da comuna. Ao lado, nos pequenos retângulos, incluíram os endereços das lojinhas da cidade. A idéia excelente foi trabalhosa e quem aprendeu a fazer mosaicos sabe disso. E eu sei.
COMO CHEGAR
SAINDO DE NICE no ÔNIBUS 200
O ônibus 200 que parte de Nice da Praça Albert 1er/Verdun em direção a Canne, para em um ponto quase em frente à estação de trem BIOT. Observe, de acordo com os traçados, que você terá que andar um pouquinho para trás na Route de Nice (a avenida onde fica esta estação de trem), para acessar a Route de Biot onde embarcará em outro ônibus – o de número 10 – Valbonne Village “par” Biot. Os trajetos estão marcados em ambos os mapas.
RATIFICANDO A ROTA
O trajeto do ônibus é até Canne, mas você terá que saltar em frente à Gare de Biot. As bolinhas azuis no mapa abaixo significam caminhada. Você saltará na Estação Biot, na Route Nice, mesmo que vá de ônibus. Saltou, volte na direção da rotatória que se vê no mapa abaixo e entre na Route de Biot. Siga em frente até encontrar um ponto de ônibus localizado em frente a um parque chamado Antibes Land. Neste ponto para o ônibus nº 10 – Valbonne Village “par” Biotque o levará até Biot.
Caso queira ver o mapa um pouco maior, clique duas vezes na imagem.
CASO VOCÊ VÁ DE TREM
Caso opte pela via férrea, salte na Gare de Biot e faça a mesma coisa: volte até encontrar a rotatória e entre na Route Biot até encontrar o ponto do ônibus. A caminhada será de aproximadamente 200 metros. Outra dica: a parada fica em frente a uma montanha russa de um parque de diversões chamado Antibesland. Atente para o seguinte: o ponto é discreto; não há cobertura e muito menos bancos.
A ESPERA FOI DIFÍCIL
Esperamos pelo ônibus nº 10 mais ou menos meia hora. Reclamei com meus botões até dizer chega e já estava pensando em ir andando até Biot – achando que era “logo ali”, imagine! – quando o ônibus apareceu. Sorte minha, porque eu teria feito a maior besteira se tivesse seguido meu instinto porque Biot fica distante e no alto de uma montanha. Algumas informações a respeito deste lugar clique aqui.
ONDE COMER EM BIOT
Dois tipos incrementados de preparo de café estavam no cardápio. Pedimos um de cada para que pudéssemos provar ambos, mas não me recordo do qual gostei mais. Estes cafés incrementados encerraram nosso almoço em Biot. Mais informações, incluindo contato e menu, clique aqui.
O QUE COMPRAR EM BIOT? DIFÍCIL DECISÃO.
De um lado e de outro da rua principal há ofertas de artigos provençais tais como toalhas de lavabo, saboneteiras, óleos essenciais, sabonetes de variadas cores e aromas… O comércio atrai até para quem já passou por outras localidades do Sul da França e encheu a mala com panos de prato, bouquets e perfumes de lavanda e o delicioso doce “Calisson”- um doce de sabor suave feito na base de amêndoas, mel, laranja e melão dentre outros segredos. Daí você pode perguntar: – Mas essa mistura combina? – Combina!… E cooomo combina!
Mas, voltemos aos artesanatos.
POLO DE FINOS ARTESANATOS
A cidade se destaca pelas dezenas de oficinas de artesãos que trabalham artisticamente o metal, a madeira, o vidro (principalmente), e criação de jóias. Tivemos sorte em encontrar um atelier aberto em que dois senhores trabalhavam em suas pastas de vidro. Moldar o vidro é um trabalho que me fascina, porque é preciso muita paciência, técnica, criatividade, cuidado e, acima de tudo, precisão para soprá-lo e moldá-lo ao mesmo tempo.Ah! E pulmões sadios, claro.
LA MAISON DE LUCILE
Para quem gosta destes tipos de lojas La Maison de Lucile é um festival de novidades. Juro que eu passaria o tempo que fosse necessário para bisbilhotar prateleira por prateleira desta loja sensacional. Lá tem “de um tudo”, como diziam no passado.
BIOT, CIDADE ONDE SE RESPIRA ARTE
Conforme disse acima, por onde quer que se vá encontraremos arte, inclusive na própria rua. Não me refiro apenas à monumentos públicos, mas também à arquitetura e aos objetos expostos nas calçadas a fim de atrair o consumidor. Telas pintadas a óleo, vidros e a própria planta baixa da cidade elaborada em ladrilhos e mosaico (foto destacada) são exemplos.
Outro caso é a escultura do artista holandes Kees Verkade, que fez sucesso em Mônaco e na França.
L’ENVOL
Abstraiu-me de tal forma que perdi noção de tempo e lugar. Fiquei parada diante da escultura, hipnotizada pelo casal de bailarinos. Divaguei a ponto de ficar momentaneamente surda, focada apenas naquela imagem que parecia ter vida e a qualquer momento fosse se movimentar. Como não saísse do êxtase, meu amigo me chamou e trouxe-me novamente para a realidade.
Acordei sob protestos. Não tivesse ele me chamado, teria ficado mais tempo admirando cada detalhe da escultura e continuado a me deixar levar por aquele magnetismo. Arte me toca a alma e vez ou outra me surpreendo ao me sentir integrada a uma tela ou escultura. É como se fizesse parte daquele contexto. Sinto-me leve quando me emociono com a arte. Em Biot, também dancei naquela escultura de Verkade.
Logo que vi a escultura lembrei-me de Christina Motta – uma brasileira, autora de obras igualmente magníficas. Quem já passou pela cidade de Búzios, onde a artista reside, sabe do que estou falando.
Suas esculturas também são leves, em tamanho natural, e tal qual Kees Verkade retratam cenas do cotidiano, o que torna seus trabalhos mais reais. Na Praça dos Ossos há um conjunto de escultura de duas crianças e um cachorro. Em uma foto, ninguém diz que o cachorro não é real. Clique aqui e confira.
Interior da Igreja de Biot – clique aqui (vídeo de 2.49 m, bem ruizinho por sinal). Saiba mais a respeito da Igreja de Santa Maria Madalena clicando aqui.
Aquela oficina que visitei no subsolo Trata-se da oficina de M. Didier Sabra, mestre renomado na arte de moldar o vidro. Para vê-lo criar suas obras basta clicar aqui. Tive a sorte de vê-lo trabalhar e fiz este rápido vídeo: clique aqui.
NICE
De volta ao hotel em Nice dei uma chegada até a janela para fiscalizar o andamento dos preparativos para o Festival de Jazz na Praça Alberto I e cliquei mais estas fotos da janela de meu quarto.
O mundo é um livro e quem não viaja lê apenas a primeira página.
(Santo Agostinho)
SAINT RAPHAEL, na Côte d’Azur, não é um balneário badalado como Cannes, Nice, Saint Tropez, Antibes ou Saint-Jean-de-Cap-Ferrat e, pelo que me consta, nunca foi lugar que tenha virado moda por conta de algum famoso que tenha passado por lá. E por estar assim quietinho, quando se fala em seu nome quase ninguém sabe aonde fica. Por incrível que pareça, até amigos que já estão cansados de viajar mundo afora, nunca ouviram falar em Saint Raphael, e cá prá nós não sabem o que estão perdendo!
IMAGEM DESTACADA – Flores plantadas nos canteiros da Avenida
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